Emídio Magalhães Lima (Emídio Magalhães. Salvador, Bahia 08 de agosto de 1907 – Salvador, Bahia, 09 maio de 1990) Assinatura: Formação: 1925 - Salvador – BA – Ingressa no Curso de Pintura Escola de Belas Artes da Bahia. 1951.– Rio de Janeiro – RJ – Curso de Aperfeiçoamento de Educação Industrial da Comissão Brasileira- Americana[...]
Arquivo da Universidade da Bahia. Escola de Belas Artes. Salvador: Tipografia Beneditina, 1953. v.1, p.220.
BASTOS, Zélia. In 80 anos de Artes Visuais: Alguns Pioneiros. A TARDE. Salvador, 12 de dezembro de 1992; p.2.
LUZ, Márcia Ferreira. In Um delicado retratista. A TARDE. Salvador, 25 de agosto de 2007. Cad. 2; p.8.
MAGALHÃES, Hebert. In Vida e Obra de Artistas - Emídio Magalhães. A TARDE. Salvador, 17 de maio de 1983. Cad. 2; p.3.
MAGALHÃES, Emídio. In Mestre e Amigo. A TARDE. Salvador, 14 de abril de 1982. Cad. 2; p.1.
PARAISO, Juarez. In. Novo Diretor na EBAUBA. Diário de Notícias. Salvador, 14 de junho de 1967. 2o Caderno, Artes plásticas, p. 2.
Belas Artes: venceu a arte clássica. Correio da Noite. Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1943.
PETIT. In. Galeria. A TARDE. Salv\ador, 03 de julho de 1967.. Artes Plásticas ficam sem Emídio Magalhães. A TARDE. Salvador, 10 de maio de 1990.
Magalhães Lima, Emídio. Arquivo documental do artista sob responsabilidade de Rosana Baltieri, contendo documentos pessoais e diversos de suas atividades profissionais - Certidões; Certificados; Diplomas; Jornais; Catálogos.
Arquivo do Setor de Restauração EBA/UFBA - Imagens de Obras e depoimentos
Arquivo Histórico da Escola de Belas Artes - Envelope 021. Livro de Portarias; p.28.
______________________________________ - Pasta 240. Livro de Ofícios Expedidos: Ofº nº 733 de 06.01.61; Ofº de 30.11.36; Ofº de 26.12.63.
RAMOS, Graça. Depoimento encaminhado via web para Rosana Baltieri. Salvador. 20 de julho de 2007
Ed Carlos Alves de Santana encaminhado via web para Rosana Baltieri. Salvador. 20 de julho de 2007
ARTES VISUAIS - EMÍDIO MAGALHÃES: NÃO EXISTE ARTE NOVA
http://reynivaldobrito.blogspot.com.br/2012/05/emidio-magalhaesnao-existe-arte-nova.html
Livros e catálogos:
EXPOSIÇÂO retrospectiva do pintor Emídio Magalhães. Museu de Arte Sacra. Salvador. Jun/Jul. de 1975. Folder da exposição individual.
EXPOSIÇÂO de Pinturas. Galeria Cañizares. Salvador, 19 de setembro de 1978. Folder da exposição individual.
EXPOSIÇÂO Seis Artistas. Galeria Bomfim. Salvador, s/d. Folder de exposição coletiva.
EXPOSIÇÂO Os Momentos Realistas de Emídio Magalhães. Galeria Cañizares. Salvador, 1985. Folder da exposição individual.
EXPOSIÇÂO 100 Anos de Emídio Magalhães. Galeria Cañizares. Salvador, 08 de agosto de 2007. Folder da exposição individual.
Emídio Magalhães Lima
(Emídio Magalhães. Salvador, Bahia 08 de agosto de 1907 – Salvador, Bahia, 09 maio de 1990)
1925 - Salvador – BA – Ingressa no Curso de Pintura Escola de Belas Artes da Bahia.
1951.– Rio de Janeiro – RJ – Curso de Aperfeiçoamento de Educação Industrial da Comissão Brasileira- Americana de Educação Industrial .
Período de atividade: 1922 – 1990.
Principais especialidades: Pintor, Professor
Outras atividades: Cartógrafo, Desenhista
Emídio Magalhães Lima, filho do sr. Bertholdo da Souza Lima e Dnª Adalgisa Magalhães Lima, nasceu em 05 de agosto de 1907, no bairro de Santo Antonio em Salvador (BA).
Trabalhou na “Imprensa Oficial da Bahia”, entre os anos de 1922 e 1925, quando pediu demissão por haver ingressado no Curso de Pintura da Escola de Belas Artes, nesta época, sediada no Solar Jonathas Abott à rua do Tijolo, área do Pelourinho.
Em 1928, o aluno Emídio aos 23 anos, recebe um convite do seu mestre de pintura, Preciliano Silva, para trabalhar em seu atelier. Lá, Emídio permaneceu durante aproximadamente 12 anos “… aprimorando conhecimentos técnicos, vivendo a atmosfera ímpar de grandes e maiores realizações” (citações de E.M. ao Jornal “A Tarde de 17 de maio de 1983).
As técnicas impressionistas, assimiladas por Presciliano em Paris, seguramente influenciaram a formação artística de Emídio Magalhães como se pode observar através das obras “Retrato de Ismael de Barros”, “Retrato de Devesa”, obra premiada no Salão Paulista de Belas Artes e, “O Bebedor de Pinga”, tela adquirida pela Reitoria da Ufba, em 1961, para a Escola de Belas Artes. Na referida obra, observa-se certa semelhança, de composição, com a obra “Bebedor de Cidra” de Preciliano Silva.
Em 1930, ano que completou o Curso de Pintor na Escola de Belas Artes, Emído Magalhães participou do concurso para professor adjunto de Desenho da Escola Técnica da Bahia, sendo aprovado e tendo exercido a função por dez anos.
A primeira medalha de ouro lhe foi conferida, ainda, durante o concurso da Escola de Belas Artes (BA), que o habilitou a concorrer ao prêmio Caminhoá em1931, no qual conquistou o 1º lugar em Pintura com a obra intitulada “Vaqueiro de Couraça”. Emídio não desfrutou do premio, que garantia uma viajem de estudos no exterior, mas consta em documentos, do arquivo documental do artista, que em 15 de outubro de 1931, recebeu uma importância de setecentos e cinco mil réis (Rs750$000), relativa às despesas com o “concurso de pintura”, e, com a verba do Legado Caminhoá, o aluno laureado, recebeu em 1932 a quantia de 5:250$000.
No final da década de 30 transferiu sua residência para o Rio de Janeiro onde participou de diversas exposições, momento em que conquistou importantes premiações no Salão Nacional de Belas Artes como a medalha de Bronze (1939); Prata e Ouro em 1943 (Correio da Noite. 1943).
Em 1945 atuou no Conselho Nacional do Petróleo desempenhando a função de projetista sendo promovido a cartógrafo cargo do qual pediu demissão em 1947.
Sua carreira artista é marcada por diversos prêmios conquistados como os já citados Medalha de Bronze, Prata e Ouro. Conquistou também no Salão Paulista de Belas Artes em 1950, a Medalha de Prata com a obra “Retrato de Devesa”. A Medalha de Ouro em 1957 no Salão Baiano e, Ouro, mais uma vez em 1963 no Salão Nacional de Belas Artes, sucedendo, dentre os artistas baianos, concorreu com seu mestre Pesciliano Silva.
Em 1953, Emídio ocupava o cargo interino de professor de Desenho Ornamental na Escola Técnica de Belo Horizonte, função que vinha exercendo desde 1947, quando é convidado pelo diretor da Escola de Belas Artes para ministrar, como professor contratado, aulas de pintura no Curso de Pintura da Escola. Ainda neste ano, presta concurso para “Docência Livre” da 1ª Cadeira de Pintura. Sua nomeação ocorreu em agosto de 1954.
Em 1960 concorre ao concurso para Cátedra, obtendo nota 10 de todos examinadores. Foram executadas nesse concurso as telas “Uma Feira” e “Mulher de Pé com Panejamento”.
Em 1963, Eídio recebe ofício emitido pelo vice diretor, João José Rescala, transmitindo o Voto de Louvor por iniciativa da Congregação da EBA, pela Medalha de Ouro conquistada no Salão Nacional de Belas Artes. È também desse ano a portaria da nomeação de Professor Catedrático.
Em 1967, ano do seu casamento, com Zaira Oliveira, foi também marcado por sua nomeação para direção da EBA.
Viúvo, em 1972 Emílio casou-se mais uma vez com sua ex aluna Odette Wehmuth Sampaio, que também foi professora de Desenho Artístico na EBA.
Em 1977, aposentado da EBA, é convidado pela empresa de Correios e Telégrafos para criar a estampa do selo “100 anos Brasil”, para o qual retratou Porto Seguro.
Em 1985, por indicação da Congregação da Escola, recebe o título de Profº Emérito da UFBA, quando a EBA realiza, em sua homenagem, uma exposição de suas obras na Galeria Cañizares.
A carreira do artista pintor (paisagista e retratista) e professor aposentado Emidio Magalhães foi interrompida aos 83 anos. Falecido em 09 maio de 1990, deixou a esposa Odete Sampaio Magalhães, seu único filho, Roberto Magalães e netos. Seu corpo foi velado na EBA, no dia seguinte e o caixão coberto com a bandeira da Escola sob a vigília de colegas professores, alunos e familiares (A TARDE. 1990).
2007 – 100 Anos de Emídio Magalhãs - Galeria Cañizares (EBA/UFBA) Salvador, BA
1939/43 e 63 -Salão Nacional de Belas Artes– Rio de Janeiro (RJ)
1950 – Salão Paulista – São Paulo (SP)
S/d – Salão Fluminense – Niterói (RJ)
S/d – Salão Ala – Salvador (BA)
S/d – Exposição Volante do Museu Nacional de Belas Artes– 100 anos da Pintura Brasileira – Rio de Janeiro (RJ)
S/d – Galeria Leandro Martins – Rio
1973 (coletiva) – Inauguração da Galeria Panorama – Salvador, Ba.
1978 - Emídio Magalhãs – Galeria Cañizares (EBA/UFBA) Salvador, BA
s/d - Emídio Magalhãs – Museu de Arte Sacra (Retrospectiva) Salvador, BA
1979 (coletiva) Galeria Panorama – Salvador, Ba.
1985 - Os Momentos Realistas de Emídio Magalhães - Galeria Cañizares (EBA/UFBA) Salvador, BA
1985 (coletiva) - Maré de Março - Espaço Cultural do Shopping Iguatemi, Salvador, Ba.
S/d – Museu do Unhão – 150 anos de Pintura na Bahia – Salvador (BA)
S/d – Galeria Bonfim – Salvador (BA)
S/d – Associação Comercial – Rio de Janeiro (RJ)
S/d – Associação dos Funcionários Públicos – Salvador (BA)
S/d – Palácio das Artes – Belo Horizonte (MG)
1930- Medalha de Ouro do Curso da Escola de Belas Artes da Bahia (BA)
1931 – Primeiro Prêmio de Pintura do Legado Caminhoá (BA)
1939 – Medalha de Bronze – Salão Nacional de Belas Artes (RJ)
1943 – Medalha de Prata – Salão Nacional de Belas Artes (RJ)
1950 – Medalha de Prata – Salão Paulista (SP)
1957 – Medalha de Ouro no Salão Baiano de Belas Artes (BA) –
1963 – Medalha de Ouro Salão Nacional de Belas Artes (RJ)
1985 – Professor Emérito da Universidade Federal da Bahia
Arquivo da Universidade da Bahia. Escola de Belas Artes. Salvador: Tipografia Beneditina, 1953. v.1, p.220.
BASTOS, Zélia. In 80 anos de Artes Visuais: Alguns Pioneiros. A TARDE. Salvador, 12 de dezembro de 1992; p.2.
LUZ, Márcia Ferreira. In Um delicado retratista. A TARDE. Salvador, 25 de agosto de 2007. Cad. 2; p.8.
MAGALHÃES, Hebert. In Vida e Obra de Artistas - Emídio Magalhães. A TARDE. Salvador, 17 de maio de 1983. Cad. 2; p.3.
MAGALHÃES, Emídio. In Mestre e Amigo. A TARDE. Salvador, 14 de abril de 1982. Cad. 2; p.1.
PARAISO, Juarez. In. Novo Diretor na EBAUBA. Diário de Notícias. Salvador, 14 de junho de 1967. 2o Caderno, Artes plásticas, p. 2.
Belas Artes: venceu a arte clássica. Correio da Noite. Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1943.
PETIT. In. Galeria. A TARDE. Salv\ador, 03 de julho de 1967.. Artes Plásticas ficam sem Emídio Magalhães. A TARDE. Salvador, 10 de maio de 1990.
Magalhães Lima, Emídio. Arquivo documental do artista sob responsabilidade de Rosana Baltieri, contendo documentos pessoais e diversos de suas atividades profissionais - Certidões; Certificados; Diplomas; Jornais; Catálogos.
Arquivo do Setor de Restauração EBA/UFBA - Imagens de Obras e depoimentos
Arquivo Histórico da Escola de Belas Artes - Envelope 021. Livro de Portarias; p.28.
______________________________________ - Pasta 240. Livro de Ofícios Expedidos: Ofº nº 733 de 06.01.61; Ofº de 30.11.36; Ofº de 26.12.63.
RAMOS, Graça. Depoimento encaminhado via web para Rosana Baltieri. Salvador. 20 de julho de 2007
Ed Carlos Alves de Santana encaminhado via web para Rosana Baltieri. Salvador. 20 de julho de 2007
ARTES VISUAIS - EMÍDIO MAGALHÃES: NÃO EXISTE ARTE NOVA
http://reynivaldobrito.blogspot.com.br/2012/05/emidio-magalhaesnao-existe-arte-nova.html
Livros e catálogos:
EXPOSIÇÂO retrospectiva do pintor Emídio Magalhães. Museu de Arte Sacra. Salvador. Jun/Jul. de 1975. Folder da exposição individual.
EXPOSIÇÂO de Pinturas. Galeria Cañizares. Salvador, 19 de setembro de 1978. Folder da exposição individual.
EXPOSIÇÂO Seis Artistas. Galeria Bomfim. Salvador, s/d. Folder de exposição coletiva.
EXPOSIÇÂO Os Momentos Realistas de Emídio Magalhães. Galeria Cañizares. Salvador, 1985. Folder da exposição individual.
EXPOSIÇÂO 100 Anos de Emídio Magalhães. Galeria Cañizares. Salvador, 08 de agosto de 2007. Folder da exposição individual.
Autores(as) do verbete:
Data de inclusão:
30/07/2019
D536
Dicionário Manuel Querino de arte na Bahia / Org. Luiz Alberto Ribeiro Freire, Maria Hermínia Oliveira Hernandez. – Salvador: EBA-UFBA, CAHL-UFRB, 2014.
Acesso através de http: www.dicionario.belasartes.ufba.br
ISBN 978-85-8292-018-3
1. Artes – dicionário. 2. Manuel Querino. I. Freire, Luiz Alberto Ribeiro. II. Hernandez, Maria Hermínia Olivera. III. Universidade Federal da Bahia. III. Título
CDU 7.046.3(038)