Artista baiano que atua desde 1982, dedicando-se à pintura, sobretudo. Realiza também instalações. Seu trabalho é figurativo e simbólico, valoriza a figura humana, além de apresentar desenho e colorido delicados.
Arquivo de imagens digitais de Valdiney Sousa Suzart.
Depoimentos:
SUZART, Valdiney Sousa. Depoimento concedido a Suzane Pinho Pêpe. Muritiba, 12 fev. 2014.
Eletrônicas seguidas dos links:
ÁGATHA Fidelis. Valdney Suzart reproduz mistério e absurdo. Postado em 17 ago. 2012. Disponível em: http://agatafidelis.com/valdney-suzart-reproduz-misterio-e-absurdo-atraves-da-sua-arte/ Acesso em: 9 fev. 2014.
ARTE. Suzart. Disponível em: http://artsuzart.blogspot.com.br/ Acesso em: 9 fev. 2014.
SUZART - Poética da Periferia Disponível em: http://suzartpoeticadaperiferia.blogspot.com.br/ Acesso em: 9 fev. 2014.
AN EXHIBIT by Brazilian artist Suzart. JULY 11 - 29, 2005 Florida International University, Graham Center Art Gallery, University Park Campus Disponível em: http://www2.fiu.edu/~interad/Suzart.htm Acesso em 14 fev. 2014.
Bibliografia sobre Valdiney Suzart:
Livros e catálogos:
SONHOS e Recôncavo. Pinturas de Suzart. Catálogo de exposição. Caixa Cultural. São Paulo, de 08/12/2012 a 24/02/2013. Projeto Mundo Arte Eventos, Patrocínio Caixa Econômica Federal, 2012.
(Feira de Santana, Bahia, Brasil, 10 de janeiro de 1967)
Autodidata
1982 – Atualmente.
Pintura.
Escultura e instalação.
Vadiney Sousa Suzart nasceu em Feira de Santana no dia 10 de janeiro de 1967, mas foi criado nas cidades de Cachoeira, São Félix e Muritiba. Começou a pintar capas de disco de Rock ainda na sua adolescência, fazendo cópias, mas logo percebeu que poderia criar as suas próprias composições.
Curioso e interessado pelo mundo da cor e da luz, a pintura passou a ser seu foco no início dos anos 1980. Não teve formação acadêmica, como outros jovens do interior da Bahia, cuja formação está muito ligada às vivências das manifestações culturais locais. Segundo Suzart:
Lembro que ficava seguindo os turistas desenhando pela cidade de Cachoeira [...] E, no início dos anos 80, eu não me lembro de referências de alguém, em Cachoeira, que fizesse Escola de Belas Artes. Eu sou de uma família de tradição de policiais [...]. Os únicos livros que tinham em minha casa eram um código penal e um dicionário. (SUZART, 2014).
Realidade bem diferente daquela que construiu ao longo dos anos, o que foi possível devido à sua família ter sido extremamente receptiva à arte ao perceber a entrega de Valdiney ao que gosta de fazer. Comentou: “Meu pai me deu cavalete, meu irmão me deu livros de arte. [...] Mesmo sendo uma pessoa do Sertão da Bahia, de Baixa Grande, policial, ele teve a sensibilidade e quando saía o meu nome no jornal, ele se emocionava. Eu tive essa sorte, esse incentivo.” (SUZART, 2014).
Seu ateliê é na sua própria casa em Muritiba, ambiente com muitos livros e discos que apontam seu interesse por artistas do século XX, como Salvador Dalí, Pablo Picasso e Francis Bacon. Foi o acesso a livros que permitiu seu contato com a história da arte ocidental. Como outros jovens baianos, as imagens do surrealismo os impressionou, mas não deixaram de encontrar as suas próprias soluções pictóricas. No caso de Suzart, dialoga com a abstração através de um espaço, que torna infinito, em muitas de suas telas.
Foi também foi levado a experiências hiperrealistas, utilizando-se de modelo vivo, alguns diretamente ligados à sua vida pessoal. Pinta-os detalhadamente e faz questão de respeitar as marcas do tempo. (SUZART, 2014). Em algumas pinturas faz tatuagens na figura humana, cujo corpo, rosto ou cabeça é bordado com refinados desenhos, constituindo ponto alto em trabalhos recentes. Estabelece assim um discurso intertextual, cujo tema é a body art contemporânea e escarificações usadas por ancestrais africanos, sendo o corpo negro do Recôncavo o lugar para essas marcas.
Em seu processo de criação, anota ideias que vão chegando. Mesmo que já tenha imaginado como vai finalizar um trabalho, pode dar outro rumo, durante a sua realização. Quando surgem ideias, essas são imediatamente registradas através de anotações. Prepara as suas próprias telas, seu principal suporte, e faz experiências com carvão, pastel tinta acrílica e tinta a óleo, podendo em um mesmo suporte pintar áreas com mais de um desses materiais. Alia a poesia à técnica de pintar. Essa poesia, que emerge da sua pintura, segundo ele, está no cinema e na literatura, que também são referências para a constituição de seu universo imagético.
1994 – São Felix, BA. Individual, no Centro Cultural Dannemann.
1997 – Feira de Santana, BA. Individual, no Museu de Arte Contemporânea (MAC).
2000 – Cruz das Almas, BA. Individual, na Casa da Cultura Galeno D` Avelírio.
2000 – Cachoeira, BA. Individual, na Fundação Museu Hansen Bahia.
2000 – Salvador, BA. Individual, no Espaço Calasans Neto, Teatro Jorge Amado.
2001 – Berlin, Alemanha. Individual, no Instituto Cultural Brasileiro na Alemanha (ICBA).
2001 – Cachoeira, BA. Individual, no Pouso da Palavra.
2005 – Miami, USA, no Grahan Center Art University.
2012 – São Paulo, SP – Individual, na Caixa Cultural Salvador.
1984, 1987 e 1989 – Cachoeira, BA. Coletiva, no Museu SPHAN Pró-Memória.
1989 – Salvador, BA. Coletiva, na Panorama Galeria de Arte.
1991 – São Félix, BA. I Bienal do Recôncavo, no Centro Cultural Dannemann.
1993 – São Félix, BA. II Bienal do Recôncavo, no Centro Cultural Dannemann.
1998 e 1999 – Cachoeira, BA. Coletiva, na Galeria do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia – IPAC.
1998 – São Félix, BA. IV Bienal do Recôncavo, no Centro Cultural Dannemann.
1999 – Feira de Santana, BA. Salão Regional de Artes Plásticas na Bahia.
1999 – Salvador, BA – Coletiva, na Associação Cultural Brasil Estados Unidos – ACBEU.
2000 – São Félix, BA. V Bienal do Recôncavo, no Centro Cultural Dannemann.
2002 – São Félix, BA. VI Bienal do Recôncavo, no Centro Cultural Dannemann.
2003 – Berlim, Alemanha. Coletiva, no Goethe Institut.
2003 – Berlim, Alemanha. Workshop INTRAFRIKA+.
2004 – Ghana e Senegal. África, Coletiva.
2005 – Camarões, África. Coletiva.
2006 – Salvador, BA. Coletiva, no Centro Cultural dos Correios.
2008 – Cachoeira, BA. Coletiva, no Café e Arte.
2008 – Cachoeira, BA. Coletiva, na Kfua Galeria.
2010 – Salvador, BA. Coletiva, no Pouso da Palavra.
2011 – Salvador, BA. Coletiva, no Sobrado Arte Design.
2012 – Salvador, BA. Coletiva, no Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM-SP, evento paralelo à exposição póstuma de Ernesto de Fiori.
1998 – Prêmio Destaque Especial do Júri, na IV Bienal do Recôncavo, no Centro Cultural. Dannemann, em São Félix, BA.
1999 – Menção Honrosa, no Salão Regional de Artes Plásticas na Bahia, em Feira de Santana, BA.
2000 – Grande Prêmio Viagem à Europa, na V Bienal do Recôncavo, em São Félix, BA.
Arquivo de imagens digitais de Valdiney Sousa Suzart.
Depoimentos:
SUZART, Valdiney Sousa. Depoimento concedido a Suzane Pinho Pêpe. Muritiba, 12 fev. 2014.
Eletrônicas seguidas dos links:
ÁGATHA Fidelis. Valdney Suzart reproduz mistério e absurdo. Postado em 17 ago. 2012. Disponível em: http://agatafidelis.com/valdney-suzart-reproduz-misterio-e-absurdo-atraves-da-sua-arte/ Acesso em: 9 fev. 2014.
ARTE. Suzart. Disponível em: http://artsuzart.blogspot.com.br/ Acesso em: 9 fev. 2014.
SUZART - Poética da Periferia Disponível em: http://suzartpoeticadaperiferia.blogspot.com.br/ Acesso em: 9 fev. 2014.
AN EXHIBIT by Brazilian artist Suzart. JULY 11 - 29, 2005 Florida International University, Graham Center Art Gallery, University Park Campus Disponível em: http://www2.fiu.edu/~interad/Suzart.htm Acesso em 14 fev. 2014.
Bibliografia sobre Valdiney Suzart:
Livros e catálogos:
SONHOS e Recôncavo. Pinturas de Suzart. Catálogo de exposição. Caixa Cultural. São Paulo, de 08/12/2012 a 24/02/2013. Projeto Mundo Arte Eventos, Patrocínio Caixa Econômica Federal, 2012.
Autores(as) do verbete:
Data de inclusão:
25/03/2014
D536
Dicionário Manuel Querino de arte na Bahia / Org. Luiz Alberto Ribeiro Freire, Maria Hermínia Oliveira Hernandez. – Salvador: EBA-UFBA, CAHL-UFRB, 2014.
Acesso através de http: www.dicionario.belasartes.ufba.br
ISBN 978-85-8292-018-3
1. Artes – dicionário. 2. Manuel Querino. I. Freire, Luiz Alberto Ribeiro. II. Hernandez, Maria Hermínia Olivera. III. Universidade Federal da Bahia. III. Título
CDU 7.046.3(038)