TAVARES, Odorico (Odorico Montenegro Tavares da Silva Timbaúba - Pernambuco, 1912, Salvador, Bahia, 1980). Formação: s.d. – Recife, PE – Forma-se bacharel em direito pela Faculdade de Direito do Recife. 1933 – Funda a revista literária Momento, com o também jornalista e poeta Aderbal Jurema (1912 – 1986), com quem publica, em 1934, 26 Poemas. 1939 –[...]
AMADO, Jorge. Bahia de Todos os Santos: guia de ruas e mistérios. Ilustrações de Carlos Bastos. 40ª ed. Rio de Janiero: Record, 1996.
COELHO, Ceres Pisani Santos. Artes plásticas: movimento moderno na Bahia. Tese para concurso de Professor Assistente do Departamento I da Escola de Belas Artes da UFBA, Salvador, 1973.
LOURENÇO, Maria Cecília. Museus acolhem o moderno. São Paulo: Edusp, 1999.
LUDWIG, Selma. Mudanças na Vida Cultural de Salvador: 1950-1970. Dissertação apresentada ao curso de mestrado em Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia. Salvador: 1982.
RISÉRIO, Antônio. Avant-garde na Bahia. São Paulo: Instituto Lina Bo Bardi, 1995.
SANTANA, Jussilene. Odorico Tavares. O homem de Chatô. In: Memórias da Bahia II. Salvador: Empresa Baiana de Jornalismo, 2004. (Coleção Grandes Reportagens do Correio da Bahia, v. 11)
SANTOS, Jancileide Souza dos. Coleções, Colecionismo e Colecionadores: um estudo sobre o processo de legitimidade artística da produção de arte popular católica na Bahia entre as décadas de 1940 a 1960. (Dissertação de Mestrado) PPGAV-UFBA, Salvador, 2013. 221p. Il.
SCALDAFERRI, Sante. Os Primórdios da arte moderna na Bahia: depoimentos, textos e considerações em torno de José Tertuliano Guimarães e outros artistas. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 1997. 177 p., il. color. (Casa de Palavras. Memória, 2).
TAVARES, Odorico. Bahia. Imagens da terra e do povo. 3ª ed. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1961. 298 p. il.
VALLADARES, José. Artes Maiores e Menores. Seleção de crônicas de Arte 1951- 1956. Salvador: Publicações da Universidade da Bahia, nº 6, 1957.
VIANA, Helder do Nascimento. Os usos do popular: coleções, museus e identidades, na Bahia e em Pernambuco, do início do século à década de 1950. Tese de Doutorado em História apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/USP. São Paulo, 2002. 183p.
Museu de Arte da Bahia: A Arte Brasileira da Coleção Odorico Tavares. Organização Fundação Cultural do Estado da Bahia; textos Antônio Carlos Magalhães, Carlos Eduardo da Rocha... [et. al.] Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1963. s.p. il.
Odorico Tavares: a minha casa baiana: sonhos e desejos de um colecionador. Curadoria Emanuel Araújo. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005. 375 p. il.
Odorico Tavares: sonhos e desejos de um colecionador. Curador Emanoel Araújo. Instituto Ricardo Brennand: Recife, 2013.
<http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=5352&cd_item=3&cd_idioma=28555> Acesso em 03 de abril de 2014.
TAVARES, Odorico (Odorico Montenegro Tavares da Silva Timbaúba - Pernambuco, 1912, Salvador, Bahia, 1980).
s.d. – Recife, PE – Forma-se bacharel em direito pela Faculdade de Direito do Recife.
1933 – Funda a revista literária Momento, com o também jornalista e poeta Aderbal
Jurema (1912 – 1986), com quem publica, em 1934, 26 Poemas.
1939 – Lança A Sombra do Mundo, seu segundo livro de poemas.
1942 – Salvador, BA – Fixa-se residência em Salvador, convidado por Assis Chateaubriand (1892 – 1968) para dirigir a rede dos Diários Associados da Bahia, da qual fazem parte o jornal vespertino O Estado da Bahia, a Rádio Sociedade e o Diário de Notícias. No Diário de Notícias assina a coluna diária Rosa dos Ventos, em que publica diversos artigos sobre a as artes e a cultura baiana, especialmente as artes plásticas. Também é responsável pela direção do suplemento cultural do jornal que é editado semanalmente.
1944 – Salvador, BA – Organiza, com o escritor Jorge Amado (1912 – 2001) e o gravador paulista Manoel Martins (1911 – 1979), a primeira exposição de arte moderna brasileira na Bahia, promovida pela seção da Bahia da Associação Brasileira de Escritores, na Biblioteca Pública de Salvador. São expostas obras de artistas como Lasar Segall (1891 – 1957), José Pancetti (1902 – 1958), Di Cavalcanti (1897 – 1976), Bonadei (1906 – 1974), Santa Rosa (1909 – 1956), Oswaldo Goeldi (1895 – 1961), Tarsila do Amaral (1886 – 1973) , Alfredo Volpi (1896 – 1988).
1945 – Publica o livro Poesias, com ilustrações de Santa Rosa.
1947 – Faz reportagens para a revista O Cruzeiro, depois reunidas no livro Bahia, Imagens da Terra e do Povo, de 1951. Ilustrado por Carybé (1911 – 1997), o livro é premiado com a medalha de ouro na 1ª Bienal Internacional do Livro e Artes Gráficas de São Paulo em 1961.
1950 – Salvador, BA – Incentiva a criação da Sociedade de Cultura Artística da Bahia, e participa da organização da galeria Oxumaré, a primeira galeria de arte da Bahia, fundada em 1950 por Carlos Eduardo da Rocha, Zitelman de Oliva, José Martins Catharino e Manoel Cintra Monteiro.
1960 – Salvador, BA – Funda a TV Itapoan, primeira emissora de televisão da Bahia. A programação da emissora promove a divulgação dos jovens artistas baianos, como Mario Cravo Júnior (1923), Carlos Bastos (1925), Genaro (1926 – 1971) e Raimundo de Oliveira (1930 – 1966)
1963 – Escreve Os Caminhos de Casa – Notas de Viagem.
1964 – Salvador, BA – Colabora nas campanhas para a criação do Teatro Vila Velha.
1967 – Salvador, BA – Torna-se o primeiro presidente do Conselho Estadual de Cultura da Bahia.
1967 – Salvador, BA – Em comemoração dos 25 anos de sua permanência na Bahia, o governo do Estado institui o Prêmio Odorico Tavares para artistas plásticos.
1967 – Empenha-se na campanha de formação dos museus regionais e envolve-se na execução do projeto do Museu Regional de Feira de Santana, Bahia.
1971 – Salvador, BA – É eleito para a Academia Baiana de Letras.
1974 - Escreve Meus Poemas aos Meus Pintores.
1975 – Publica o Livro de Luciano, dedicado ao neto Luciano Tavares, nascido em 1974
1980 – Salvador, BA – Morre em Salvador.
Jornalista, escritor, poeta e colecionador de arte.
Poeta, escritor, jornalista, colecionador e critico de arte, Odorico Montenegro Tavares da Silva nasceu na cidade de Timbaúba, interior de Pernambuco, em 1912. Bacharel em direito pela Faculdade de Direito do Recife, com 29 anos de idade, ao lado da mulher e dos filhos, deixa a sua cidade natal para começar uma nova vida em Salvador em 1942. Por ser amigo do jornalista, mecenas e colecionador de artes Assis Chateaubriand, assume a direção da rede Diários Associados no Brasil, que na Bahia reúne o Diário de Notícias, o jornal Estado da Bahia e a Rádio Sociedade, uma forma encontrada por Chateaubriand de proteger Odorico das perseguições que sofria em Recife por sua oposição a ditadura imposta pelo governo de Getúlio Vargas (SANTOS, 2013, p. 147).
O mecena das artes
Em Salvador, Odorico se tornou um grande mecena das artes, uma das figuras mais importantes do cenário cultural e artítico da cidade que incentivou e patrocinou a produção de muitos jovens baianos – ou radicados na Bahia- responsáveis pela consolidação do movimento modernista no estado, como Mário Cravo Junior, Jenner Augusto, Carlos Bastos, entre outros. Fez parte da organização da primeira grande exposição de arte moderna em 1944, ao lado de Jorge Amado e o gravador e pintor paulista Manuel Martins na Biblioteca Pública do Estado; Odorico emprestou boa parte das obras que faziam parte da sua coleção para figurar nesta primeira exposição.
No jornal Diário de Notícias e, posteriormente, na TV Itapoan (fundada em 1960), Odorico escreveu críticas e divulgou nomes de artistas então atuantes na Bahia, como Mário Cravo Junior, Jenner Augusto, Carybé, Calazans Neto, João Alves, Candoca e Willy. Merece destaque a atuação do jornalista na divulgação das coleções de arte da Bahia, principalmente as coleções de imaginária sacra e a produção de arte popular católica produzida pelos santeiros no Estado.
Odorico teve uma participação importante na criação da primeira galeria de arte da Bahia, a Galeria Oxumaré, juntamente com o poeta Carlos Eduardo da Rocha, que foi instalada na casa da Rádio Sociedade da Bahia, no Passeio Público em Salvador. O jornalista programava as exposições realizadas na Galeria, que por muitos anos foi a única da cidade, além de convidar muitos artistas para participar dessas exposições (ROCHA et. tal., 1963, s.p.)
O escritor também participou das campanhas para a criação do Museu de Arte Sacra em colaboração com D. Clemente da Silva Nigra, e mais uma vez empresta parte de sua coleção de imagens de santos para compor a exposição inaugural. Incentivou a arquiteta Lina Bo Bardi na instalação do Museu de Arte Moderna da Bahia, bem como contribuiu para a criação do Teatro Vila Velha e do Museu Regional de Feira de Santana. Maria Cecília Lourenço (1999) destaca a atuação de Odorico Tavares na criação dos museus regionais, participando da escolha e seleção de obras de artistas para compor os museus criados por Chateaubriand, como é o caso do Museu Regional de Feira de Santana, o Museu Regional de Campina Grande na Paraíba e o Museu de Arte Contemporânea de Olinda em Pernambuco.
Como apreciador e amante das artes e da cultura baiana, escreveu reportagens sobre a Bahia para a Revista O Cruzeiro, e junto com o fotógrafo Pierre Verger, realizou viagens pelo estado para divulgar a cultura da Bahia, como a viagem feita à Canudos em 1947. Mais tarde essas reportagens foram reunidas no livro Bahia- Imagens da Terra e do Povo, com ilustrações do artista argentino Carybé.
O Colecionador de Arte
Odorico Tavares também foi um grande colecionador de arte brasileira, e na casa projetada pelo arquiteto Diógenes Rebouças, no Alto do Morro Ipiranga, se tornou uma figura importante na exposição do seu acervo de obras de arte, como a coleção de imaginária sacra católica e de pinturas de artistas modernos nacionais e estrangeiros. A pedido do próprio Odorico, a sua casa foi concebida para expor as obras de arte e ser um lugar de encontro dos amigos.
A casa era decorada com mobiliário e imagens de santos dos séculos XVII, XVIII, XIX e XX, além de pinturas dos principais artistas contemporâneos, como as pinturas abstratas de Antônio Bandeira, as pinturas de Cânido Portinari, Manabu Mabe, Kazuo Wakabayashi, Flávio-Shiró, José Pancetti, Djanira, Aldo Bonadei, Alfredo Volpi, Alberto da Veiga Guignard, Milton Dacosta, Aldemir Martins, Floriano Teixeira, Carlos Bastos, Emeric Marcier, Francisco Stockinger, Carlos Scliar, Frans Krajcberg, Francisco Brennand, Lula Cardoso Ayres, Cícero Dias, Mário Cravo Junior, Emanoel Araújo, Di Cavalcanti, Alfredo Volpi, José de Dome, Henrique Oswald, Joan Miró e Picasso. Através desse rico acervo Odorico se integra às transformações do panorama artístico local, nacional e internacional, assim como participa na atualização dos gostos artísticos por meio da divulgação do trabalho desses artistas (SANTOS, 2013, p.160).
MariaTavares, filha de Odorico, revela que a casa de seu pai sempre vivia cheia de personalidades importantes, e era um lugar onde aconteciam discussões sobre política, cultura e artes plásticas. Antes de residir neste endereço, Odorico Tavares morou em um apartamento na Rua Aracaju, no Jardim Brasil, a sua primeira casa na Bahia, que segundo Carlos Eduardo da Rocha (1982), era um lugar pequeno para caber tantos objetos de arte, como os quadros, desenhos, esculturas e imagens de santos de sua predileção. Rocha ainda conta que nesse apartamento encontrou em Odorico:
[...] os primeiros momentos da sua vocação de colecionador inveterado, bonecos e santos de Severino de Tracunhaém, as primeiras imagens de santos da Bahia, os bois de Vitalino, e nas paredes os desenhos de Augusto Rodrigues, os quadros mais antigos de Cícero Dias, de Lula Cardoso Ayres, de Rego Monteiro, de Santa Rosa, que desenhara a capa de A Sombra do Mundo (ROCHA, 1982, s.p.).
Odorico como um colecionador de arte realizou longas viagens pela América, Europa e, ocasionalmente, pela África e Estados Unidos, com objetivo de percorrer museus, galerias, visitar artistas, assistir a inauguração de exposições, presenciar eventos artísticos e adquirir obras de arte (SANTOS, 2013, p.155).
O jornalista obteve prestígio como colecionador pela qualidade da coleção formada, optando por adquirir objetos artísticos de jovens pintores, ainda desconhecidos do grande público, como as obras dos pintores baianos ditos “primitivos” João Alves e Willy. Além disso, o colecionador, com uma criteriosa seleção de obras de alguns pintores da época, brasileiros ou estrangeiros, ganhou reconhecimento e prestígio social pelo valor agregado em sua coleção (SANTOS, 2013, p.160).
A influência do colecionismo de imaginária sacra tanto erudita como popular de Odorico Tavares teve em Abelardo Rodrigues a sua maior fonte de inspiração. O pernambucano foi o maior colecionador de arte sacra católica do país e também obteve prestígio social pelo valor das peças de sua coleção. A amizade com Abelardo impulsionou o jornalista a adquirir obras de arte, consolidando, mais tarde, a sua figura pública como colecionador de arte.
Outras atuações no campo da cultura
Odorico ainda se destaca por sua atuação como Conselheiro Consultivo da Primeira Bienal Nacional de Artes Plásticas no governo de Lomanto Junior (1963-1967). No governo de Luiz Viana Filho (1967-1971), integra o primeiro Conselho Estadual de Cultura, sendo o primeiro presidente eleito.
É eleito para a Academia de Letras da Bahia em 1971, e recebe de seu amigo, o governador Antônio Carlos Magalhães, a Ordem do Mérito da Bahia, em um momento em que sua saúde estava debilitada, vindo a falecer em Salvador em 1980.
AMADO, Jorge. Bahia de Todos os Santos: guia de ruas e mistérios. Ilustrações de Carlos Bastos. 40ª ed. Rio de Janiero: Record, 1996.
COELHO, Ceres Pisani Santos. Artes plásticas: movimento moderno na Bahia. Tese para concurso de Professor Assistente do Departamento I da Escola de Belas Artes da UFBA, Salvador, 1973.
LOURENÇO, Maria Cecília. Museus acolhem o moderno. São Paulo: Edusp, 1999.
LUDWIG, Selma. Mudanças na Vida Cultural de Salvador: 1950-1970. Dissertação apresentada ao curso de mestrado em Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia. Salvador: 1982.
RISÉRIO, Antônio. Avant-garde na Bahia. São Paulo: Instituto Lina Bo Bardi, 1995.
SANTANA, Jussilene. Odorico Tavares. O homem de Chatô. In: Memórias da Bahia II. Salvador: Empresa Baiana de Jornalismo, 2004. (Coleção Grandes Reportagens do Correio da Bahia, v. 11)
SANTOS, Jancileide Souza dos. Coleções, Colecionismo e Colecionadores: um estudo sobre o processo de legitimidade artística da produção de arte popular católica na Bahia entre as décadas de 1940 a 1960. (Dissertação de Mestrado) PPGAV-UFBA, Salvador, 2013. 221p. Il.
SCALDAFERRI, Sante. Os Primórdios da arte moderna na Bahia: depoimentos, textos e considerações em torno de José Tertuliano Guimarães e outros artistas. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 1997. 177 p., il. color. (Casa de Palavras. Memória, 2).
TAVARES, Odorico. Bahia. Imagens da terra e do povo. 3ª ed. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1961. 298 p. il.
VALLADARES, José. Artes Maiores e Menores. Seleção de crônicas de Arte 1951- 1956. Salvador: Publicações da Universidade da Bahia, nº 6, 1957.
VIANA, Helder do Nascimento. Os usos do popular: coleções, museus e identidades, na Bahia e em Pernambuco, do início do século à década de 1950. Tese de Doutorado em História apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/USP. São Paulo, 2002. 183p.
Museu de Arte da Bahia: A Arte Brasileira da Coleção Odorico Tavares. Organização Fundação Cultural do Estado da Bahia; textos Antônio Carlos Magalhães, Carlos Eduardo da Rocha... [et. al.] Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1963. s.p. il.
Odorico Tavares: a minha casa baiana: sonhos e desejos de um colecionador. Curadoria Emanuel Araújo. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005. 375 p. il.
Odorico Tavares: sonhos e desejos de um colecionador. Curador Emanoel Araújo. Instituto Ricardo Brennand: Recife, 2013.
<http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=5352&cd_item=3&cd_idioma=28555> Acesso em 03 de abril de 2014.
Autores(as) do verbete:
Data de inclusão:
24/04/2014
D536
Dicionário Manuel Querino de arte na Bahia / Org. Luiz Alberto Ribeiro Freire, Maria Hermínia Oliveira Hernandez. – Salvador: EBA-UFBA, CAHL-UFRB, 2014.
Acesso através de http: www.dicionario.belasartes.ufba.br
ISBN 978-85-8292-018-3
1. Artes – dicionário. 2. Manuel Querino. I. Freire, Luiz Alberto Ribeiro. II. Hernandez, Maria Hermínia Olivera. III. Universidade Federal da Bahia. III. Título
CDU 7.046.3(038)