Melchiades José Garcia Pintor e dourador – Atuante na cidade de Salvador na segunda metade do século XIX Período de atividade: 1861; 1880; 1881. São escassos os dados biográficos do pintor e dourador Melchiades José Garcia. Manoel Querino (1911, p.93) informa que o artista nasceu em 1835 e, ainda continuava[...]
ALVES, Marieta. Dicionário de artistas e artífices na Bahia. Salvador: Ufba, 1976.
FREIRE, Luiz Alberto Ribeiro. A talha neoclássica na Bahia. Rio de Janeiro: Versal, 2006.
LEAL, Maria das Graças de Andrade. A arte de ter um ofício. Liceu de Artes e Ofícios da Bahia (1872-1972). Dissertação (Mestrado – História). Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 1995.
NEVES, Belinda Maria de Almeida. De templo jesuítico a Sé Catedral: transformações ornamentais e iconográficas da igreja do Colégio após a expulsão dos jesuítas. Tese (Doutorado – Artes Visuais) – Universidade Federal da Bahia, Escola de Belas Artes, 2020.
QUERINO, Manoel Raymundo. Artistas Bahianos (indicações biográficas). Bahia: Officinas da Empreza “A Bahia”, 1911. 257p. Il.
Papeis da irmandade de Nossa Senhora da Conceição Protetora dos Artistas. Freguesia de São Salvador da Sé, caixa 1. Acervo do Arquivo Permanente da Curia Metropolitana de Salvador. Laboratório Eugênio Veiga. UCSAL.
Livro de óbitos da Freguesia de Sant’Anna 1899-1900 – 20.11/11 – No 393, fl. 83. Arquivo Público Municipal de Salvador.
AOTSF. Orçamento de Melchiades José Garcia à Ordem Terceira de São Francisco para as obras no altar-mor. (FREIRE)
AOTSD. Livro de Atas, 04/05/1869 – 01/08/1882, p.154. (FREIRE)
AISSMP. Livro de Termos... da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Matriz do Pilar, 03/10/1798 – 22/07/1906, f. 142. (FREIRE)
Melchiades José Garcia
Pintor e dourador – Atuante na cidade de Salvador na segunda metade do século XIX
São escassos os dados biográficos do pintor e dourador Melchiades José Garcia. Manoel Querino (1911, p.93) informa que o artista nasceu em 1835 e, ainda continuava no exercício da profissão no início do século XX (ocasião da elaboração da obra Artistas Bahianos).
Artista conhecido e atuante na segunda metade do século XIX na cidade de Salvador apresentou orçamentos e realizou vários trabalhos relacionados à pintura e douramento de altares dos templos religiosos.
Conforme Luiz Alberto Ribeiro Freire (2006, pp.529-530), o artista apresentou proposta para o douramento da capela-mor da igreja da Ordem Terceira de são Domingos de Gusmão em 27 de junho de 1880. Apresentou orçamento para obras variadas de pintura à Ordem Terceira de são Francisco e, igualmente, proposta à irmandade do Santíssimo Sacramento e Nossa Senhora do Pilar em 3 de outubro de 1798.
As informações de Manoel Querino (1911) e de Luiz Freire (2006) indicam a realização de diversos trabalhos: no mosteiro de São Bento a realização de pintura e douramento nos altares do senhor dos Passos, S. Luzia e S. Caetano; na igreja dos Mares a restauração da pintura e douramento; na igreja de S. Pedro dos Clérigos a realização da pintura decorativa e douramento da igreja; na igreja de Nossa Senhora do Rosário de João Pereira e, em outros espaços como o convento de S. Raimundo e a Santa Casa de Misericórdia.
Manoel Querino também informa que coube a Melchiades José Garcia o douramento do altar-mor da Catedral. Neste caso é possível que tenha sido realizado entre 1878 e 1881, período em que foram realizadas significativas obras de restauração nas capelas e na sacristia daquela igreja (NEVES, 2020).
Marieta Alves (1976, p.85) informa que em 1899 Melchiades Garcia estava trabalhando em obras na igreja da Vitória. Naquele ano o referido artista comunicou e assinou como testemunha no assentamento do óbito do pintor Francisco Amâncio de Azevedo, que faleceu de fratura na base do crânio em 24 de agosto de 1899. É possível que os dois artistas trabalhassem juntos nas obras daquela igreja na ocasião.
Entre outras atividades, Melchiades José Garcia esteve entre os dirigentes do Lyceu de Artes e Ofícios da Bahia. Na gestão entre 1879-1880 foi 2º Secretário e, entre 1880-1881, 1º Secretário. (LEAL, 1995, p.310).
ALVES, Marieta. Dicionário de artistas e artífices na Bahia. Salvador: Ufba, 1976.
FREIRE, Luiz Alberto Ribeiro. A talha neoclássica na Bahia. Rio de Janeiro: Versal, 2006.
LEAL, Maria das Graças de Andrade. A arte de ter um ofício. Liceu de Artes e Ofícios da Bahia (1872-1972). Dissertação (Mestrado – História). Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 1995.
NEVES, Belinda Maria de Almeida. De templo jesuítico a Sé Catedral: transformações ornamentais e iconográficas da igreja do Colégio após a expulsão dos jesuítas. Tese (Doutorado – Artes Visuais) – Universidade Federal da Bahia, Escola de Belas Artes, 2020.
QUERINO, Manoel Raymundo. Artistas Bahianos (indicações biográficas). Bahia: Officinas da Empreza “A Bahia”, 1911. 257p. Il.
Papeis da irmandade de Nossa Senhora da Conceição Protetora dos Artistas. Freguesia de São Salvador da Sé, caixa 1. Acervo do Arquivo Permanente da Curia Metropolitana de Salvador. Laboratório Eugênio Veiga. UCSAL.
Livro de óbitos da Freguesia de Sant’Anna 1899-1900 – 20.11/11 – No 393, fl. 83. Arquivo Público Municipal de Salvador.
AOTSF. Orçamento de Melchiades José Garcia à Ordem Terceira de São Francisco para as obras no altar-mor. (FREIRE)
AOTSD. Livro de Atas, 04/05/1869 – 01/08/1882, p.154. (FREIRE)
AISSMP. Livro de Termos... da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Matriz do Pilar, 03/10/1798 – 22/07/1906, f. 142. (FREIRE)
Autores(as) do verbete:
Belinda Maria de Almeida Neves
Data de inclusão:
13/08/2021
Datas de revisão / atualização:
13/08/2021;
D536
Dicionário Manuel Querino de arte na Bahia / Org. Luiz Alberto Ribeiro Freire, Maria Hermínia Oliveira Hernandez. – Salvador: EBA-UFBA, CAHL-UFRB, 2014.
Acesso através de http: www.dicionario.belasartes.ufba.br
ISBN 978-85-8292-018-3
1. Artes – dicionário. 2. Manuel Querino. I. Freire, Luiz Alberto Ribeiro. II. Hernandez, Maria Hermínia Olivera. III. Universidade Federal da Bahia. III. Título
CDU 7.046.3(038)