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Hansen Bahia (Karl Heinz Hansen)
1Hansen Bahia Foto Acervo FHB repr Jomar Lima

(Hamburgo, Alemanha, 19 de abril de 1915 – São Félix, Bahia, Brasil, 14 de junho de 1978) Formação: (É necessário que venha a ser estudada, inclusive por pesquisadores que dominem a língua alemã.) Período de atividade: Início dos Anos 1940 – 1976 Principais especialidades: Gravura e ilustração. Outras atividades: Escritor, cineasta e professor de gravura. Assinatura:[...]

HANSEN BAHIA - Bombardeio.
Xilogravura. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - Bombardeio.
Xilogravura. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - A insanidade (Tríptico da Mãe do livro Drama do Calvário)
Xilogravura. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - A dor (Tríptico da Mãe do livro Drama do Calvário)
Xilogravura. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - A Fome (Tríptico da Mãe do livro Drama do Calvário)
Xilogravura. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - Flor de São Miguel.
Xilogravura..Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - Navio Negreiro.
Xilogravura. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - Cangaceiro.
Xilogravura. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - Candomblé.
Xilogravura. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - Via crucis de Tittmoning - XII Passo.
Xilogravura. 58 x 68 cm. 1960. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - Cavaleiro do Apocalipse.
Xilogravura. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA
Matriz de xilogravura pintada. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - Bombardeio.
Xilogravura. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - Bombardeio.
Xilogravura. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - A insanidade (Tríptico da Mãe do livro Drama do Calvário)
Xilogravura. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - A dor (Tríptico da Mãe do livro Drama do Calvário)
Xilogravura. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - A Fome (Tríptico da Mãe do livro Drama do Calvário)
Xilogravura. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - Flor de São Miguel.
Xilogravura..Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - Navio Negreiro.
Xilogravura. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - Cangaceiro.
Xilogravura. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - Candomblé.
Xilogravura. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - Via crucis de Tittmoning - XII Passo.
Xilogravura. 58 x 68 cm. 1960. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA - Cavaleiro do Apocalipse.
Xilogravura. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
HANSEN BAHIA
Matriz de xilogravura pintada. Acervo FHB. (Foto: Jomar Lima)
Referências
Bibliográficas:

CALAZANS NETO, Hansen e a gravura na Bahia: xilogravura. In: LEITE, José Roberto Teixeira. A gravura contemporânea Artes Gráficas Gomes de Souza. Rio de Janeiro: Artes Gráficas Gomes de Souza,1965. p. 43-44.

HANSEN BAHIA. Jornal da Bahia. 7 e 8 mai. 1972.

MATOS, Matilde A. de. A gravura aqui e lá fora. In: BAHIA. Negro por 10 gravadores da Bahia. Salvador: EGBA, 1988.

MATOS, Matilde. Das possibilidades da gravura. Jornal da Bahia. Página Quente, p. ?

SANTOS, Lêda Deborah Guerra. A Curadoria. In: CAIXA CULTURAL. Exposição Itinerante. Hansen Bahia. Restauração do Acervo. 73 obras. Caixa Cultural, 2009. p. 7.

______. Trajetória. In: CAIXA CULTURAL. Exposição Itinerante. Hansen Bahia. Restauração do Acervo. 73 obras. Caixa Cultural, 2009. p. 30-34.

SCALDAFERRI, Sante et al. Os primórdios da arte moderna na Bahia: depoimentos, textos e cntextualizaçoes em torno de José Tertuliano Guimarães e outros artistas. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado; Fceba – Museu de Arte da Bahia, 1997. (Coleção Casa das Palavras. Série Memória)

SYBINE, Evandro. Karl Heinz Hansen – Hansen Bahia. Trabalho apresentado no 19º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas “Entre Territórios” – 20 a 25/09/2010 – Cachoeira – Bahia – Brasil, p. 315-324.

Arquivísticas:

ÁLBUM. Fundação Hansen Bahia. Ilse e Hansen-Bahia. Novos Trabalhos. 1973.

SANT’ANNA, Fernando. [Carta] 29 mai. 1986 ao Ministro da Cultura Celso Furtado. Brasília

Eletrônicas seguidas dos links:

VERBETE. BAHIA, Hansen. Atualizado em 13 jan. 2012. Disponível em: http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=2000&cd_idioma=28555 Acesso em: 10 abr. 2014.

Bibliografia sobre Karl Hansen

Livros e catálogos:

BOCHICCHIO, Regina. Hansen Bahia: mestre gravurista. Salvador: Assembleia Legislativa, 2012.

HANSEN BAHIA. A Ópera dos Três Vinténs. Museu de Arte Moderna da Bahia. Catálogo. De 12 de maio a 18 de junho. MAM. Salvador, 2000.

HANSEN BAHIA. Exposição Itinerante. Restauração do Acervo. 73 obras. Catálogo de Exposição. Caixa Cultural. Salvador, 2009.

SYBINE, Evandro. Karl Heinz Hansen – Hansen Bahia. Trabalho apresentado...

(Hamburgo, Alemanha, 19 de abril de 1915 – São Félix, Bahia, Brasil, 14 de junho de 1978)

Formação:

(É necessário que venha a ser estudada, inclusive por pesquisadores que dominem a língua alemã.)

Período de atividade:

Início dos Anos 1940 – 1976

Principais especialidades:

Gravura e ilustração.

Outras atividades:

Escritor, cineasta e professor de gravura.

Assinatura:

Sobre Capa do Livro de gravura Flor de são Miguel

Sobre Capa do Livro de gravura Flor de São Miguel (1957)

Dados biográficos:

Karl Heinz Hansen nasceu em Hamburgo, na Alemanha, em 19 de abril de 1915, serviu à Marinha em meados dos anos 1930, em seguida, foi soldado até o término da II Guerra. Pintava nos momentos de folga e acabada a guerra, retratou a sua cidade destruída. (HANSEN BAHIA, 2000). A partir de 1946, começou a fazer ilustrações e xilogravuras em Estocolmo (Suécia) e, na Alemanha, deu seguimento ao trabalho artístico, construído sobre sólida base no desenho figurativo. Foi casado com Trude, com quem teve os filhos Klaus, Peter e Kersten. (HANSEN BAHIA, 2009)

Entre 1950, Hansen foi para São Paulo, com a sua segunda esposa Waltraud, a sua filha Immetraut e o seu filho Victorio Hansen. Aí trabalhou na Editora Melhoramentos; ministrando cursos de gravura nos finais de semana. No período que morou em São Paulo, fez muitas exposições. A primeira aconteceu no Museu de Arte de São Paulo, quando expôs seus trabalhos bem marcados pelo expressionismo.

Em 1955, Hansen mudou-se para Salvador, da Bahia, onde o movimento modernista efervescia. Estabeleceu amizade com Carybé, Jorge Amado, José Pedreira e Carlos Eduardo da Rocha. São desse período, seus dois principais livros de gravura A Flor de São Miguel (1957) em coautoria com Jorge Amado e Vinícius de Moraes; e Navio Negreiro, ilustrando o poema de Castro Alves prefaciado por Edison Carneiro.

Seguiu para Tittmoning (Baviera), onde montou seu ateliê em um castelo do século XV. Em 1958, Hansen uniu-se à Ilse Stromeier (1939-1978), artista plástica, que estudara restauração de imagens. Foram para Addis Abeba, na Etiópia, onde Karl fundou o Curso de Artes Gráficas e Xilogravura.  (SANTOS, 2009, p. 30-34)

Entre 1961 e 1962, quando estava na Alemanha, acrescentou o epíteto Bahia ao seu nome (Álbum. Fundação Hansen Bahia. Ilse e Hansen-Bahia. Novos Trabalhos. 1973) Posteriormente, ao passar férias em Salvador, comprou uma casa no bairro de Itapoã e decidiu voltar para lá, rompendo seu contrato na Etiópia. Chegou em 1966, ano da I Bienal Nacional de Artes Plásticas. A gravura tinha status mais elevado do que antes, com a atuação de Juarez Paraíso, Emanuel Araújo, Edison da Luz, Sônia Castro, Calasans Neto, entre outros. Integrado ao contexto artístico local, Hansen Bahia  passou a ensinar na EBA, junto com Mário Cravo Junior. Eles conseguiram dinamizar o curso de gravura, fundado em 1943. (SCALDAFERRI, 1997, p.85-86). Também foi professor de curso livre de gravura no Instituto Cultural Brasil-Alemanha (ICBA) (Salvador). (SANTOS, 2009, p. 30)

No Brasil, a literatura de cordel lhe colocou em contato com a espontaneidade. Essa literatura poética, irônica ou caricatural influenciou o olhar do gravador experiente, que soube agregar valores a seu trabalho.

A obra de Hansen precisa ser vista sob olhares que contemplem o estudo de fontes literárias, a fim de ganhar o merecido significado. O artista ilustrou temas míticos, religiosos e literários: a Ópera dos Três Tostões (da autoria de Bertold Brecht); François Villon (poeta francês do século XV); Ulisses (personagem de Homero); Noé, Dois Mil Anos de Amor; Os Nibelungen (personagens mitológicos de sagas nórdicas); As Rainhas de Sabá (tema de interesse para a família real etíope que reivindicou descender de uma rainha de Sabá e do Rei Salomão); o Drama do Calvário, as 14 Estações da Via Crucis e os Quatro Cavaleiros do Apocalipse, dramas da cultura judaico-cristã, mas também a Flor de São Miguel (retrato da vida mundana).

Enfim, interessou-se por personagens, aventureiros, vilões e outros “mártires sociais”. Como bom expressionista, introspectou cenas da vida cotidiana baiana, trazendo marinheiros, pescadores, prostitutas, cangaceiros e o povo de santo para as suas gravuras.

Sofreu a influência de Jorge Amado em seu entusiasmo pela Bahia; compartilhando com este a autoria do álbum Via Crucis, de 1967, dedicado à Mãe Senhora, ialorixá do Ilê Axé Opô Afonjá. No ano seguinte, foi a vez do álbum Portas e Janelas, prefaciado por Luiz Viana Filho, dedicado a Jorge Amado.

Através da xilogravura, Karl Hansen encontrou a força de sua expressão plástica. Desenvolveu a técnica em sua plenitude, colocando-a em função da expressão. Explorou as linhas fortes e grossas, nas gravuras dos anos 1950, mas também a delicadeza dos traços, o que contrasta com as filigranas que desenvolveu nos anos 1960, sobre as placas de madeira. Trabalhou pequenas e grandes superfícies, desenvolveu séries, pintou matrizes e fez de seu ateliê espaço agradável, como mostram diversas fotografias.

A pintura de matrizes é um recurso engenhoso, usado pelos gravadores que se firmou na Bahia, quando a gravura não alcançava a valorização da pintura. É o trabalho de pintura sobre a matriz depois de limpa, que torna o múltiplo único. (MATOS, 1988). Hansen tirou proveito das suas matrizes pintando-as com belos jogos de cores que se alternam com as superfícies em branco e preto.

O gravador Calazans Neto (1965, p.44) chamou atenção para aspectos técnicos da obra de Hansen:

[...] A segurança do corte, o alongamento das figuras, microcefálicas, delicadamente pendidas, o aproveitamento gráfico dos espaços brancos de luminosidade, o sentido da organização, a impressão de movimento, a sensibilidade da linha, tudo na gravura de Hansen demonstra o artesão consciente e o artista sensível. que ele evidentemente é.

Segundo Evandro Sybine (2010, p. 320):

[...] Além de inovar no formato, Hansen surpreendeu também ao mesclar matérias-primas na matriz, como linóleo, cacos de vidro, fibras de coqueiro e retalhos de renda. A investigação sobre as possibilidades da gravura contemporânea, sua fusão com novos meios e a superação dos limites da linguagem, mostra a ação deste artista que procurou o “experimental” com materiais estranhos.

A circulação de gravuras a nível internacional foi favorecida com a fundação em 1967, da International Print Society, com sede na Pensilvânia, que, além de promover exposições de gravuras, mantinha clube com trabalhos com preços acessíveis e tinha outras estratégias para atrair colecionadores. Da Bahia, Hansen foi o primeiro a participar desta iniciativa. (MATOS, 1988.)

Ao longo de sua trajetória, expôs sistematicamente no Brasil e na Alemanha, e em outros países. Em 1969, realizou uma exposição retrospectiva de vinte anos da sua trajetória em museus de arte moderna de diversas cidades brasileiras e no Itamaraty (Brasília) (SANTOS, 2009). Na Alemanha, em 1971, fez uma exposição retrospectiva da sua obra e participou da mostra dos 500 anos de nascimento do gravador Albertch Dürer no Museu Germânico em Nuremberg (Alemanha Ocidental). Em 1972, expôs, na exposição na Galeria Cañizares (EBA – UFBA), gravuras que inspiraram seus livros editados em número limitado.   (HANSEN BAHIA, 7-8 mai. 1972.)

Era muito cuidadoso com suas gravuras e seu patrimônio artístico; Organizava álbuns que estão bem conservados, contendo fotografias, rabiscos, pequenas gravuras e recortes de jornal, com comentários em sua língua materna. Esse manancial de documentos faz parte do acervo da Fundação Hansen Bahia, instituída em 1976.

Infelizmente, é recente a preocupação dos acervos baianos de artes plásticas de guardar referências completas de matérias de jornal, o que não foi diferente quando Hansen coletou seus recortes, cabendo aos pesquisadores hoje buscar a fonte dos documentos mais relevantes.  Mas é interessante registrar que seus álbuns foram organizados seguindo a cronologia de sua vida e de sua obra, fazendo deles um misto de álbum e diário. A sua visão estava para além do artista, foi um conservador da sua arte.

Em 1975, o gravador e sua esposa compraram a Fazenda Santa Bárbara, Antiga Chácara Casa Branca, em São Félix, que estava em ruínas e foi reconstruída por empresas alemães e mão de obra da região. (A TARDE, 8 jun. 1986, p.2) Aí estabeleceu seu ateliê decorado de forma parecida ao que teve em Itapoã, em casa que ele próprio construíra.

O casal decidiu doar à cidade de Cachoeira, tombada pelo Iphan em 1971, seu acervo. Ilse constituiu a Fundação Hansen Bahia como sua herdeira universal, tendo Karl Heinz Hansen direito, enquanto vivo, ao total usufruto dos seus bens e caso viessem a falecer juntos, ficaria a FHB como a sua única herdeira, devendo ser administrada com base em seus Estatutos (Testamento assinado: Ilse Hansen nascida Stromeier. Fazenda Santa Bárbara, São Félix, Brasil, 18 de novembro de 1976).

Após o falecimento do gravador germânico-baiano em 1978, a Fundação Hansen Bahia foi logo instituída, com apoio da prefeitura. Foi idealizada com o objetivo de realizar trabalho educacional, cultural e artístico, que envolvesse as comunidades do Recôncavo, em especial, de Cachoeira e São Félix. (SANT’ANNA, Fernando. [Carta] 29 mai. 1986 ao Ministro da Cultura Celso Furtado. Brasília) O projeto de Hansen e Ilse era construir uma escola de 1º Grau, próxima aos moldes idealizados por Anísio Teixeira, que integrasse a comunidade ao trabalho. (A TARDE, 8 jun. 1986, p.2)

Entretanto, a sua vocação tem sido a das instituições voltadas para atuara na cultura/arte. Organiza oficinas, exposições e tem a árdua tarefa de conservada obra do gravador, o que requer projetos, verbas e boa administração. O acervo dessa instituição inclui cerca de 13 000 itens, sendo 4 000 obras em suporte de papel e 260 matrizes de xilogravuras, assim como fotografias, álbuns de recortes de jornal e revista, livros, documentos pessoais e móveis. (HANSEN BAHIA. Catálogo, 2009; SANTOS, 2009, p.7).

A FHB tem estabelecido um diálogo com a comunidade através de projetos que envolvem atividades expositivas e educativas; é parceira formal da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, o que contribui para que professores e estudantes estejam envolvidos em projetos de interesse de ambas as instituições.

Mostras individuais:

1950 – São Paulo, SP. Individual, no MASP.

1952 – Rio de Janeiro, RJ. Individual, no MNBA.

1953 – Rio de Janeiro, RJ. Individual, no MASP.

1955 – São Paulo, SP. Individual, no MASP

1956 – São Paulo, SP. Hansen Bahia, no MASP.

1966 – São Paulo, SP. Individual, no MASP.

1971 – Brasília DF. Hansen Bahia, MAB/FAAP.

1972 – Salvador, BA. Hansen Bahia, na Galeria Cañizares (EBA-UFBA)

Mostras individuais póstumas:

1998 – Salvador, BA. Hansen Bahia. 20 anos depois, na Galeria Solar do Ferrão.

1999 – Salvador, BA. Hansen Bahia, na Galeria do ICBA.

2000 – Salvador, BA. A Ópera dos Três Vinténs, no MAM.

2000 – São Paulo, SP.  Hansen Viver Bahia, na Galeria Solar do Ferrão.

2000 – São Paulo, SP. Hansen Bahia: retrospectiva, no   Conjunto Cultural da Caixa.

2010 –  Salvador, BA. Hansen Bahia. 95 anos, no ICBA.

2010 – São Félix, BA. Hansen Bahia. 95 anos, na Fazenda Santa Bárbara.

2011 – Cachoeira, BA. Sertanejos e Cangaceiros: Xilogravuras e Esboços de Hansen Bahia, no Museu-Galeria Hansen Bahia.

2013 – Cachoeira, BA. Hansen Bahia: mais-que-sagrado, no Museu-Galeria Hansen Bahia.

Participações em Salões, Bienais e coletivas:

1951 – São Paulo, SP. 1ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Trianon.

1952 – São Paulo, SP. 2° Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia.

1953 – São Paulo, SP. 2ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão dos Estados.

1954 – São Paulo, SP. 3º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia.

1955 – São Paulo, SP. 3ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão das Nações.

1955 – São Paulo, SP. 4º Salão Paulista de Arte Moderna, na Galeria Prestes Maia.

1957 – São Paulo, SP. 4ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho.

1957 – São Paulo, SP. Artistas da Bahia, no MASP

1959 – São Paulo, SP. 5ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho.

1961 – São Paulo, SP. 6ª Bienal Internacional de São Paulo, no Pavilhão Ciccilo Matarazzo Sobrinho.

1969 – São Paulo, SP. 1º Panorama de Arte Atual Brasileira, no MASP.

1970 – Buenos Aires (Argentina). 2ª Bienal Internacional de Artes Gráficas.

1970 – São Paulo, SP. – A Gravura Brasileira, no Paço das Artes.

Participações póstumas em Salões, Bienais e coletivas:

1984 – Curitiba, PR. A Xilogravura na História da Arte Brasileira, na Casa Romário Martins.

1984 – Rio de Janeiro, RJ.  A Xilogravura na História da Arte Brasileira, na Funarte, Galeria Milliet.

1985 – Rio de Janeiro, RJ. 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM.

1985 – São Paulo, SP. 18ª Bienal Internacional de São Paulo, na Fundação Bienal.

1992 – Rio de Janeiro, RJ. Gravura de Arte no Brasil. Proposta para um Mapeamento, no CCBB.

1993 – João Pessoa, PB. Xilogravura: do gordel à galeria, na Fundação espaço Cultural da Galeria.

1994 –  São Paulo, SP.  Gravuras, sutilizas e mistério, técnicas de impressão, na Pinacoteca do Estado.

1994 –  São Paulo, SP. Xilogravura: do gordel à galeria, na Companhia do Metropolitano de São Paulo.

1994 –  São Paulo, SP.    Xilogravura: do gordel à galeria, no MASP.

1998 – São Félix, BA. IV Bienal do Recôncavo, no Centro Cultural Dannemann

1999 – Salvador, BA. Lukian: o diálogo das heteras, na Galeria Solar do Ferrão.

2000 – Brasília DF. Investigações. A gravura brasileira, no Itaú Cultural.

2001 – Penápolis, SP. Investigações. A gravura brasileira, no Itaú Cultural.

2003 – São Paulo, SP. Em Aberto, na Gravura Brasileira.

Agradecemos a Fundação Hansen Bahia por ter facilitado o nosso acesso a seus arquivos em 2012, além de ter cedido as imagens para ilustrar este texto.

Referências
Bibliográficas:

CALAZANS NETO, Hansen e a gravura na Bahia: xilogravura. In: LEITE, José Roberto Teixeira. A gravura contemporânea Artes Gráficas Gomes de Souza. Rio de Janeiro: Artes Gráficas Gomes de Souza,1965. p. 43-44.

HANSEN BAHIA. Jornal da Bahia. 7 e 8 mai. 1972.

MATOS, Matilde A. de. A gravura aqui e lá fora. In: BAHIA. Negro por 10 gravadores da Bahia. Salvador: EGBA, 1988.

MATOS, Matilde. Das possibilidades da gravura. Jornal da Bahia. Página Quente, p. ?

SANTOS, Lêda Deborah Guerra. A Curadoria. In: CAIXA CULTURAL. Exposição Itinerante. Hansen Bahia. Restauração do Acervo. 73 obras. Caixa Cultural, 2009. p. 7.

______. Trajetória. In: CAIXA CULTURAL. Exposição Itinerante. Hansen Bahia. Restauração do Acervo. 73 obras. Caixa Cultural, 2009. p. 30-34.

SCALDAFERRI, Sante et al. Os primórdios da arte moderna na Bahia: depoimentos, textos e cntextualizaçoes em torno de José Tertuliano Guimarães e outros artistas. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado; Fceba – Museu de Arte da Bahia, 1997. (Coleção Casa das Palavras. Série Memória)

SYBINE, Evandro. Karl Heinz Hansen – Hansen Bahia. Trabalho apresentado no 19º Encontro da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas “Entre Territórios” – 20 a 25/09/2010 – Cachoeira – Bahia – Brasil, p. 315-324.

Arquivísticas:

ÁLBUM. Fundação Hansen Bahia. Ilse e Hansen-Bahia. Novos Trabalhos. 1973.

SANT’ANNA, Fernando. [Carta] 29 mai. 1986 ao Ministro da Cultura Celso Furtado. Brasília

Eletrônicas seguidas dos links:

VERBETE. BAHIA, Hansen. Atualizado em 13 jan. 2012. Disponível em: http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=2000&cd_idioma=28555 Acesso em: 10 abr. 2014.

Bibliografia sobre Karl Hansen

Livros e catálogos:

BOCHICCHIO, Regina. Hansen Bahia: mestre gravurista. Salvador: Assembleia Legislativa, 2012.

HANSEN BAHIA. A Ópera dos Três Vinténs. Museu de Arte Moderna da Bahia. Catálogo. De 12 de maio a 18 de junho. MAM. Salvador, 2000.

HANSEN BAHIA. Exposição Itinerante. Restauração do Acervo. 73 obras. Catálogo de Exposição. Caixa Cultural. Salvador, 2009.

SYBINE, Evandro. Karl Heinz Hansen – Hansen Bahia. Trabalho apresentado...
Autoria

Autores(as) do verbete:

Suzane Pinho Pêpe

Data de inclusão:

25/04/2014

Datas de revisão / atualização:

29/04/2019;

D536

Dicionário Manuel Querino de arte na Bahia / Org. Luiz Alberto Ribeiro Freire, Maria Hermínia Oliveira Hernandez. – Salvador: EBA-UFBA, CAHL-UFRB, 2014.

Acesso através de http: www.dicionario.belasartes.ufba.br
ISBN 978-85-8292-018-3

1. Artes – dicionário. 2. Manuel Querino. I. Freire, Luiz Alberto Ribeiro. II. Hernandez, Maria Hermínia Olivera. III. Universidade Federal da Bahia. III. Título

CDU 7.046.3(038)

 

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