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Fory (Carlos Alberto Dias do Nascimento)
Retrato de Fory 2008 300 dpi

(Cachoeira, Bahia, Brasil, 10 de julho de 1959) Fotografia tirada em 2012, no ateliê do artista, na Rua 13 de Maio (Cachoeira – BA). (Foto: S. Pêpe) Formação: Iniciado na escultura no ateliê do escultor Boaventura da Silva Filho (Louco). Período de atividade: Desde meados dos anos 1970. Principais especialidades: Escultura em madeira. Outra atividade:[...]

FORY - Procissão da Irmandade da Boa Morte.
Relevo de madeira. Foto: Gildo Lima, reproduzida por Arianne Santos, em 2009.
FORY - Oxumaré.
Escultura de madeira. Foto: Antônio Queiroz, reproduzida por Arianne Santos, em 2009.
FORY - Rastafári.
Escultura de madeira. Foto: Gildo Lima, publicada pelo Correio da Bahia, 3/4/1986.
FORY - Esculturas de madeira.
Foto: Alzira Costa, reproduzida por Arianne Santos, em 2009.
FORY - Raiz.
Escultura exposta em mostra no Centro de Memória e Documentação - UFRB (Cachoeira - BA), jun. - jul.2013. (Foto: S. Pêpe).
FORY - Oxumaré.
Escultura de madeira. h = 103 cm., exposta em mostra no Centro Cultural Hansen Bahia (Cachoeira - BA), em 2013. (Foto: S. Pêpe).
FORY - Figura feminina (detalhe).
Escultura de madeira. Ateliê do artista (Cachoeira, BA). (Foto: S. Pêpe, 2012).
FORY - Procissão da Irmandade da Boa Morte.
Relevo de madeira. Foto: Gildo Lima, reproduzida por Arianne Santos, em 2009.
FORY - Oxumaré.
Escultura de madeira. Foto: Antônio Queiroz, reproduzida por Arianne Santos, em 2009.
FORY - Rastafári.
Escultura de madeira. Foto: Gildo Lima, publicada pelo Correio da Bahia, 3/4/1986.
FORY - Esculturas de madeira.
Foto: Alzira Costa, reproduzida por Arianne Santos, em 2009.
FORY - Raiz.
Escultura exposta em mostra no Centro de Memória e Documentação - UFRB (Cachoeira - BA), jun. - jul.2013. (Foto: S. Pêpe).
FORY - Oxumaré.
Escultura de madeira. h = 103 cm., exposta em mostra no Centro Cultural Hansen Bahia (Cachoeira - BA), em 2013. (Foto: S. Pêpe).
FORY - Figura feminina (detalhe).
Escultura de madeira. Ateliê do artista (Cachoeira, BA). (Foto: S. Pêpe, 2012).
Referências
Bibliográficas:

A ESCULTURA e a arte de Fory. Correio da Bahia, Salvador, 4 set. 1985, 2º Caderno p. 8.

ESCRITOR lança livro hoje. Tribuna da Bahia, Salvador, 12 ago 1988. Municípios, p. 8.

GOLI, Guerreiro. Terceira Diáspora: o Porto da Bahia. v. 1. Salvador: Corrupio, 2010.

LOPES, Ney. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo: Selo Brasil, 2004. p. 281.

LUZ, Marco Aurélio. Cultura negra e ideologia do recalque.  3. ed. Rio de Janeiro: Edufba, Pallas, 2011.

NAPOLEÃO, Eduardo. Vocabulário Yorùbá. Rio de Janeiro: Pallas, 2011.

SANTOS, Juana  Elbein dos Santos. Os nagô e a morte: Pàde, Àsèsè e o culto Égun na Bahia. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1976.

13 DE MAIO não é festa para negro. Correio da Bahia, Salvador, 12 mai. 1987, p.5.

Arquivísticas:

Documentos pessoais reunidos pelo escultor Fory Nascimento, incluindo fotografias, convites certificados, recortes de jornal e textos.

Depoimentos:

NASCIMENTO, Carlos Alberto Dias do (Fory). Depoimentos concedidos a Suzane Pinho Pêpe. Cachoeira, 22 de abril de 2008, 8 de novembro de 2011 e 16 de março de 2012.

NASCIMENTO, Luiz Cláudio Dias do (Cacau). Depoimentos concedidos a Suzane Pinho Pêpe. Cachoeira, 13 de março de 2012.

PEREIRA, Manoel Passos Rocha (Manuca). Depoimento concedido a Suzane Pinho Pêpe. Salvador, 25 de janeiro de 2012.

Eletrônicas seguidas dos links:

Fory Escultor - Arte em Madeira foryescultor.blogspot.com Disponível em: http://foryescultor.blogspot.com.br/p/fory-escultor.html Acesso em: 7 jul. 2013.

CON/VIDA. Fory. Popular Arts of the Americas. Disponível em: http://www.convida.org/fory.html Acesso em: 22 ago. 2013.

Bibliografia sobre Carlos Alberto Dias do Nascimento (Fory):

Livros e catálogos:

LIMA, Beth; LIMA, Valfrido. Em nome do autor: artistas, artesãos do Brasil. In name on the author: craft artists from Brazil. São Paulo: Proposta Editorial, 2008. 455 p. il. Texto em português com tradução paralela em inglês.

LODY, Raul; SOUZA, Marina de Melo e. Artesanato brasileiro: madeira. São Paulo: Instituto Nacional do Folclore e Funarte, 1988.

LOPES, Nei. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo: Selo Negro, 2004.

Periódicos:

A ESCUTURA e a arte de Fory. Correio da Bahia, Salvador, 4 set. 1985, 2º Caderno p. 8.

ARTISTAS de Cachoeira expõem hoje na Galeria do Ferrão. Correio da Bahia, Salvador, 3 abr. 1986, 2º Caderno. p. 5.

BAHIA discute a tradição em Nova Iorque. Correio da Bahia, Salvador, 4 out. 1986, p. 5.

BIENAL vai mostrar a nossa arte negra. Correio da Bahia, Salvador, 30 set. 1987. Cultura e Sociedade, 2º Caderno, p. 3.

CACHOEIRA. Festa da Boa Morte e a Exposição de Fory. Correio da Bahia, Salvador, 15 ago. 1986. Interior,  p. 10.

CACHOEIRA não valoriza seus artistas populares. A Tarde, Salvador, 24 mar. 1992. Municípios, p. 3.

CACHOEIRA quer resgatar a sua identidade. A Tarde, Salvador, 8 mai. 1987, p. 4

CID Teixeira fala na Câmara de Cachoeira. A Tarde, Salvador, 16 ago 2002. Municípios, Caderno 2, p. 4.

COSTA, Alzira. Cachoeira revê o fim da escravidão. A Tarde, Salvador, 13 mai.1987. Caderno 2, p. 1.

CACHOEIRA. A Tarde, Salvador, 14 ago. 1985, p. 2.

ESCRITOR lança livro hoje. Tribuna da Bahia, Salvador, 12 ago 1988. Municípios, p. 8.

ESCULTORES também mostram as belezas de Cachoeira. A Tarde, Salvador, 14 set. 1993. Municípios, p. 6.

EXPOSIÇÃO começa hoje no Solar do Ferrão. Correio da Bahia, Salvador, 3 abr. 1986. Interior, 2o Caderno, p. 5.

EXPOSIÇÕES. Correio da Bahia. Salvador, 15 mai. 1987. 2º Caderno, p. 2

FOTÓGRAFOS em 20 anos no Desenbanco. A Tarde, Salvador, 6 nov. 1986, p. 4.

LIBERTAÇÃO, mito, qual a realidade? (Em questão a posição do negro). Correio da Bahia, Salvador, 13 mai. 1987. Interior, 2º Caderno,  p. 5.

PÊPE, Suzane Pinho. Escultura e religiosidade afro-brasileira em Cachoeira. Revista Ohun, Salvador, n. 4. p. 33-59, 2008. Disponível em: http://www.revistaohun.ufba.br/pdf/Suzane_Pinho.pdf Acesso em: 15 mar. 2011.

SANTANA, Samuelita. Uma Abolição discutida. Jornal da Bahia. Revista do Jornal da Bahia. Cidade, 13 mai 1987, p. 7.

VERNISSAGE. Artistas de Cachoeira. A Tarde. Roteiro – Artes. Salvador, 3 abr. 1986, p. 1.

(Cachoeira, Bahia, Brasil, 10 de julho de 1959)

Fotografia tirada em 2012, no ateliê do artista, na Rua 13 de Maio (Cachoeira – BA). (Foto: S. Pêpe)

Fotografia tirada em 2012, no ateliê do artista, na Rua 13 de Maio (Cachoeira – BA). (Foto: S. Pêpe)

Fotografia tirada em 2012, no ateliê do artista, na Rua 13 de Maio (Cachoeira – BA). (Foto: S. Pêpe)

Formação:

Iniciado na escultura no ateliê do escultor Boaventura da Silva Filho (Louco).

Período de atividade:

Desde meados dos anos 1970.

Principais especialidades:

Escultura em madeira.

Outra atividade:

Guia de turismo.

Assinatura:
DIC ART VIS MANUEL QUERINO_2_FORY ASSINATURA Mulher 2012 coleção particular 300 DPI
Dados biográficos:

Carlos Alberto Dias do Nascimento nasceu em 1959, na cidade de Cachoeira (Recôncavo da Bahia). Seu pai lutou na II Guerra Mundial e desejava que nenhum de seus filhos seguisse carreira militar (NASCIMENTO, 2008). Carlos Alberto foi o único a enveredar pelo caminho da arte, em sua própria cidade que é muito rica em tradições culturais e religiosas. Recebeu o apelido de Fory – diminutivo do nome do lutador Forforifa.

Ainda menino, frequentava uma “tenda” de carpintaria perto de casa, fazendo miniaturas de móveis junto com outros garotos. Aos 15 anos, pediu a seu pai para falar com o amigo “Ventura” (Boaventura da Silva Filho, Louco), para ser seu ajudante na barbearia, onde Boaventura e seu irmão (Clóvis Cardoso da Silva) esculpiam nas horas vagas. Aí Fory ficava observando, lixava algumas peças, além de varrer o local (NASCIMENTO, 2011).

Os primeiros trabalhos de Fory foram relevos em placas. Pouco a pouco, foi explorando a tridimensionalidade em suas esculturas. Seguindo o exemplo de Louco, buscava, nas formas e nos veios da madeira, o ponto de partida para entalhar. Um exemplo muito interessante está na Fundação Hansen Bahia, na Casa Santa Bárbara (São Félix – BA). Trata-se de uma imagem de Cristo, com cabeça de adulto e corpo de criança, esculpido de modo tão harmônico que chama a atenção. Nela observa-se que o escultor assinava “Fory C.A.N.”, do mesmo modo que seu mestre Boaventura, que assinava “Louco B.S.F.” (nome artístico seguido das iniciais do nome).

Não se pode deixar de mencionar que Fory era amigo e admirador do escultor Valdemir Cardoso do Nascimento, Bolão (sobrinho de Louco), cujo ateliê (na Rua 13 de Maio), em meados dos anos 1970, era frequentado por jovens para ouvir música, discutir ideais políticas e falar de escultura e de estética (PEREIRA, 2012). Nessa época, Cachoeira começava a ter exposições e festivais de arte; os gravadores Ilse e Hansen Bahia transferiram-se para a região, a Galeria Amanda Costa Pinto foi aberta, assim como diversos órgãos públicos passaram a atuar na cidade a fim de dinamizar a cultura e o turismo locais.

O trabalho de Nascimento emergiu nos anos 1980, quando a discussão da condição do negro na sociedade brasileira era reavivada no Brasil por movimentos negros, o que teve reflexo sobre o olhar dos artistas. Em Cachoeira, ele tomou parte em exposições de arte que tinham, ao lado da intenção estética, a intenção política de afirmação da “cultura negra”, tornando-se um de seus protagonistas. Em Salvador, aconteceram mostras de arte em museus do Estado e da Universidade Federal da Bahia, voltadas à cultura e arte negras, as quais tiveram a participação de escultores cachoeiranos, a exemplo de Fory.

Em 1986, participou da III Conferência Mundial dos Orixás, Tradição e Cultura, em Nova Iorque, que reuniu representantes do mundo “Atlântico Negro” – Caribe, Brasil, África e EUA – lugares das “diásporas negras” e lhe proporcionou a troca de experiência com artistas de outros países. Essa exposição de arte, que integrou o grande evento, aconteceu no Aaron Davis Hall (universidade no Halley). Na mesma ocasião, Fory proferiu uma conferência sobre os orixás, no Caribe Cultural Centre (NASCIMENTO, 2008).

Tem composições significativas nas quais acopla objetos à madeira esculpida. São pregos, búzios da Costa, o que se vê na escultura intitulada Rastafari (1983). Pregos, correntes, formões, chaves de fenda e outras ferramentas compõem a cabeça chamada Ferreiro Celestial, fazendo uma alusão aos ancestrais ferreiros, provavelmente os africanos Ogum (Iorubá) e Gun (Fon) que se manifestam nos terreiros da região. Visualmente essas imagens lembram fetiches africanos.

A escultura Rastafari (1983) foi realizada em homenagem ao músico jamaicano Bob Marley (falecido em 1981), cuja música influenciou um grupo de jovens da cidade de São Félix e de Cachoeira, que cantaram sobre a história do negro vivida no Brasil, semelhante com a de outros lugares do Atlântico.

Em 1985, a Loteria Federal circulou um bilhete da Loteria Federal com imagem dessa escultura (Rastafari), sem citar  o autor e pedir concessão de direito autoral, o qual tinha sido concedido apenas para a publicação de um livro da Funarte (A ESCULTURA, 1985, p. 8). A contestação judicial pela violação de seus direitos possivelmente contribuiu para uma mudança de atitude, por parte de órgãos públicos, em relação à apropriação de imagens produzidas por autores autodidatas.

Fory exibiu a obra Rastafari em uma exposição realizada na Sede do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Cachoeira), no dia 13 de maio de 1987, que fez parte de um conjunto de atividades voltadas para conscientizar a comunidade da problemática do negro em uma sociedade estratificada. Foi promovida por participantes do movimento de pró-criação da Associação de Artistas e Animadores Culturais de Cachoeira (AAACC) e do Centro de Estudos, Pesquisas e Ação Sócio-Cultural. (13 DE MAIO, 12 mai. 1987, p. 5).

Fory frequenta o Yiê Oyó Mecê Alaketu Axé Ogum na cidade de Governador Mangabeira, terreiro fundado pelo babalorixá Leopoldo Silvério da Rocha em 1963 (NASCIMENTO, 2008).

Motivado pela temática religiosa, em 1988 realizou a mostra individual intitulada Omo-Ebora. Em iorubá, “omo” quer dizer criança, filho (NAPOLEÃO, p. 77 e 174) e os “ebora” são, segundo Juana Elbein dos Santos (1976, p.79), as entidades que detêm o poder feminino. Nessa mostra expôs também muitas variações de Exu, com a intenção desmistificar interpretações negativas do orixá, que é tido como pelos conhecedores da religião afro, como o responsável pela dinâmica que existe em tudo. (ESCRITOR, 12 ago 1988, p. 8). Exu “é o orixá princípio do movimento, da ação e, portanto, nada existiria sem ele. Todos os poderes e as qualidades dos orixá só se realizam pela atuação de Exu” (LUZ, 2011, p. 131), que imprime a sua força aos demais orixás.

Fory estiliza a figura humana, o que aparece em representações de irmãs da Boa Morte, tocadores de atabaque e figuras femininas que chamam a atenção pelo erotismo, além de outras que simbolizam a fecundidade de mulheres e deusas, várias delas grávidas, muito elegantes, que resultaram de um processo de criação gradativo, que deve ser compreendido observando-se o conjunto da produção do escultor de Cachoeira. Nesse processo, o conhecimento das ilustrações de Carybé deve ter sido uma referência importante.

Seu público abrange turistas, entre eles estudiosos, além de adeptos às religiões de matriz africana que encomendam peças para terreiros. Participou de feiras e exposições em várias cidades brasileiras. Tem esculturas no exterior em países da América do Norte e da Europa, que são compradas geralmente em Cachoeira e em Morro de São Paulo, onde mantém trabalhos permanentemente em galerias de arte e artesanato, mas também já fez remessas de esculturas para o exterior (NASCIMENTO, 2008).

Despertou o interesse de decoradores nos anos 1980, com divulgação de esculturas suas pela revista de circulação nacional Casa Cláudia (NASCIMENTO, 2008). Participou com obra na Casa Cor 2003, integrando decoração de Edvaldo Ávila, em homenagem ao gravador Hansen Bahia.

Atualmente, seu ambiente de trabalho é na zona rural de Cachoeira, a fim de ter mais tranquilidade. Contudo, tradicionalmente, manteve ateliê no centro da cidade, perto da Irmandade da Boa Morte.

Mostras individuais:

1984  –  Cachoeira, BA – Individual, Exposição de Fory, na Galeria da Sphan/Pró-Memória.

1986  –  Cachoeira, BA – Individual, Exposição de Fory. Sobrado na Rua Ana Néry, n. 23.

1988  –  Cachoeira, BA – Individual, “Omo-Ebora” no Ateliê de Fory Nascimento.

1988?  –  Morro de São Paulo, BA – Individual, no Hotel Villegaignon.

2010  –  Morro de São Paulo, BA – Individual, na Galeria do Hotel Portaló.

Participações em Salões, Bienais e coletivas:

1978  –  Salvador, BA. Mostra de Arte Popular na Aliança Francesa da Bahia – 1 – Cachoeira – Bahia, na Aliança Francesa.

1984  –  Cachoeira, BA. Exposição Coletiva, no SPHAN.

1984  –  Salvador, BA – Pré-Bienal de Cultura Afro, no Museu Afro-Brasileiro (UFBA).

1984 /1985  –  Salvador, BA – Bienal de Cultura Afro, no Museu Afro-Brasileiro (UFBA).

1986  –  Salvador, BA – Cachoeira e seus Artistas, no Solar do Ferrão.

1986  –  Nova Iorque, EUA – Exposição na III Conferência Mundial dos Orixás, Tradição e Cultura, no Aaron Davis Hall.

1987  –  Cachoeira, BA – Exposição em Homenagem a Tamba e Bolão, no SPHAN.

1987  –  Salvador, BA – I Bienal de Arte Negra, no Museu de Arte da Bahia (promovido pelo Núcleo Cultura Afro-Brasileiro.

1991  –  Cachoeira, BA – Exposição Coletiva, na I Semana de Arte e Cultura, na Galeria do IPAC (Organização: AAACC e Casa do Benin).

1991  –  São Félix, BA – I Bienal do Recôncavo, na Fundação Dannemann.

1992  –  Cachoeira, BA – II Bienal de Cultura e Arte Negra, realizada em Salvador, com extensão em Cachoeira.            (Organização: Núcleo Cultural Afro-Brasileiro, AAACC e IPAC), na Galeria do IPAC.

1995  –  Cachoeira, BA – Exposição Coletiva de Artes Plásticas, promovida pela AAACC, na Sede do IPHAN.

2000  –  Salvador, BA – Exposição Coletiva de Artistas Regionais, na Galeria SEBRAE.

2002  –  Cachoeira, BA – Cachoeira na Ótica dos Artistas Plásticos Cachoeiranos, na Câmara Municipal.

2005  –  Cachoeira, BA – Exposição Coletiva, na Galeria do IPAC.

2006/2007  –  São Félix, BA – VIII Bienal do Recôncavo, na Fundação Dannemann.

2009  –  Salvador, BA – “Cidade Histórica, uma Cachoeira de emoções”, no Instituto Mauá, no Pelourinho.

2012  –  Cachoeira, BA – Exposição Coletiva Escultores de Cachoeira, no Espaço Cultural Fundação Hansen Bahia.

 

 

Referências
Bibliográficas:

A ESCULTURA e a arte de Fory. Correio da Bahia, Salvador, 4 set. 1985, 2º Caderno p. 8.

ESCRITOR lança livro hoje. Tribuna da Bahia, Salvador, 12 ago 1988. Municípios, p. 8.

GOLI, Guerreiro. Terceira Diáspora: o Porto da Bahia. v. 1. Salvador: Corrupio, 2010.

LOPES, Ney. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo: Selo Brasil, 2004. p. 281.

LUZ, Marco Aurélio. Cultura negra e ideologia do recalque.  3. ed. Rio de Janeiro: Edufba, Pallas, 2011.

NAPOLEÃO, Eduardo. Vocabulário Yorùbá. Rio de Janeiro: Pallas, 2011.

SANTOS, Juana  Elbein dos Santos. Os nagô e a morte: Pàde, Àsèsè e o culto Égun na Bahia. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1976.

13 DE MAIO não é festa para negro. Correio da Bahia, Salvador, 12 mai. 1987, p.5.

Arquivísticas:

Documentos pessoais reunidos pelo escultor Fory Nascimento, incluindo fotografias, convites certificados, recortes de jornal e textos.

Depoimentos:

NASCIMENTO, Carlos Alberto Dias do (Fory). Depoimentos concedidos a Suzane Pinho Pêpe. Cachoeira, 22 de abril de 2008, 8 de novembro de 2011 e 16 de março de 2012.

NASCIMENTO, Luiz Cláudio Dias do (Cacau). Depoimentos concedidos a Suzane Pinho Pêpe. Cachoeira, 13 de março de 2012.

PEREIRA, Manoel Passos Rocha (Manuca). Depoimento concedido a Suzane Pinho Pêpe. Salvador, 25 de janeiro de 2012.

Eletrônicas seguidas dos links:

Fory Escultor - Arte em Madeira foryescultor.blogspot.com Disponível em: http://foryescultor.blogspot.com.br/p/fory-escultor.html Acesso em: 7 jul. 2013.

CON/VIDA. Fory. Popular Arts of the Americas. Disponível em: http://www.convida.org/fory.html Acesso em: 22 ago. 2013.

Bibliografia sobre Carlos Alberto Dias do Nascimento (Fory):

Livros e catálogos:

LIMA, Beth; LIMA, Valfrido. Em nome do autor: artistas, artesãos do Brasil. In name on the author: craft artists from Brazil. São Paulo: Proposta Editorial, 2008. 455 p. il. Texto em português com tradução paralela em inglês.

LODY, Raul; SOUZA, Marina de Melo e. Artesanato brasileiro: madeira. São Paulo: Instituto Nacional do Folclore e Funarte, 1988.

LOPES, Nei. Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana. São Paulo: Selo Negro, 2004.

Periódicos:

A ESCUTURA e a arte de Fory. Correio da Bahia, Salvador, 4 set. 1985, 2º Caderno p. 8.

ARTISTAS de Cachoeira expõem hoje na Galeria do Ferrão. Correio da Bahia, Salvador, 3 abr. 1986, 2º Caderno. p. 5.

BAHIA discute a tradição em Nova Iorque. Correio da Bahia, Salvador, 4 out. 1986, p. 5.

BIENAL vai mostrar a nossa arte negra. Correio da Bahia, Salvador, 30 set. 1987. Cultura e Sociedade, 2º Caderno, p. 3.

CACHOEIRA. Festa da Boa Morte e a Exposição de Fory. Correio da Bahia, Salvador, 15 ago. 1986. Interior,  p. 10.

CACHOEIRA não valoriza seus artistas populares. A Tarde, Salvador, 24 mar. 1992. Municípios, p. 3.

CACHOEIRA quer resgatar a sua identidade. A Tarde, Salvador, 8 mai. 1987, p. 4

CID Teixeira fala na Câmara de Cachoeira. A Tarde, Salvador, 16 ago 2002. Municípios, Caderno 2, p. 4.

COSTA, Alzira. Cachoeira revê o fim da escravidão. A Tarde, Salvador, 13 mai.1987. Caderno 2, p. 1.

CACHOEIRA. A Tarde, Salvador, 14 ago. 1985, p. 2.

ESCRITOR lança livro hoje. Tribuna da Bahia, Salvador, 12 ago 1988. Municípios, p. 8.

ESCULTORES também mostram as belezas de Cachoeira. A Tarde, Salvador, 14 set. 1993. Municípios, p. 6.

EXPOSIÇÃO começa hoje no Solar do Ferrão. Correio da Bahia, Salvador, 3 abr. 1986. Interior, 2o Caderno, p. 5.

EXPOSIÇÕES. Correio da Bahia. Salvador, 15 mai. 1987. 2º Caderno, p. 2

FOTÓGRAFOS em 20 anos no Desenbanco. A Tarde, Salvador, 6 nov. 1986, p. 4.

LIBERTAÇÃO, mito, qual a realidade? (Em questão a posição do negro). Correio da Bahia, Salvador, 13 mai. 1987. Interior, 2º Caderno,  p. 5.

PÊPE, Suzane Pinho. Escultura e religiosidade afro-brasileira em Cachoeira. Revista Ohun, Salvador, n. 4. p. 33-59, 2008. Disponível em: http://www.revistaohun.ufba.br/pdf/Suzane_Pinho.pdf Acesso em: 15 mar. 2011.

SANTANA, Samuelita. Uma Abolição discutida. Jornal da Bahia. Revista do Jornal da Bahia. Cidade, 13 mai 1987, p. 7.

VERNISSAGE. Artistas de Cachoeira. A Tarde. Roteiro – Artes. Salvador, 3 abr. 1986, p. 1.
Autoria

Autores(as) do verbete:

Suzane Pinho Pêpe

Data de inclusão:

16/10/2013

Datas de revisão / atualização:

16/10/2013;

D536

Dicionário Manuel Querino de arte na Bahia / Org. Luiz Alberto Ribeiro Freire, Maria Hermínia Oliveira Hernandez. – Salvador: EBA-UFBA, CAHL-UFRB, 2014.

Acesso através de http: www.dicionario.belasartes.ufba.br
ISBN 978-85-8292-018-3

1. Artes – dicionário. 2. Manuel Querino. I. Freire, Luiz Alberto Ribeiro. II. Hernandez, Maria Hermínia Olivera. III. Universidade Federal da Bahia. III. Título

CDU 7.046.3(038)

 

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