Palavra Chave
A-Z
Termo a ser pesquisado:      
Buscar apenas no título dos verbetes       Buscar em todo o dicionário
Letra inicial:
Pirulito (Eraldo Souza Oliveira Junior)
Foto: S. Pêpe

(Cachoeira, Bahia, Brasil, 8 de janeiro de 1968) Formação Artista autodidata Período de atividade: Anos 1980 – Atualmente. Principais especialidades: Pintura a óleo; pintura acrílica, desenho a carvão e técnica mista. Outra atividade: Auxiliar de restauração. Assinatura: Dados biográficos:  Eraldo Souza Oliveira Junior nasceu em 8 de janeiro de 1968, na cidade de Cachoeira, no[...]

PIRULITO - Terno da Alvorada.
Pintura sobre tela. c. 2009. (Foto: Artista)
PIRULITO - Certo vôo.
Pintura sobre tela. (Foto: Márcia Schalp)
PIRULITO - São João Batista.
Pintura sobre tela. (Foto: Márcia Schalp)
PIRULITO - Santa Luzia.
Pintura à acrílica sobre tela. 50 X 70 cm (Foto: Márcia Schalp)
PIRULITO - São Jorge.
Pintura à acrílica sobre tela.(Foto: Márcia Schalp)
PIRULITO - Terno da Alvorada.
Pintura sobre tela. c. 2009. (Foto: Artista)
PIRULITO - Certo vôo.
Pintura sobre tela. (Foto: Márcia Schalp)
PIRULITO - São João Batista.
Pintura sobre tela. (Foto: Márcia Schalp)
PIRULITO - Santa Luzia.
Pintura à acrílica sobre tela. 50 X 70 cm (Foto: Márcia Schalp)
PIRULITO - São Jorge.
Pintura à acrílica sobre tela.(Foto: Márcia Schalp)
Referências
Bibliográficas:

SILVA, Pedro Archanjo da. Bienal do Recôncavo: aspectos de uma intervenção contemporânea. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais. Escola de belas Artes. Universidade Federal da Bahia, 2010. 253 f.

Arquivísticas:

Arquivo do artista Pirulito.

Folder elaborado pelos estudantes Camila Silva, Laerte Correia, Marla do Prado, Sura Carmo, Vera Rocha, na disciplina Sentido e Forma da Produção Artística II, do Curso de Museologia (UFRB). Orientação: Suzane Pinho Pêpe. Cachoeira, 2010.                                                

Depoimentos:

OLIVEIRA JUNIOR, Erivaldo. Depoimento concedido a Suzane Pinho Pêpe. São Félix, 10 fev. 2014.

Eletrônicas seguidas dos links:

MATOS, Laiane SANTANA, Roberval. Festa d’Ajuda: uma festa histórica e do povo.  Janelas culturais do Recôncavo Disponível em:   http://www.ufrb.edu.br/janelasculturais/?p=384 Acesso em: 24 fev. 2014. 

PIRULITO. Artes. Disponível em: http://pirulitoartes.blogspot.com.br/ Acesso em: 9 dez. 2014.

Bibliografia sobre Eraldo Souza Oliveira Junior:

Periódicos:

ARTISTAS plásticos expõem em Cachoeira. A Tarde. Salvador, 27 set. 2002. Caderno?, p. ?

COMEÇA exposição “Três da cor em Cachoeira”. A Tarde. Salvador. 9 ago 2002. Caderno?, p. ?

EXPOSIÇÃO mostra cultura popular. A Tarde. Salvador, 15 nov. 1998. Caderno ?, p ?

 

 

(Cachoeira, Bahia, Brasil, 8 de janeiro de 1968)

Foto: S. Pêpe

Pirulito – À procura do som. (Foto: S. Pêpe, 2014)

Formação

Artista autodidata

Período de atividade:

Anos 1980 – Atualmente.

Principais especialidades:

Pintura a óleo; pintura acrílica, desenho a carvão e técnica mista.

Outra atividade:

Auxiliar de restauração.

Assinatura:
Sobre a pintura À procura da música. (Foto: S. Pêpe)

Sobre a pintura À procura do som. (Foto: S. Pêpe)

Dados biográficos: 

Eraldo Souza Oliveira Junior nasceu em 8 de janeiro de 1968, na cidade de Cachoeira, no Recôncavo da Bahia. A sua família se transferiu para São Félix, quando ele ainda era pequeno. Nesta cidade, que se assemelha a um presépio, passou a sua infância e guarda recordações:

Lá na rua tinha uma padaria e um armazém. Eu entrava nesse armazém, pegava pedaços de lenha, que era o carvão, e um dia o muro estava todo branco, eu morava na Rua Barão do Rio Branco, em São Félix e comecei a fazer desenhos de animais e a riscar bonecos.

Cresceu desenhando a carvão, caneta e lápis de cera. Não demorou a se interessar por “gibis” (histórias em quadrinho) e a colecioná-los (Mickey Mouse, Capitão Marval etc.), mas tornou-se mais interessante ao criar seus próprios gibis. Aos 15, 16 anos, pintava muitas capas de disco e estampava camisas na técnica de silk-screen, junto com outros jovens. Era conhecido, a essa época, como Pirulito, uma referência a seu tipo físico magro. Foi esse nome que adotou para assinar seus trabalhos, porque era assim que todos lhe conheciam.

Eraldo considera que o contato com trabalhos dos artistas de Cachoeira Cincinho e Dante Lamartine, autodidatas, foi um divisor de águas em sua percepção sobre o fazer artístico. Cincinho trabalhava muito bem na técnica de lápis de cera sobre papel, desenhado “temas rurais”, o que lhe fez perceber que havia outras possibilidades, além da tradicional pintura a óleo; na produção de Dante Lamartine estava o gosto pelo figurativismo e pelo detalhe. Por volta de 1987, Eraldo realizou a sua primeira exposição, incentivado por amigos, a qual ocorreu no ateliê do restaurador Laerte Corrêa (Branquinho), com quem trabalhou, mais tarde, como auxiliar de restauro de monumentos de São Gonçalo e de Cachoeira.

Utilizava a técnica de pintura a óleo sobre tela, entretanto, passou à tinta acrílica, por ser menos tóxica. Entende que a primeira proporciona vantagens para a elaboração de volumes, principalmente no caso dos retratos. Conseguiu desenvolver a técnica de pintura acrílica, fazendo uso de retardadores de secagem, superando as dificuldades que vão se apresentando.

Seu processo criativo baseia-se em imagens que registra sob a forma de croquis, vez por outra, por meio de fotografia, e, sobretudo, através da observação e da memória. Essas imagens vão sendo trabalhadas até chegar ao resultado final, sempre muito colorido. Está atento ao amadurecimento técnico-formal de sua obra, assim como à liguagem contemporânea, sem deixar para trás temas que emergem da vida cultural ao Recôncavo.

A leitura, o contato com imagens e música, conversas com amigos e a troca de experiencias fazem parte de seu cotidiano. Nesse sentido, a sua trajetória é marcada pela amizade com os artistas plásticos Suzart e Antônio Sales

A partir dos anos 1990, o Pouso da Palavra, espaço criado pelo poeta Damário Dacruz e frequentado por vários artistas da região, congregava pessoas interessadas pelas diversas linguagens artírticas. Esse ambiente foi fundamental para artistas plásticos do Recôncavo nas duas últimas décadas.

Entre os temas que já representou está a Festa d’Ajuda, promovida pela Irmandade de Nossa Senhora d’Ajuda. Rivalidades entre irmandades católicas e filarmônicas de brancos versus negros, no século XIX, faziam dessa festa lugar de protestos. Dura vários dias, a começar do dia 30 de outubro, com marchinhas e fanfarra, o que lhe concede um ar carnavalesco. Desfilam ternos, filarmônicas, pierrôs, cabeçorras – sátira aos senhores de engenho -  e mandus – que correspondem aos Eguns do candomblé de matriz iorubana. São essas imagens que podem podemos identificar, em quadros de Pirulito, sobre esse tema.

Interessou-se pelas imagens do surrealismo e da arte pop internacionais, contato que se deu através de leituras e da visualização de imagens. Assim às suas referências culturais regionais – folguedos, festas e santos – somaram-se novas percepções relativas à arte e imaginação e à construção do espaço, à unicidade da arte. Em muitas telas exalta a simplicidade do ser humano,  e seu lado criança e lúdico.

Viveu o contexto das bienais do Recôncavo participando de oficinas, seminários e cursos desde as suas primeiras edições (1991) (ARCHANJO, 2010, p.154), e tendo contato com o trabalho de artistas contemporâneos. A partir de 2000, participou de várias bienais do Recôncavo, organizadas pela Fundação Dannemann (São Félix). Em uma delas, expôs o quadro “Alegria à prova dos Nove”, em homenagem aos 40 anos da Tropicália, que se destaca pela técnica mista – colagem e pintura.

Mostras individuais:

1999 – Cachoeira, BA.  Exposição Individual, na Galeria do SPHAN.

2012 – Cachoeira, BA.  Ensaio. Exposição Individual, no Pouso da Palavra.

2012 –Salvador, BA. Todas. Exposição Individual, no Theatro XVIII.

Participações em Salões, Bienais e coletivas:

2008 – São Félix, BA. IX Bienal do Recôncavo, na Fundação Dannemann.

2012 – Cachoeira, BA. Uns quase iguais, no Pouso da Palavra.

2012 – Cachoeira, BA. Paidéia. Coletiva em Artes e Literatura, no Espaço NUDOC – UFRB.

2012 – São Félix, BA. XI Bienal do Recôncavo, na Fundação Dannemann.

2013Cachoeira, BA. Exposição Viva São João, no Espaço NUDOC/UFRB.

2013 –  Cachoeira, BA. Exposição Coletiva Xangô Menino – Pouso da Palavra.

2014 – Cachoeira, BA. Exposição Âmago do Recôncavo, no Espaço NUDOC – UFRB.

2014 – Feira de Santana, BA. Exposição Âmago do Recôncavo – MAC.

Referências
Bibliográficas:

SILVA, Pedro Archanjo da. Bienal do Recôncavo: aspectos de uma intervenção contemporânea. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais. Escola de belas Artes. Universidade Federal da Bahia, 2010. 253 f.

Arquivísticas:

Arquivo do artista Pirulito.

Folder elaborado pelos estudantes Camila Silva, Laerte Correia, Marla do Prado, Sura Carmo, Vera Rocha, na disciplina Sentido e Forma da Produção Artística II, do Curso de Museologia (UFRB). Orientação: Suzane Pinho Pêpe. Cachoeira, 2010.                                                

Depoimentos:

OLIVEIRA JUNIOR, Erivaldo. Depoimento concedido a Suzane Pinho Pêpe. São Félix, 10 fev. 2014.

Eletrônicas seguidas dos links:

MATOS, Laiane SANTANA, Roberval. Festa d’Ajuda: uma festa histórica e do povo.  Janelas culturais do Recôncavo Disponível em:   http://www.ufrb.edu.br/janelasculturais/?p=384 Acesso em: 24 fev. 2014. 

PIRULITO. Artes. Disponível em: http://pirulitoartes.blogspot.com.br/ Acesso em: 9 dez. 2014.

Bibliografia sobre Eraldo Souza Oliveira Junior:

Periódicos:

ARTISTAS plásticos expõem em Cachoeira. A Tarde. Salvador, 27 set. 2002. Caderno?, p. ?

COMEÇA exposição “Três da cor em Cachoeira”. A Tarde. Salvador. 9 ago 2002. Caderno?, p. ?

EXPOSIÇÃO mostra cultura popular. A Tarde. Salvador, 15 nov. 1998. Caderno ?, p ?

 

 
Autoria

Autores(as) do verbete:

Suzane Pinho Pêpe

D536

Dicionário Manuel Querino de arte na Bahia / Org. Luiz Alberto Ribeiro Freire, Maria Hermínia Oliveira Hernandez. – Salvador: EBA-UFBA, CAHL-UFRB, 2014.

Acesso através de http: www.dicionario.belasartes.ufba.br
ISBN 978-85-8292-018-3

1. Artes – dicionário. 2. Manuel Querino. I. Freire, Luiz Alberto Ribeiro. II. Hernandez, Maria Hermínia Olivera. III. Universidade Federal da Bahia. III. Título

CDU 7.046.3(038)

 

Informar Erro

Seu nome (obrigatório)

Seu e-mail (obrigatório)

(não será publicado)

Informe o erro (obrigatório)

Deixe um comentário



(não será publicado)


Digite seu comentário aqui...