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Doidão Bahia (José Cardoso de Araújo)
Doidão. Local: Ateliê do artista na Rua Ana Néry, n. 42 (Cachoeira – BA) em 2008. (Foto: S. Pêpe)

Escultor baiano, nascido em Cachoeira Bahia, escultor de temas da religiosidade afro-brasileira. Sobrinho do Louco. Viveu em Salvador e em Cachoeira, mantendo vínculos com Praia do Forte. Seu trabalho varia dos pequenos aos grandes formatos, que preferia. Além artista, dedicou-se à comercialização de trabalhos produzidos em seu ateliê. Foi representante de associações e deixou uma obra extensa, influenciado novos escultores atuantes no Alecrim, em Cachoeira, BA..

JOSÉ CARDOSO DE ARAÚJO, DOIDÃO BAHIA - Balcão de atendimento em relevo.
Sem data. Detalhe representando os orixás Oxum, Iansã, Oxalá e Oxóssi. Dimensões: Fachada frontal 228 X 103 cm; fachada lateral: 112 X 103 cm. Posto de Informações Turísticas de Cachoeira - Secretaria de Cultura e Turismo - Prefeitura de Cachoeira (BA). (Foto: S. Pêpe, 2013)
JOSÉ CARDOSO DE ARAÚJO, DOIDÃO BAHIA - Portão decorado com orixás, pretos velhos e emblemas.
Mobiliário de madeira esculpido nos anos 1980. Interior do ateliê de Doidão no sobrado situado na Rua Ana Néry, n. 42. Cachoeira (BA). (Foto: S. Pêpe, 2011).
JOSÉ CARDOSO DE ARAÚJO, DOIDÃO BAHIA - Omolu.
Coleção da família. Ateliê Doidão Bahia. Rua Ana Néry, n. 42. Cachoeira (BA). (Foto: S. Pêpe, 2011).
JOSÉ CARDOSO DE ARAÚJO, DOIDÃO BAHIA - Xangô segurando dois machados.
Escultura. Coleção da família. Ateliê Doidão Bahia. Rua Ana Néry, n. 42. Cachoeira (BA). (Foto: S. Pêpe, 2007).
JOSÉ CARDOSO DE ARAÚJO, DOIDÃO BAHIA - Irmã da Boa Morte.
Relevo de madeira. Coleção da família. Ateliê Doidão Bahia. Rua Ana Néry, n. 42. Cachoeira (BA). (Foto: S. Pêpe, 2007).
JOSÉ CARDOSO DE ARAÚJO, DOIDÃO BAHIA - Oxalá, Xangô, Nanã e Iemanjá. s/d. h c. = 250 cm
Escultura de madeira fotografada na Exposição Individual do artista na Câmera de Vereadores em 2014. (Foto: S. Pêpe).
JOSÉ CARDOSO DE ARAÚJO, DOIDÃO BAHIA Mãe e Filho (detalhe).
Coleção da família. Ateliê Doidão Bahia. Rua Ana Néry, n. 42. Cachoeira (BA). (Foto: S. Pêpe,
JOSÉ CARDOSO DE ARAÚJO, DOIDÃO BAHIA - Balcão de atendimento em relevo.
Sem data. Detalhe representando os orixás Oxum, Iansã, Oxalá e Oxóssi. Dimensões: Fachada frontal 228 X 103 cm; fachada lateral: 112 X 103 cm. Posto de Informações Turísticas de Cachoeira - Secretaria de Cultura e Turismo - Prefeitura de Cachoeira (BA). (Foto: S. Pêpe, 2013)
JOSÉ CARDOSO DE ARAÚJO, DOIDÃO BAHIA - Portão decorado com orixás, pretos velhos e emblemas.
Mobiliário de madeira esculpido nos anos 1980. Interior do ateliê de Doidão no sobrado situado na Rua Ana Néry, n. 42. Cachoeira (BA). (Foto: S. Pêpe, 2011).
JOSÉ CARDOSO DE ARAÚJO, DOIDÃO BAHIA - Omolu.
Coleção da família. Ateliê Doidão Bahia. Rua Ana Néry, n. 42. Cachoeira (BA). (Foto: S. Pêpe, 2011).
JOSÉ CARDOSO DE ARAÚJO, DOIDÃO BAHIA - Xangô segurando dois machados.
Escultura. Coleção da família. Ateliê Doidão Bahia. Rua Ana Néry, n. 42. Cachoeira (BA). (Foto: S. Pêpe, 2007).
JOSÉ CARDOSO DE ARAÚJO, DOIDÃO BAHIA - Irmã da Boa Morte.
Relevo de madeira. Coleção da família. Ateliê Doidão Bahia. Rua Ana Néry, n. 42. Cachoeira (BA). (Foto: S. Pêpe, 2007).
JOSÉ CARDOSO DE ARAÚJO, DOIDÃO BAHIA - Oxalá, Xangô, Nanã e Iemanjá. s/d. h c. = 250 cm
Escultura de madeira fotografada na Exposição Individual do artista na Câmera de Vereadores em 2014. (Foto: S. Pêpe).
JOSÉ CARDOSO DE ARAÚJO, DOIDÃO BAHIA Mãe e Filho (detalhe).
Coleção da família. Ateliê Doidão Bahia. Rua Ana Néry, n. 42. Cachoeira (BA). (Foto: S. Pêpe,
Referências
Bibliográficas:

COIMBRA, Sílvia Rodrigues; MARTINS, Flávia; DUARTE, Maria Letícia. O reinado da lua: escultores populares do Nordeste. Recife: Caleidoscópio, 2010.

PÊPE, Suzane Pinho. Escultura e religiosidade afro-brasileira em Cachoeira. Revista Ohun, Salvador, n. 4. p. 33-59, 2008. Disponível em: <http://www.revistaohun.ufba.br/pdf/Suzane_Pinho.pdf> Acesso em: 15 mar. 2011.

Arquivísticas:

EXPOSIÇÕES de Esculturas Primitivas. “30 Anos de Esculturas Primitivas de José Cardoso de Araújo. “Doidão Bahia”. Dossiê organizado pelo artista, contendo alguns dados biográficos, lista de exposições e trabalhos de decoração realizados, algumas matérias de jornal transcritas e fotografias. Novembro de 1997. 16 p. formato ofício.

Depoimentos:

ARAÚJO, José Cardoso de Araújo (Doidão). Depoimentos a Suzane Pinho Pêpe. Cachoeira, 8 jul. 2008, 13 agosto de 2011 e 10 de maio de 2013.

SANTOS, Bernadete (Bernadete Moreira dos Santos). Depoimento a Suzane Pinho Pêpe. Cachoeira, 5 de julho de 2012.

Eletrônicas seguidas dos links:

MUSEU de Arte Popular promove exposição de obras do artista popular Louco. Disponível em: http://www2.recife.pe.gov.br/museu-de-arte-popular-promove-exposicao-de-obras-do-artista-popular-louco/ Acesso em: 20 set. 2013.

SANTANA, Leonir. Mãos que entalham arte: Os “artistas da madeira” de Cachoeira. Disponível em: <http://www.ufrb.edu.br/janelasculturais/?p=107> Acesso em: 25 mjul. 2013.

SOUZA, Camila. Artista baiano conhecido como O Louco ganha exposição no Sesc Casa Amarela. Disponível em: http://www.old.diariodepernambuco.com.br/viver/nota.asp?materia=20110617121902

Acesso em 20 set. 2013.

Bibliografia sobre José Cardoso de Araújo (Doidão):

Livros e catálogos:

BAHIA Mystery Land. Editado por DREGER, Alan; AMADO, Jorge. Bercley, USA:  1984

CACHOEIRA e São Félix. Editores Ipojucã Cabral; André Curvello. Votorantim, 2004.

COIMBRA, Sílvia Rodrigues; MARTINS, Flávia; DUARTE, Maria Letícia. O reinado da lua: escultores populares do Nordeste. Rio de Janeiro: Salamandra, 2010 [1980 e 2009].

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL: IPHAN. Cachoeira: vivências e compreensões do patrimônio cultural. [s.l.], 2007.

LIMA, Beth; LIMA, Valfrido. Em nome do autor: artistas, artesãos do Brasil. In name on the author: craft artists from Brazil. São Paulo: Proposta Editorial, 2008. 455 p. il. Texto em português com tradução paralela em inglês.

LODY, Raul; SOUZA, Marina de Melo e. Artesanato brasileiro: madeira. São Paulo:

Instituto Nacional do Folclore e Funarte, 1988. 202 p. il.

MARTINS, Flávia; LUZ, Rogério. Santeiros da Bahia: arte popular e devoção. Recife: Caleidoscópio, 2010.

 

VERBETE Doidão. Com/Vida Popular Arts of the America. Disponível em: <http://www.convida.org/doidao.html>  Acesso em: 22 jul. 2013.

 

Periódicos:

BIENAL vai mostrar a nossa arte negra. Correio da Bahia. 2º Caderno. Cultura e Sociedade 30 set. 1987, p. 3.

CACHOEIRA não valoriza seus artistas populares. A Tarde. Municípios. Salvador, 24 mar. 1992, p. 3.

CACHOEIRA quer resgatar a sua identidade. A Tarde. Salvador, 8 mai. 1987, p. 4.

COSTA, Alzira. Cachoeira revê o fim da escravidão. A Tarde. Caderno 2. Salvador, 13 mai. 1987, p. 1.

MILAN, Betty. O nome dele é Doidão: um grande artista baiano pode perder o seu atelier. Veja, 28 de março de 2007, p. 123.

PÊPE, Suzane Pinho. Escultura e religiosidade afro-brasileira em Cachoeira. Revista Ohun, Salvador, n. 4. p. 33-59, 2008. Disponível em: <http://www.revistaohun.ufba.br/pdf/Suzane_Pinho.pdf> Acesso em: 15 mar. 2011.

SANT’ANA, Deddeu; MARQUES, Wanda. Exposição em Cachoeira. O Regional, Bahia, ago 1994, p. 6.

SELECIONADOS os Artistas da Bienal do Recôncavo. A Tarde. Municípios. Salvador,17 ago 1993, p. 8.

 

(Cachoeira, Bahia, Brasil, 13 de outubro de 1950 – 23 de setembro de 2017).

Doidão. Local: Ateliê do artista na Rua Ana Néry, n. 42 (Cachoeira – BA) em 2008. (Foto: S. Pêpe)

Doidão Bahia. Local: Ateliê do artista na Rua Ana Néry, n. 42 (Cachoeira – BA), em 2008. (Foto: S. Pêpe)

Formação

Autodidata.

Período de atividade

1967 – 2017.

Principal especialidade

Escultura de madeira.

Outras atividades:

Comercializa esculturas.

Assinatura:

Assinatura na escultura Nossa Senha da Paz, 1977.

 

Dados biográficos:

José Cardoso Araújo nasceu em Cachoeira (BA) em 1950. Sobrinho pela linha materna dos escultores Boaventura da Silva Filho (Louco) e Clóvis Cardoso da Silva (Maluco), que começaram a esculpir na cidade de Cachoeira em meados dos anos 1960, deixando muitos seguidores. Era irmão do escultor Dory (Lourival Cardoso de Araújo). Assina Doidão ou Doidão Bahia.

Adolescente, foi para Salvador, onde permaneceu cerca de 16 anos. Trabalhou no Mercado Modelo, quando via o as esculturas de Louco e de seus parentes na barraca de Carlos da Silva Teixeira (ARAÚJO, 2008, 2013), que comprou ferramentas e um pedaço de jacarandá para José esculpir dentro do próprio espaço de venda (COIMBRA et al., 2010, p.136). Considerava que este foi seu primeiro ateliê (ARAÚJO, 2011).  Pouco a pouco, foi esculpindo em casa, expondo as suas peças, até que ganhou mais autonomia. Entretanto, a oportunidade dada por Carlos Teixeira foi decisiva. No Mercado Modelo conheceu Jorge Amado, Hansen Bahia, Mário Cravo e Carybé. Para este último trabalhou por um bom espaço de tempo (ARAÚJO, 2013).

Morando em Salvador, mantinha contatos com a família no interior. Em 1976, Doidão disse: “Sempre que vou à Cachoeira, encontro meu tio, o Louco. Ele se dá muito bem comigo, mas cada um no seu. Ele acha que a expressão das minhas peças é diferente – eu acho que as peças dele são fora de série” (ARAÚJO, José, 1976 citado por COIMBRA et al., 2010, p. 136). A relação de Doidão com os tios escultores era de admiração, o que estava presente nas suas narrativas e, no fato de guardar algumas obras de seus ascendentes. Em 1978, Doidão voltou para Cachoeira, junto com seu irmão Dory, a quem orientou nas suas primeiras peças que este esculpiu.

A produção de Doidão versa, sobretudo, em torno de figuras do catolicismo e do candomblé, como santos e orixás, assim como das irmãs da Boa Morte. Ele tirava proveito das formas da matéria-prima, dando continuidade aos procedimentos utilizados por Louco e Maluco. Esculpiu os diversos orixás, sendo os de sua preferência Iemanjá, Oxum e Ogum (MARTINS; LUZ, 2010, p.166). A sua intenção era mostrar a força do axé (energia, poder, força) que têm aqueles que estão possuídos pelo orixá, o que pode ser visto na fisionomia das figuras entalha na madeira.

Em 2008, explicou sobre a sua relação com o campo religioso, o que tem relação com a sociedade multicultural em que vive.

Hoje acredito em todas as religiões. Fui presidente da Igreja Católica Apostólica do Brasil em 2002. Faço parte da Irmandade. Essa igreja tem como chefes São Cosme e São Damião. Seu bispo é D. Roque. Do Candomblé, recebo encomendas de cadeira e ferramentas e, desde criança, eu ia ao candomblé de Dona Filhinha, na Rua da Feira. Os candomblés possuem esculturas nos assentamentos (pejis). E, nos anos 1980, os candomblés descobriram a escultura (ARAÚJO, 2008).

A primeira exposição de Doidão foi no Teatro Vila Velha (Salvador) em 1968, seguida de outras. Conheceu Mercedes Kruchewsky, professora da escola de Belas Artes (EBA – UFBA) quando ele expunha no Teatro Casto Alves, o que lhe motivou ingressar como aluno do Curso Livre da EBA. Segundo ele, manteve-se apenas por alguns meses nesse curso, por ter sido desaconselhado a continuar pela própria professora, para que não se afastasse de seu “estilo” (ARAÚJO, José, 2008 e 2013).

As relações entre o Doidão e Louco estreitaram-se nos anos 1980. Ambos e demais parentes decoraram o Hotel Jardim Atlântico, na Praia dos Milionários (perto de Olivença, no sul da Bahia), propriedade de um suíço que levava muitas esculturas para revender em seu país. Realizaram os painéis decorativos da agência de Feira de Santana do Banco América do Sul, sobre o tema “Coisas do Nordeste” (1985); a decoração do Centro de Convenções de Cachoeira com os motivos “Anjos e Flores”, além do painel “Religiosos”, comprados pela Emtursa (atual Bahiatursa) (ARAÚJO, 2008, 2013; EXPOSIÇÕES, 1997).

Ainda nos anos 1980, Louco comprou um terreno na Vila do Alecrim, onde construiu um ateliê, no qual Doidão trabalhou. Um dia, Louco recebeu a visita do empresário Klaus Peter no Alecrim, para lhe fazer uma encomenda destinada ao Hotel Eco-Resort, (Praia do Forte – Mata de São João – BA), hoje Tivoli. Segundo Doidão:

Tinha uma parte, onde a gente trabalhava [no sítio do Alecrim]. Aí apareceu um homem alvo, grande em um carro grande, naquela época, caravan, e convidou a gente para fazer carranca de duas caras de um metro, de um metro e meio. Ele fez o desenho de como queria, de carranca de duas caras. Meu tio disse que dava [...]. Está lá na decoração do Hotel Eco Resort, hoje chamado Tivoli (ARAÚJO, 2013).

Os contatos estabelecidos no Litoral Norte renderam a Doidão uma exposição em Guarajuba e o convite de Klaus Peter para montar um ateliê em sua propriedade na Praia do Forte, localidade muito incipiente nessa época. Segundo Doidão: “Quando cheguei na Praia do Forte, não tinha nada, tinha uma casinha de palha, carro não entrava lá” (ARAÚJO,  2013). Mas o incentivo ao turismo nessa localidade foi crescente, e ele passou a dividir o seu tempo entre Praia do Forte e Cachoeira, de onde saía parte da produção (ARAÚJO, 2013). Mantém parceria de trabalho com seu irmão Adalberto Araújo (Pretinho) que lida com a venda das esculturas (SANTOS, 2012), atendendo aos hóspedes do Hotel Tivoli, na Praia do Forte.

Doidão, nas últimas décadas, passou a dirigir essa produção, orientando os mais jovens, riscando muitas peças e trabalhando na comercialização das esculturas em Cachoeira e Praia do Forte, no Litoral Norte da Bahia. Readquiriu o sítio do Alecrim, que seu tio Louco precisou se desfazer em vida. Aí voltaram a trabalhar filhos, sobrinhos e netos de Louco.

De seus sete filhos, nenhum deu continuidade à escultura como atividade, entretanto, a sua filha Itana Cardoso interessou-se por arte. Ela realizou painéis que decoravam o restaurante A Cabana do Doidão Bahia, antiga Cabana do Pai Thomaz.

O escultor foi presidente da Associação de Artistas Plásticos e Animadores Culturais de Cachoeira (AAACC) em 1987, e foi eleito representante da comunidade no Conselho Municipal de Cultural em 2011.

J. Cardoso faleceu em Cachoeira, no dia 23 de setembro de 2017, e o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Regional do Recôncavo) promoveu palestra em sua homenagem no mês seguinte durante a Feira Literária Internacional de Cachoeira.

Nos últimos anos, a família do escultor tem se ocupado de conservar e divulgar a sua obra, tendo sido marco o evento Tributo a Doidão Bahia idealizado pelo produtor cultural Marcos Moura, ocorrido em 6 de novembro de 2023, na Praça Dr. Aristides Milton (Cachoeira). A exposição a céu aberto foi associada a show das bandas Rafa Luz e o Trio das Sete,  tocando Raul Seixas, assim como amigos/as prestaram-lhe  homenagens.

 

Mostras individuais e Participações Póstumas

1968 –  Salvador, BA – Individual, no Foyer do Teatro Vila Velha.

1973 – Rio de Janeiro, RJ – Individual, na Galeria Painel.

1974 – Salvador, BA – Individual, no Foyer do Teatro Castro Alves.

1976 – Salvador, BA – Individual, no Instituto Mauá.

1977 – Recife, PE – Individual, na Galeria Nega Fulô.

1977 – Salvador, BA – Individual, na Galeria Tereza Rio Vermelho.

1978 – Salvador, BA – Individual, na Ordem Terceira do Carmo.

1979 – Salvador, BA – Individual, na Associação Cultural Brasil Estados Unidos (ACBEU).

1979  Salvador, BA – Individual, no Museu da Cidade.

1981 – Cachoeira, BA – Individual, na Galeria SPHAN-Pró-Memória.

1981 – Belo Horizonte, MG – Individual, na Galeria Kid Cabeleira.

1987 – Itabuna, BA – Individual, na Câmara Municipal de Itabuna.

1987 – Rio de janeiro, RJ  – Individual, nas Docas do Rio de Janeiro, promovida pela Petrobrás.

1988 – Alecrim, Cachoeira, BA – Individual, na Chácara Vila do Alecrim.

1989 – Camaçari, BA – Individual, no Hotel Canto do Mar.

1990 – Praia do Forte, BA – Individual, na Salão de Exposições da Fundação Bahia.

1991 – Cachoeira, BA – Individual, na Galeria do IPAC.

1992 – Cachoeira, BA – Individual, na Pousada do Carmo e do Convento.

1994 – Belo Horizonte, MG – Individual, no Hotel Itacimirim.

1996 – Praia do Forte, BA – Individual, no Hotel Praia do Forte.

1997 – Cachoeira, BA – Individual, na Câmara de Vereadores.

1997 – Atibaia, SP – Individual, na Pousada Pedra Grande.

2014 – Cachoeira, BA  – Individual, na Câmera de Vereadores.

2023 – Cachoeira, BA – Tributo a Doidão Bahia. Exposição na Praça Dr. Aristides Milton. Produção cultural de Marcos Roberto Moura de Almeida.

Participações em Salões, Bienais e Coletivas:

1980 – Cachoeira, BA – Exposição Coletiva, do Encontro Nacional de Artistas Negros.

1980 – Cachoeira, BA – Exposição Coletiva, na Galeria Amanda Costa Pinto.

1984 – Cachoeira, BA. Exposição Coletiva, no SPHAN.

1985 – Ilhéus, BA –  Exposição Coletiva, no Atelier de Artes.

1985 – Paris, França – Mostra de Arte Internacional, no Museu de Paris.

1986 – Salvador, BA – Exposição Coletiva, da Convenção Latino-Americana.

1987 – Cachoeira, BA – Exposição em Homenagem a Tamba e Bolão, no SPHAN.

1987 – Salvador, BA – I Bienal de Arte Negra, no Museu de Arte da Bahia.

1987 – Ilhéus, BA – Exposição Coletiva Ilheustour.

1987 – Porto Seguro –Exposição Coletiva, no Praia Hotel Ulisses Guimarães

1991 – Cachoeira, BA – Exposição Coletiva, na I Semana de Arte e Cultura, na Galeria do IPAC. Organização: AAACC e Casa do Benin.

1991 – São Félix, BA – II Bienal. do Recôncavo, na Fundação Dannemann.

1992 – Cachoeira, BA – II Bienal de Cultura e Arte Negra, realizada em Salvador, com extensão em Cachoeira. (Organização: Núcleo Cultural Afro-Brasileiro, AAACC e IPAC), na Galeria do IPAC.

1993 – Salvador, BA, Exposição In Memoriam do Escultor Boaventura da Silva Filho – o “Louco”, no Museu Afro-Brasileiro. (Organização: CEAO-UFBA e AAACC)

1993 – São Félix, BA – II Bienal do Recôncavo, na Fundação Dannemann.

1994 – Cachoeira, BA – Exposição Ritos, na Galeria do IPAC.

1996 – São Félix, BA – III Bienal do Recôncavo, na Fundação Dannemann.

1998 – São Félix, BA – IV Bienal do Recôncavo, na Fundação Dannemann.

2000 – Salvador, BA – Exposição Coletiva de Artistas Regionais, na Galeria SEBRAE.

2002 – Cachoeira, BA – Cachoeira na Ótica dos Artistas Plásticos Cachoeiranos, na Câmara Municipal.

2005 – Cachoeira, BA – Exposição Coletiva, na Galeria do IPAC.

2012 – Cachoeira, BA – Exposição Coletiva Escultores de Cachoeira, no Espaço Cultural Fundação Hansen Bahia.

 

 

Referências
Bibliográficas:

COIMBRA, Sílvia Rodrigues; MARTINS, Flávia; DUARTE, Maria Letícia. O reinado da lua: escultores populares do Nordeste. Recife: Caleidoscópio, 2010.

PÊPE, Suzane Pinho. Escultura e religiosidade afro-brasileira em Cachoeira. Revista Ohun, Salvador, n. 4. p. 33-59, 2008. Disponível em: <http://www.revistaohun.ufba.br/pdf/Suzane_Pinho.pdf> Acesso em: 15 mar. 2011.

Arquivísticas:

EXPOSIÇÕES de Esculturas Primitivas. “30 Anos de Esculturas Primitivas de José Cardoso de Araújo. “Doidão Bahia”. Dossiê organizado pelo artista, contendo alguns dados biográficos, lista de exposições e trabalhos de decoração realizados, algumas matérias de jornal transcritas e fotografias. Novembro de 1997. 16 p. formato ofício.

Depoimentos:

ARAÚJO, José Cardoso de Araújo (Doidão). Depoimentos a Suzane Pinho Pêpe. Cachoeira, 8 jul. 2008, 13 agosto de 2011 e 10 de maio de 2013.

SANTOS, Bernadete (Bernadete Moreira dos Santos). Depoimento a Suzane Pinho Pêpe. Cachoeira, 5 de julho de 2012.

Eletrônicas seguidas dos links:

MUSEU de Arte Popular promove exposição de obras do artista popular Louco. Disponível em: http://www2.recife.pe.gov.br/museu-de-arte-popular-promove-exposicao-de-obras-do-artista-popular-louco/ Acesso em: 20 set. 2013.

SANTANA, Leonir. Mãos que entalham arte: Os “artistas da madeira” de Cachoeira. Disponível em: <http://www.ufrb.edu.br/janelasculturais/?p=107> Acesso em: 25 mjul. 2013.

SOUZA, Camila. Artista baiano conhecido como O Louco ganha exposição no Sesc Casa Amarela. Disponível em: http://www.old.diariodepernambuco.com.br/viver/nota.asp?materia=20110617121902

Acesso em 20 set. 2013.

Bibliografia sobre José Cardoso de Araújo (Doidão):

Livros e catálogos:

BAHIA Mystery Land. Editado por DREGER, Alan; AMADO, Jorge. Bercley, USA:  1984

CACHOEIRA e São Félix. Editores Ipojucã Cabral; André Curvello. Votorantim, 2004.

COIMBRA, Sílvia Rodrigues; MARTINS, Flávia; DUARTE, Maria Letícia. O reinado da lua: escultores populares do Nordeste. Rio de Janeiro: Salamandra, 2010 [1980 e 2009].

INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL: IPHAN. Cachoeira: vivências e compreensões do patrimônio cultural. [s.l.], 2007.

LIMA, Beth; LIMA, Valfrido. Em nome do autor: artistas, artesãos do Brasil. In name on the author: craft artists from Brazil. São Paulo: Proposta Editorial, 2008. 455 p. il. Texto em português com tradução paralela em inglês.

LODY, Raul; SOUZA, Marina de Melo e. Artesanato brasileiro: madeira. São Paulo:

Instituto Nacional do Folclore e Funarte, 1988. 202 p. il.

MARTINS, Flávia; LUZ, Rogério. Santeiros da Bahia: arte popular e devoção. Recife: Caleidoscópio, 2010.

 

VERBETE Doidão. Com/Vida Popular Arts of the America. Disponível em: <http://www.convida.org/doidao.html>  Acesso em: 22 jul. 2013.

 

Periódicos:

BIENAL vai mostrar a nossa arte negra. Correio da Bahia. 2º Caderno. Cultura e Sociedade 30 set. 1987, p. 3.

CACHOEIRA não valoriza seus artistas populares. A Tarde. Municípios. Salvador, 24 mar. 1992, p. 3.

CACHOEIRA quer resgatar a sua identidade. A Tarde. Salvador, 8 mai. 1987, p. 4.

COSTA, Alzira. Cachoeira revê o fim da escravidão. A Tarde. Caderno 2. Salvador, 13 mai. 1987, p. 1.

MILAN, Betty. O nome dele é Doidão: um grande artista baiano pode perder o seu atelier. Veja, 28 de março de 2007, p. 123.

PÊPE, Suzane Pinho. Escultura e religiosidade afro-brasileira em Cachoeira. Revista Ohun, Salvador, n. 4. p. 33-59, 2008. Disponível em: <http://www.revistaohun.ufba.br/pdf/Suzane_Pinho.pdf> Acesso em: 15 mar. 2011.

SANT’ANA, Deddeu; MARQUES, Wanda. Exposição em Cachoeira. O Regional, Bahia, ago 1994, p. 6.

SELECIONADOS os Artistas da Bienal do Recôncavo. A Tarde. Municípios. Salvador,17 ago 1993, p. 8.

 
Autoria

Autores(as) do verbete:

Suzane Pinho Pêpe

Data de inclusão:

13/02/2014

Datas de revisão / atualização:

02/03/2024;

D536

Dicionário Manuel Querino de arte na Bahia / Org. Luiz Alberto Ribeiro Freire, Maria Hermínia Oliveira Hernandez. – Salvador: EBA-UFBA, CAHL-UFRB, 2014.

Acesso através de http: www.dicionario.belasartes.ufba.br
ISBN 978-85-8292-018-3

1. Artes – dicionário. 2. Manuel Querino. I. Freire, Luiz Alberto Ribeiro. II. Hernandez, Maria Hermínia Olivera. III. Universidade Federal da Bahia. III. Título

CDU 7.046.3(038)

 

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One Response to “Doidão Bahia (José Cardoso de Araújo)”

  1. Lucidio Alves da Silva

    Tive com Doidão Bahia em Atibaia SP no ano 97 ,foi uma honra participar desta exposição. Grande abraço do amigo.

    Mestre Tiê.

    Responder

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