ALVES, João (João Alves Oliveira da Silva. Ipirá, Bahia, Brasil, 1906 - Salvador, Bahia, Brasil, 28 de junho de 1970) Retrato: Formação: Autodidata Período de atividade: No Pelourinho, Salvador, Bahia: de 1950 a 1970. Principais especialidades: Pintor e engraxate. Assinatura: Dados biográficos: João Alves Oliveira da Silva nasceu no município[...]
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ALVES, João (João Alves Oliveira da Silva. Ipirá, Bahia, Brasil, 1906 - Salvador, Bahia, Brasil, 28 de junho de 1970)
Autodidata
No Pelourinho, Salvador, Bahia: de 1950 a 1970.
Pintor e engraxate.
João Alves Oliveira da Silva nasceu no município de Ipirá, sertão da Bahia, a 207 km de Salvador, com área de 3.049 km2, na Micro-Região Homogênea e Administrativa de Feira de Santana e do ponto de vista econômico, na Região do Paraguaçu. Ainda criança, parte com a família para a capital baiana para tentar meios melhores de sobrevivência, conforme Ceres Coelho (1973), ao completar 19 anos, passou a exercer várias profissões, como qualquer batalhador de baixa renda vindo do interior para a capital do Estado, foi empregado doméstico, auxiliar de torneiro, carregador de caminhão, estivador, carroceiro e por fim, engraxate, além de desenhista nas horas vagas, quando com lápis de cor, rabiscava caixas de papelão. Passou a residir no Centro de Salvador, no Pelourinho e adquiriu uma cadeira de engraxate num bazar de antiguidade, segundo Sylvia Athayde. Para Milton Santos, entre os moradores do Centro de Salvador 60% eram de imigrantes rurais, esse contingente de famílias tangidas do interior do Estado pelo êxodo, não dispunha de trabalho permanente, na maior parte dos casos uma forma de “subemprego” com salários quase miseráveis. Segundo Santos:
Entre os ofícios mais freqüentes, encontramos sobretudo os seguintes: bicheiro, encanador, lavadeira, cozinheiro, bombeiro, pequeno funcionário, porteiro, engraxate, encerador, viajante comercial, tipógrafo, empregado doméstico, vendedor ambulante, chofer, condutor de ônibus, camelô etc. Em suma, são pequenos empregados ou pessoas sem uma ocupação permanente ou bem definida. Seu local de trabalho era, de preferência, no centro da cidade. (SANTOS, 2008, p. 172)
João Alves foi mais um naquele contingente rural que tenta a sorte na capital do estado. “Sem lenço e sem documento” pode-se dizer, é o motivo que justifica a dificuldade e o insucesso na busca de registros documentais sobre sua existência. Nem mesmo no Arquivo Público do Estado da Bahia foi encontrada alguma nota de seu nascimento, nem de sua morte. E o que se tem de registro são depoimentos, fac-similes de jornais da época de sua produção, literatura e pinturas, bastantes pinturas espalhadas pelo mundo. Família não foi encontrada, sequer alguém que reivindicasse algum parentesco.
Em Salvador, João chega a morar nos bairros de Cosme de Farias, Nazaré e Pelourinho, mais precisamente, na esquina da rua das Laranjeiras com a igreja de São Domingos, onde no final desta rua existia uma “casinha, como um subterrâneo” com escadaria, ali ele residia segundo relato de Sante Scaldaferri (SCALDAFERRI, 2010). Sua cadeira de engraxate ficava instalada na Praça da Sé, ao lado do Palácio do Arcebispado e próximo ao Cinema Excelsior, onde existia uma oficina de um judeu ourives. Ali ele pintava.
Quase uma lenda do Pelourinho, o engraxate-pintor ficou conhecido pelo seu prestígio com os intelectuais de sua época. Sua obra foi dispersa por todo o mundo. Turistas domésticos e fluviais, colecionadores e amigos, todos eram clientes do homem simples, afro brasileiro, pobre e trabalhador que reinventava o que via, muitas vezes em cunho social, a partir de sua pintura. “Seu João”, como alguns o conheciam, faleceu em 28 de junho de 1970, na cidade do Salvador-Bahia, e deixou um legado importante para a cultura baiana, e representativo de um período áureo das artes plásticas na Bahia, do século XX. Período este, que merece um aprofundamento histórico e teórico, que traga questões e reflexões sobre a arte popular para os dias de hoje.
Concomitantemente com o ofício de engraxate, João passou a pintar, embora não se tenha encontrado registro de quando exatamente, suas telas mais antigas parecem indicar que, provavelmente, tenha iniciado sua carreira nas Artes Visuais no final dos anos 1940. Por causa de sua condição financeira, que não era das melhores, Seu João começou fabricando suas próprias telas, com madeira de pouca qualidade e tecido pobre – algodãozinho, e fabricava sua própria tinta. No mesmo local onde engraxava os sapatos de fregueses, expunha suas pequenas telas, fruto de seu esforço para expressar seu olhar, no universo visual das artes plásticas. Segundo Celso Guedes(2012), João misturava pó Xadrez com óleo de linhaça e fazia sua paleta de cores. Como a opção de cores dos pigmentos Xadrez é resumida, a escala cromática de João era bem limitada. O artista, também utilizava alvaiade para clarear os tons. Por essas características, de mistura artesanal de materiais baratos, por sua reduzida condição financeira, além de ser afro descendente, somadas à ausência de instrução oficial ou acadêmica sobre arte, que ele foi rotulado de “artista primitivo”, termo que na época era bastante aceito pela ideia modernista da busca pelo “bom selvagem” e “pureza” nas representações pictóricas, porém hoje superado pela forte conotação de subestima e preconceito, bem como pelos incontáveis debates sobre o assunto no âmbito etnológico, antropológico e artístico. Teóricos da arte como Oto Bihalji-Merin, Robert Goldwater, Salle Price, Gill Pery e Lélia Coelho Frota ajudam a compreender essa problemática do “primitivo”. Sendo assim, entende-se atualmente que, o termo “arte primitiva” já caiu em desuso, e o gênero de pintura praticado por João Alves e por muitos outros artistas autodidatas oriundos do povo, não requer um rótulo que o classifique para ser legitimado.
A chamada arte moderna brasileira não seria a mesma sem o papel estético e plástico desse gênero artístico da pintura. Especificamente na Bahia, por exemplo, o modernismo baiano teria uma outra configuração visual sem a presença desses trabalhos. Personalidades baianas do circuito de arte moderna reconheceram e incentivaram a produção artística desses pintores e, no caso de João Alves, pode-se citar a influência de Pierre Verger, Jorge Amado e Odorico Tavares. Segundo Ceres Coelho (1973), foi o antropólogo fotógrafo Pierre Verger, quem “descobriu” João, comprou seu primeiro quadro e o incentivou a produzir, quando daí para frente, concomitantemente com o serviço de engraxate, passou a se dedicar em pintar telas, deixando mais tarde o ofício de engraxar. Outro grande estimulador de sua arte foi Jorge Amado, que além de dar total apoio a João, o imortalizou como personagem vivo de seu romance Dona Flôr e seus dois maridos. (AMADO, 2008) Já para Sante Scaldaferri, artista plástico da segunda geração dos modernistas baianos, o grande incentivador de João Alves foi Odorico Tavares: “quem botou ele muito pra frente foi Odorico Tavares que era representante dos Diários Associados na Bahia e fazia umas crônicas, uns textos e falava muito de João” (Scaldaferri, 2010). Odorico também foi um colecionador da então “arte primitiva” e, em sua coleção, acha-se algumas obras do referido artista.
Outra pessoa que teve certo grau de importância, sobretudo, na divulgação do nome do artista no mercado de arte nacional daquele período foi o investidor e mecenas Renot, colunista do jornal Estado da Bahia e dono da extinta galeria Manuel Querino, instalada no Grande Hotel da Bahia, na Carlos Gomes, Salvador, onde João Alves expôs seus quadros.
João Alves participou intensamente do circuito de arte da época modernista, com expressivo reconhecimento artístico nacional. Foi inserido no universo da arte, no momento em que a produção de um novo olhar plástico estava em pleno vapor, e mesmo sem estudos e viagens para fora do País, sendo engraxate e morador do Pelourinho, participou de exposições individuais e coletivas, promovidas por aqueles que admiravam sua arte e mantinham um diálogo plástico com a concepção e estética de seu gênero.
João Alves esteve presente na constituição do Museu de Arte Negra, em 1968. O artista também esteve presente, indiretamente, na implantação do Museu de Arte Moderna da Bahia, a exemplo de obras que fizeram parte do primeiro acervo do MAM-BA, em sua abertura no Solar do Unhão, na Avenida Contorno, em Salvador, Bahia, sob a direção de Lina Bo Bardi. Outro destaque importante para a relevância da obra de João Alves no circuito artístico baiano foi sua participação nas duas bienais de artes plásticas ocorridas na Bahia. Expôs duas telas na Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia, em 1966, e cinco obras na segunda Bienal, em 1968. Nas duas Bienais Nacionais de Artes Plásticas da Bahia, João Alves foi uma das notórias atrações do evento.
Sua obra era carregada de significados e expressividade, em uma espontaneidade singular. Apresentava ao mundo uma Bahia de diferenças sociais, de belezas naturais, de cores sóbrias, de uma arquitetura característica que remetia a um período colonial, e de um povo, que, apesar de pobre e desassistido, trabalhava e lutava por sobrevivência. Ele foi a voz desse povo nas artes plásticas baianas de sua época.
A temática das pinturas de João Alves era diversificada, eram festas de São João, Carnaval, Lavagem do Bonfim, cenas ritualísticas de Candomblé, paisagens, marinhas, pontos turísticos de Salvador, mas dois temas foram os mais recorrentes em sua carreira: as Igrejas e os Casarios.
As telas com a temática Igreja faz mergulhar na rica interpretação dos monumentos religiosos na visão do artista. O “vazio”, as portas fechadas, a distância, a imponência e a sobriedade plástica foram algumas das impressões deixadas por essas obras.
Já as pinturas dos casarios e sobrados do Pelourinho foram relevantes para conhecer a realidade dos moradores do Centro Histórico da Cidade do Salvador em meados do século XX. Incêndios, reformas, descaso das autoridades, trabalho e solidariedade marcaram o cotidiano de seus habitantes. Todas essas obras atestam que, de fato, João Alves pintava o que via. Sua pintura vai alem de um registro histórico de uma época e um espaço urbano, ela é uma interpretação e reinvenção pessoal de seu universo sócio-cultural, e acertadamente, reforça o título de Pintor da Cidade, postado por Jorge Amado, em um de seus poéticos textos sobre João Alves.
1961 – Salvador, BA – Individual, no Museu de Arte Moderna da Bahia.
1964 – São Paulo, SP – Individual, no João Sebastião Bar.
1964 – Salvador, BA – Mostra, na Galeria Querino.
1965 – Rio de Janeiro, RJ – Individual, na Galeria Montmartre.
1954 – Salvador, BA - IV Salão Baiano de Belas Artes.
1954 – Goiânia, GO – Exposição do Congresso Nacional de Intelectuais.
1956 – São Paulo, SP – 50 Anos de Paisagem Brasileira, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1957 – São Paulo, SP – Artistas da Bahia, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
1961 – Escola de Belas Artes – UFBA – Salvador, Bahia.
1961 – Museu de Arte Moderna da Bahia – Salvador, Bahia.
ca.1964 – Salvador, BA – Salão Bahiano de Belas Artes. Medalha de prata.
1966 – Salvador, BA - I Bienal Nacional de Artes Plásticas da Bahia.
1967 – Salvador, BA – Exposição Coletiva de Natal, na Panorama Galeria de Arte.
1968 – Salvador, BA – II Bienal Nacional de Artes Plásticas.
1980 – São Paulo, SP – Gente da Terra, no Paço das Artes.
1981 – Maceió, AL – Coletiva Artistas Brasileiros da Primeira Metade do Século XX, no Instituto Histórico e Geográfico.
1988 – Rio de Janeiro, RJ – O Mundo Fascinante dos Pintores Naïfs, no Paço Imperial.
1996 – Osasco, SP – 4ª Mostra de Arte, no Centro Universitário Fieo.
2000 – São Paulo, SP – Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal.
2001 – São Paulo, SP – Figuras e Faces, na A Galeria.
2002 – Osasco, SP – Santa Ingenuidade, no Centro Universitário Fieo.
2005 – Salvador, BA – Museu de Arte da Bahia.
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Autores(as) do verbete:
Data de inclusão:
21/04/2014
Datas de revisão / atualização:
18/04/2014;
D536
Dicionário Manuel Querino de arte na Bahia / Org. Luiz Alberto Ribeiro Freire, Maria Hermínia Oliveira Hernandez. – Salvador: EBA-UFBA, CAHL-UFRB, 2014.
Acesso através de http: www.dicionario.belasartes.ufba.br
ISBN 978-85-8292-018-3
1. Artes – dicionário. 2. Manuel Querino. I. Freire, Luiz Alberto Ribeiro. II. Hernandez, Maria Hermínia Olivera. III. Universidade Federal da Bahia. III. Título
CDU 7.046.3(038)
Tenho uma obra do mesmo aqui em casa, do ano de 1967.
esta um pouco deteriorada pela ação do tempo e de cupins