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Adam Firnekaes
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Pertencente à segunda geração modernista na Bahia, Adam Firnekaes teve relevante importância no ambiente cultural da Salvador dos anos 1960, não somente por meio do ensino de música e artes plásticas, mas também pela produção concomitante de pinturas abstratas e figurativas, sendo estas últimas de forte acento expressionista. Na década de 1960 produz pinturas ousadas e de grande liberdade cromática, tal como o tríptico Réquiem de Berlim, de 1965, uma das 22 obras deste artista exposta na Primeira Bienal Nacional de Artes Plásticas, a Bienal da Bahia, em 1966, em sala hors concours, a segunda mostra póstuma do artista, haja vista que falece em 8 de setembro de 1966.

Exposição de Adam Firnekaes no Museu de Arte Moderna da Bahia.
Imagem da exibição de Adam Firnekaes no Museu de Arte Moderna da Bahia, no foyer do Teatro Castro Alves, concomitante à exposição "Livro alemão de arte". 1960. Arquivo do artista, Salvador
Exposição de Adam Firnekaes no Museu de Arte Moderna da Bahia.
Imagem da exibição de Adam Firnekaes no Museu de Arte Moderna da Bahia, no foyer do Teatro Castro Alves, concomitante à exposição "Livro alemão de arte". 1960. Arquivo do artista, Salvador
[Sem título], 1951-1952. Aquarela, 37 x 27,5 cm. Coleção Antonio Lobo, Salvador
[Pintura], 1965. Técnica e dimensões não informadas. Reprodução do livro "Artes plásticas em questão"
Réquiem de Berlim (detalhe do tríptico), 1965. Óleo e colagem sobre tela, 88,3 x 48 cm. Coleção Anne Emilie Firnekaes, Salvador
Réquiem de Berlim (tríptico), 1965. Fotografia de pintura em óleo e colagem sobre tela. Arquivo do artista, Salvador
[Pintura informal]. Fotografia sem data. Arquivo do artista, Salvador
[Sem título]. Ilustração em preto e branco (10 x 13,3 cm) da capa do convite da exposição individual no Icba, em 1963. Arquivo do artista, Salvador
[Pintura], 1963. Fotografia de pintura. Arquivo do artista, Salvador
[Pintura], 1963. Fotografia de pintura. Arquivo do artista, Salvador
[Pintura], 1963. Fotografia de pintura. Arquivo do artista, Salvador
[Pinturas em exposição], sem data. Arquivo do artista, Salvador
Composição abstrata, 1964. Óleo e colagem sobre tela, 100 x 100 cm.
Fonte: Paulo Darzé Galeria de Arte. Catálogo de Leilão. Salvador, 31 ago. 2004, não paginado. Exposição de 26 a 30 ago. 2004
[Paisagem], sem data. Fotografia de pintura. Arquivo do artista, Salvador
[Colagem], sem data. Colagem original feita diretamente em uma das pranchas de papel do portfólio do artista. Arquivo do artista, Salvador
[Músico 1], 1958. Fotografia de pintura. Arquivo do artista, Salvador
[Músico 2], 1958. Fotografia de pintura. Arquivo do artista, Salvador
Em ascensão, sem data. Colagem, 62 x 14 cm. Coleção Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador
sem data. Colagem, 62 x 14 cm. Coleção Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador
Exposição de Adam Firnekaes no Museu de Arte Moderna da Bahia.
Imagem da exibição de Adam Firnekaes no Museu de Arte Moderna da Bahia, no foyer do Teatro Castro Alves, concomitante à exposição "Livro alemão de arte". 1960. Arquivo do artista, Salvador
Exposição de Adam Firnekaes no Museu de Arte Moderna da Bahia.
Imagem da exibição de Adam Firnekaes no Museu de Arte Moderna da Bahia, no foyer do Teatro Castro Alves, concomitante à exposição "Livro alemão de arte". 1960. Arquivo do artista, Salvador
[Sem título], 1951-1952. Aquarela, 37 x 27,5 cm. Coleção Antonio Lobo, Salvador
[Pintura], 1965. Técnica e dimensões não informadas. Reprodução do livro "Artes plásticas em questão"
Réquiem de Berlim (detalhe do tríptico), 1965. Óleo e colagem sobre tela, 88,3 x 48 cm. Coleção Anne Emilie Firnekaes, Salvador
Réquiem de Berlim (tríptico), 1965. Fotografia de pintura em óleo e colagem sobre tela. Arquivo do artista, Salvador
[Pintura informal]. Fotografia sem data. Arquivo do artista, Salvador
[Sem título]. Ilustração em preto e branco (10 x 13,3 cm) da capa do convite da exposição individual no Icba, em 1963. Arquivo do artista, Salvador
[Pintura], 1963. Fotografia de pintura. Arquivo do artista, Salvador
[Pintura], 1963. Fotografia de pintura. Arquivo do artista, Salvador
[Pintura], 1963. Fotografia de pintura. Arquivo do artista, Salvador
[Pinturas em exposição], sem data. Arquivo do artista, Salvador
Composição abstrata, 1964. Óleo e colagem sobre tela, 100 x 100 cm.
Fonte: Paulo Darzé Galeria de Arte. Catálogo de Leilão. Salvador, 31 ago. 2004, não paginado. Exposição de 26 a 30 ago. 2004
[Paisagem], sem data. Fotografia de pintura. Arquivo do artista, Salvador
[Colagem], sem data. Colagem original feita diretamente em uma das pranchas de papel do portfólio do artista. Arquivo do artista, Salvador
[Músico 1], 1958. Fotografia de pintura. Arquivo do artista, Salvador
[Músico 2], 1958. Fotografia de pintura. Arquivo do artista, Salvador
Em ascensão, sem data. Colagem, 62 x 14 cm. Coleção Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador
sem data. Colagem, 62 x 14 cm. Coleção Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador
Referências
Bibliográficas:

ARTISTAS abstratos da Bahia. Salvador: Instituto Cultural Brasil-Alemanha, 1964. Não paginado. Catálogo de exposição aberta em 2 mar. 1964a.

ARTISTAS abstratos no ICBA. A Tarde, Salvador, p. 16, 7 mar. 1964b.

AMADO, Jorge. Dona Flor e seus dois maridos. São Paulo: Circulo do Livro, s.d. 490 p.

ANTES da mostra. Diário de Notícias, Salvador, 29 fev. 1964. 1o Caderno, p. 3.

BAHIA contemporânea: [material iconográfico]: xilogravura. [Salvador]: s.n., [196-?]. Não paginado. 43,4 x 31,4cm (Coleção especial com 15 xilogr., p & b, duas color., de Adam Firnekaes, Edison da Luz e Gilberto Oliveira).

BAHIA. Notícia histórica da Universidade da Bahia. Salvador: Fundação Goncalo Moniz, 1967. 104 p. (Departamento Cultural da Reitoria, Universidade Federal da Bahia)

BIENAL, Nacional de Artes Plásticas (Primeira). Textos de Hildete de Britto Lomanto, Clarival do Prado Valladares, Wilson Rocha et al. Salvador: Imprensa Oficial da Bahia, 1966. Não paginado; il. 20 x 22,5cm (Catálogo da exposição de 28 dez. 1966 a 28 fev. 1967).

CAVALCANTI, Carlos (Org.). Dicionário brasileiro de artistas plásticos. 2 v. Brasília: Ministério da Educação e Cultura: Instituto Nacional do Livro, 1974. p. 177-178. (Dicionários especializados; 5).

COELHO, Ceres Pisani Santos. Artes plásticas: movimento moderno na Bahia. 1973. 223 f., il. Tese (concurso para professor Assistente) - Departamento I, EBA / UFBA. Salvador.

CRISTIANO. Nova geração: Adam Firnekaes. Diário de Noticias, Salvador, 30 e 31 out. 1960. 2o Caderno, p. 7.

EXPOSIÇÃO. Estado da Bahia, Salvador, p. 6, 4 nov. 1964.

FIRNEKAES, Adam. A Tarde, Salvador, 9 ago. 1958.

ICBA realizará exposição de artistas abstratos da Bahia. Jornal da Bahia, Salvador, [p. 6], 27 fev. 1964.

OLIVEIRA, Zelia Maria Povoas de. Desenho-ensino-comunidade. Salvador: Imprensa Universitária da UFBA, 1970. 200 p., il. (Edições Estuário; Tese para concurso de professor assistente do Departamento II da Escola de Belas Artes da UFBA).

PARAISO, Juarez. In: Revista da Bahia. Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia, n.40, abr. 2005. 134 p. Texto de Juarez Paraiso. p. 117-134.

______. A pintura de Adam Firnekaes. A Tarde, Salvador, 12 jun. 1965. 2o Caderno, Literatura & Arte, p. 16.

PONTUAL, Roberto. Dicionário das artes plásticas no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1987. p. 215-216.

ROCHA, Wilson. Artes plásticas em questão. Salvador: Omar G., 2001. 368 p.

SALVADOR promove naturalização: Adam Firnekaes, pintor e músico. Jornal da Bahia, Salvador, 2 jul. 1959. 1o Caderno, p. 7.

VALLADARES, Clarival do Prado. Texto de apresentação de exposição de Adam Firnekaes. São Paulo: Galeria de Arte São Luiz [1962], não paginado. Folheto.

 

Arquivísticas:

FIRNAKAES, Adam. Arquivo documental do artista sob responsabilidade de Bruno Visco. Portfólio com pranchas em papel cartão de dimensões 44 x 35cm, contendo fotografias e reportagens publicadas em jornais de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. Salvador, Bahia.

                                                    

Depoimentos:

LOBO, Antonio (Antonio Lobo de Souza). Depoimento a Dilson Midlej. Salvador, 11 de abril de 2005.

PARAISO, Juarez (Juarez Marialva Tito Martins Paraiso). Depoimentos a Dilson Midlej. Salvador, 15 de junho e 18 de julho de 2005.

 

Eletrônicas seguidas dos links:

MIDLEJ, Dilson. Adam Firnekaes e Juarez Paraiso: duas faces da abstração na Bahia. Revista Ohun. Revista eletrônica do Programa de Pós Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFBA. Ano 2, nº 2, outubro 2005. SSN: 18075479. Disponível em: <http://www.revistaohun.ufba.br/pdf/Dilson_Rodrigues.pdf>.

FIRNEKAES, Adam. Enciclopedia Itaú Cultural Artes Visuais. Disponível em: <http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=529&cd_idioma=28555&cd_item=3&CFID=15312029&CFTOKEN=35150885&jsessionid=f2303dc474d64c786a3d>. Acesso em: 21 abr. 2013.

 

Bibliografia sobre Adam Firnekaes:

Livros e catálogos:

A GRAVURA na Bahia. Cultura e arte na Bahia. Prefeitura da Cidade do Salvador; Departamento de Cultura. Salvador: Bureau [1977]. Não paginado, il., p&b. Catálogo da mostra Retrospectiva da gravura na Bahia. [22 jul. a 30 ago. 1977]. Texto de Juarez Paraiso. Contém biografias dos artistas.

AN EXHIBITION of art of Bahia: from the collections of participants in the Cornell-Bahia program sponsored by Cornell University Medical College. Harkness House for Ballet, 1968. Mar. 5 - Apr. 6. Exposição de 68 obras entre pinturas, desenhos, aquarelas, xilogravuras e tapeçaria de 33 artistas brasileiros. Não paginado. 17,8x25,4cm

BASTIANELLI, Piero. A universidade e a música: uma memória 1954/2003. Salvador: [edição do autor], 2003. 2 v., il.

CARDOSO, Lindembergue. “Causos” de músico. Salvador: Empresa Gráfica da Bahia, 1994. 80 p., il.

CELESTINO,  Mônica. Casa das artes. Correio da Bahia. Salvador, 17 dez. 2002. Disponível em: <http://www.correiodabahia.com.br/2002/12/17/noticia.asp?link=not000067448.xml>. Acesso em: 19 mar. 2005.

EXPOSIÇÃO do centenário de fundação da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Salvador: S. A. Artes Gráficas, [1977]. Não paginado, il. 21,2 x 22cm; Catálogo.

LIMA, Marisa Alvarez. Marginália: arte e cultura “na idade da pedrada”. Rio de Janeiro: Salamandra Consultoria Editorial, 1996. 180 p., il. 31 x 26cm

LUDWIG, Selma Costa. A Escola de Belas Artes cem anos depois. Salvador: Centro de Estudos Baianos, 1977. 18 p.

OLIVEIRA, Zélia Maria Povoas de. Desenho-ensino-comunidade. Salvador: Imprensa Universitária da UFBA, 1970. 200p., il. (Edições Estuário; Tese para concurso de professor assistente do Departamento II da Escola de Belas Artes da UFBA).

O MODERNISMO na Bahia. Sala especial do 1º Salão MAM-BA de artes plásticas. Salvador: Museu de Arte Moderna da Bahia, 1994. 1º dez. 1994. Textos de Sofia Olszewski Filha, Jorge Amado, Heitor Reis at al. Folheto tamanho A2, 3 dobras, il., p&b. 23x16,2cm (fechado); 46,4x63,7cm (aberto). Exposição de 42 obras, de 38 artistas.

PARAISO, Juarez. Belas artes: 1877/1996. Salvador: s.n., 1996. 50 p., il. Catálogo. 14,2x22,5cm

PARAISO, Juarez. Escola de belas artes da UFBA: primeira pesquisa 1989/1990. Salvador: não publicado, 18 dez. 1990, 7 f.

PARAISO, Juarez. Escola de belas artes da UFBA: segunda pesquisa 1991/1992. Salvador: não publicado, s.d., 15 f.

PONTUAL, Roberto. Jenner: a arte moderna na Bahia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1974. 184 p., il., color.

 

Periódicos:

A TARDE, Salvador, 27 dez. 1960.

ABSTRATOS bahianos no ICBA. A Tarde, Salvador, 4 mar. 1964. 1º Caderno, p. 6.

ABSTRATOS. Diário de Notícias, Salvador, 8 mar. 1964, Suplemento Artes & Letras, Coluna Revista crítica, p. 2.

ADAM Firnekaes expõe pinturas. O Estado de São Paulo, São Paulo, 19 jul. 1962.

ADAM Firnekaes fala sôbre sua pintura. A Tarde, Salvador, 17 ago. 1963. Caderno A Tarde para Domingo, 17 e 18 ago. 1963, p. 3.

ADAM Firnekaes responde. Indústria e Comércio: shopping news da Bahia, Salvador, 2 jan. 1964.

ADAM Firnekaes vai expor 24 quadros abstratos no dia 3 de novembro na Querino. Estado da Bahia, Salvador, 26 out. 1964

ADAM Firnekaes. A Tarde, Salvador, 5 jun. 1965. Caderno Literatura & Arte, p. 14.

ANTES da mostra. Diário de Notícias, Salvador, 29 fev. 1964, 1º Caderno, p. 3.

ARTISTAS abstratos no ICBA. A Tarde, Salvador, p. 16, 7 mar. 1964.

BORJA, Lídia. Adam Firnekais [sic]. A Tarde, Salvador, 24 abr. 1962.

______. Artes plásticas: “A realidade natural e a abstrata”. A Tarde, Salvador, p. 4, 8 maio 1962.

______. Artes plásticas: “Músico pinta com papel de jornal”. A Tarde, Salvador, p. 4, 23 abr. 1963.

______. Artes plásticas: Adam Firnekaes. A Tarde, Salvador, p. 4, 31 jul. 1962.

______. Artes plásticas: exposições na Bahia. A Tarde, Salvador, p. 5, 11 jun. 1965.

______. Artes plásticas: Instituto Cultural Brasil Alemanha. A Tarde, Salvador, p. 4, 20 ago. 1963.

CARDOSO, Marlene. Artes plásticas. Indústria e Comércio: shopping news da Bahia, Salvador, 23 fev. 1964.

______. Artes plásticas. Indústria e Comércio: shopping news da Bahia, Salvador, 8 nov. 1964.

CARLOS, Antonio. Sábado, com sofisticação: abstracionismo. A Tarde, Salvador, p. 20, 29 fev. 1964.

______. Sábado, com sofisticação: exposição. A Tarde, Salvador, 7 mar. 1964. Caderno A Tarde para domingo, p. 20.

______. Sociedade: Adam inaugurou colagens na Querino. A Tarde, Salvador, p. 6, 4 nov. 1964.

“CONVIVIUM” mostrará novos temas do pintor. A Tarde, Salvador, p. 2, 27 maio 1965.

CORREIO da Manhã. Rio de Janeiro, 21 jun. 1964.

CRISTIANO. Nova geração: Adam Firnekaes. Diário de Notícias, Salvador, 30 e 31 out. 1960, 2º Caderno, p. 7.

EXPOSIÇÃO Adam Firnekaes. A Tarde, Salvador, 1º jul. 1959.

EXPOSIÇÃO de Adam Firnekaes. Jornal da Bahia, Salvador, 27 jun. 1959, 1º Caderno, p. 3.

EXPOSIÇÃO de Firnekaes: a colagem. Jornal da Bahia, Salvador, 10 ago. 1963.

EXPOSIÇÃO de Firnekaes: a colagem. Jornal da Bahia, Salvador, 14 ago. 1963.

EXPOSIÇÃO de pinturas de Firekaes [sic], no Instituto Brasil-Alemanha. Diário de Notícias, Salvador, 11 e 12 ago. 1963.

EXPOSIÇÃO do livro alemão de arte. [Salvador: Consulado da República Federal da Alemanha, 1960]. Folheto, 10,9cm largura, em papel craft marrom e texto em preto. Contém texto de Adam Firnekaes.

EXPOSIÇÃO Firnekaes no MAMB. A Tarde, Salvador, p. 8, 10 dez. 1960.

EXPOSIÇÃO no MAMB. Diário de Notícias, Salvador, 6 dez. 1960, 1º Caderno, p. 1.

EXPOSIÇÃO. A Tarde, Salvador, 7 mar. 1964.

______. Estado da Bahia, Salvador, p. 6, 4 nov. 1964.

EXPOSIÇÕES alemães [sic] no Museu de Arte Moderna. A Tarde, Salvador, p. 3, 5 dez. 1960.

EXPOSIÇÕES: músico e pintor realiza exposição. O Estado de São Paulo, 18 jul. 1962.

FERRAZ, Geraldo. Artes plásticas: possibilidades de composição da “collage”. O Estado de São Paulo, São Paulo, 25 jul. 1962.

FIRNEKAES expõe 40 trabalhos no Instituto Brasil-Alemanha. Jornal da Bahia, Salvador, p. 5, 13 ago. 1963.

FIRNEKAES, Adam. A Tarde, Salvador, 9 ago. 1958.

______. A Tarde, Salvador, 27 set. 1969. Suplemento, p. 2.

______. A Tarde, Salvador, 5 jun. 1965.

______. Diário de Notícias, Salvador, 23 jun. 1959, 2º Caderno, coluna Krista, p. 3.

______. Galerias. Diário de Notícias, Salvador, p. 15, 26 set. 1975.

GALERIA Firnekaes surge com 18 artistas no ICBA. Diário de Notícias, Salvador, p. 4, 31 ago e 1º set. 1975.

GRAVURA de Adam Firnekaes. Jornal da Bahia, Salvador, 28 e 29 dez. 1958. 2º Caderno, p. 1. (Iconografia, 24,8 x 9cm, p & b.).

GUACHE, de Adam Firnekaes... A Tarde, Salvador, p. 19, 12 jun. 1964.

ICBA realizará exposição de artistas abstratos da Bahia. Jornal da Bahia, Salvador, [ p. 6], 27 fev. 1964.

MOSTRA de Firnekaes. Diário de Notícias, Salvador, 4 nov. 1964, 1º Caderno, p. 2.

MUSICISTA e (bom) pintor. A Tarde, Salvador, 11 ago. 1958. 1º Caderno, p 3.

MÚSICO e pintor realiza exposição. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 15 jul. 1962.

NA PINTURA de Adan [sic] Firnekaes o homem é um tema sempre presente. Jornal da Bahia, Salvador, 30 e 31 maio 1965. 2º Caderno, p. 2.

NOTICIÁRIO: o professor vai expor.Jornal da Bahia, Salvador, 29 jun. 1959, 2º Caderno, p. 5.

NOTICIAS de Renot. Estado da Bahia, Salvador, 3 out. 1964.

______. Estado da Bahia, Salvador, 30 out. 1964.

NOVOS cursos na Escola de Belas Artes. Jornal da Bahia, Salvador, 5 abr. 1960, 1º Caderno, p. 5.

O BAIANO Firnekaes. A Tarde, Salvador, 23 set. 1967. Suplemento, Caderno Literatura & Arte, p. 3.

OSWALD, Henrique. Escola Bahiana de gravura. Jornal da Bahia, Salvador, 29 ago. 1959, 1º Caderno, p. 2 e 4.

______. Jornal das artes plásticas: exposições. Jornal da Bahia, Salvador, 14 ago. 1963, 1º Caderno, p. 7.

PARAISO, Juarez. A pintura de Adam Firnekaes. A Tarde, 12 jun. 1965.  2º Caderno, Literatura & Arte, p. 16.

PROGRAMAS da cidade: exposições. A Tarde, p. 8, 20 set. 1967.

PROGRAMAS da cidade: exposições. A Tarde, Salvador, 4 nov. 1964, p. 6.

SALVADOR promove naturalização: Adam Firnekaes, pintor e músico. Jornal da Bahia, Salvador, 2 jul. 1959. 1º Caderno, p. 7..

SOBRAL, Newton. Artes plásticas: Firnekaes exporá na Convivium a 1º. Jornal da Bahia, Salvador, 25 fev. 1966.

______. Artes. Jornal da Bahia, Salvador, 26 jun. 1964.

7 DIAS das artes plásticas: Adam Firnekaes. A Tarde, Salvador, p. 4, 13 dez. 1960.

______: MAMB. A Tarde, Salvador, p. 4, 27 dez. 1960.

SYLVIO. Hi so. Diário de Notícias, Salvador, p. 7, 4 mar. 1964.

TAVARES, Odorico. Rosa dos Ventos: Mostra. Diário de Notícias, Salvador, 11 e 12 ago. 1963, 1º Caderno, p. 4.

TELAS de Firnekaes em exposição até o dia 30. A Tarde, Salvador, p. 9, 16 set. 1967.

TEXTURA, côr e contraponto trabalho de Adam Firnekaes. A Tarde, Salvador, p. 8, 12 ago. 1963.

VALLADARES, Clarival do Prado. Adam Firnekaes: 1960. Diário de Notícias, Salvador, 4 e 5 dez. 1960. 3º Caderno, Suplemento Dominical, p. 1.

VIEIRA, José Geraldo. Artes plásticas: Adam Firnekaes. Folha de São Paulo, São Paulo, 20 jul. 1962.

ZOROASTRO. M.A.M.B. A Tarde, Salvador, p. 8, 18 set. 1962.

Adam Firnekaes (Würzburg, Alemanha, 13 de dezembro de 1909  -  Salvador, Bahia, Brasil, 08 de setembro de 1966).

Retrato:
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Fotografia (detalhe) tirada em 1963, por ocasião da exposição do pintor alagoano e radicado na Bahia, Euler Cardoso, no Instituto Cultural Brasil-Alemanha – Icba (Goethe Institut), Salvador, Bahia. Autoria da foto não identificada

Formação:

Sem data Würzburg (Alemanha) – Estuda música no Conservatório Estadual de Würzburg.

Sem data Veneza (Itália) – Estuda música, fagote e teoria, no Conservatório Benedetto Marcello.

Sem data –  Inicia-se em pintura após a guerra.

1948 Munique (Alemanha) – Estuda pintura na Academia de Belas Artes de Munique com Xaver Fuhr (algumas fontes grafam Xavier).

1950/1958  Rio de Janeiro RJ – Permanece como convidado da Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro.

1952  sem local – Atua como primeiro fagotista da Orquestra Sinfônica Brasileira.

ca.1953  Rio de Janeiro RJ – É professor na Escola de Música Juvenil do Teatro Municipal durante dois anos.

1958 Salvador, BA – Transfere sua residência, contratado para lecionar fagote, saxofone e música de câmara nos Seminários Livres de Música da Universidade da Bahia.

Sem data –  Salvador, BA – É vice-diretor dos seminários de música da Universidade da Bahia.

1958/1961 Salvador, BA – É professor de pintura na Escola de Belas Artes da Universidade da Bahia e primeiro fagotista da Orquestra Sinfônica.

1962 Salvador BA – Cria o Curso de pintura experimental para leigos no Instituto Cultural Brasil/Alemanha. Ensina até próximo de seu falecimento. O curso vai ter continuidade com a orientação do artista paranaense Lênio Braga e, posteriormente, Carlos Augusto Bandeira.

1966  Salvador BA – É assessor da organização da 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas (Bienal da Bahia).

Período de atividade:

Na Europa: 1948 a 1950. No Brasil: 1950 a 1966.

Principais especialidades:

Pintor, gravador, músico

Outras atividades:

Professor de artes plásticas e de música

Assinatura:
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Assinatura extraída de uma aquarela retratando uma vista do Corcovado, a partir de uma rua do Rio de Janeiro, 37 x 27,5 cm, 1951-1952. Coleção Antonio Lobo, Salvador, Bahia

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Assinatura reproduzida à capa do catálogo da exposição póstuma do artista no Instituto Cultural Brasil-Alemanha (Goethe Institut), em 1966

Dados biográficos:

Nascido em Würzburg (ou Wuerzburg, conforme algumas fontes), Alemanha, em 13 de dezembro de 1909, Adam Firnekaes estudou música no Conservatório Estadual de sua terra natal. Transferiu-se, depois, para Veneza, Itália, onde aperfeiçoou seus conhecimentos em música, estudando fagote e teoria no Conservatório Benedetto Marcello (CAVALCANTI, 1974, p.177-178).

Como instrumentista, tocou em várias orquestras na Alemanha, antes, durante (CRISTIANO, 30 e 31 out. 1960, p. 7) e após a II Guerra Mundial, tais como a do Teatro Municipal de Würzburg, de Gotha, Orquestra Sinfônica da Radio de Koenigsberg e Radio de Munique. Iniciou-se em pintura somente depois da II Guerra, em 1948, quando foi aluno de Xaver Fuhr (ou Xavier Fuhr, como grafam algumas fontes), na Academia de Belas Artes de Munique (PONTUAL, 1987, p. 215-216).

Em 1950 chegou ao Brasil, ao Rio de Janeiro, onde permaneceu até 1958 como convidado da Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro. Por dois anos foi professor na Escola de Musica Juvenil do Teatro Municipal daquele Estado. Foi o fato de Firnekaes ser músico o que favoreceu sua mudança para Salvador, em 1958, contratado pela Reitoria da Universidade da Bahia para lecionar fagote, saxofone e música de câmara nos Seminários Livres de Musica (BAHIA, 1967, p. 70), criados e dirigidos pelo compositor e regente Hans-Joachim Koellreutter, responsável pela contratação de Firnekaes. Os Seminários Livres de Música constituíram o que hoje é a Escola de Música da Universidade Federal da Bahia.

Acompanhava-o em sua ida à Bahia sua esposa, Anne Emilie, e seu filho, Wolfgang. Firnekaes passaria, também, a lecionar na Escola de Belas Artes — EBA, da Universidade da Bahia entre 1958 e 1961. As atividades de ensino de Adam Firnekaes também se estenderam ao então denominado Instituto Cultural Brasil-Alemanha — Icba, hoje o Goethe Institut, na Avenida Sete de Setembro, trecho Corredor da Vitória. Foi no Icba que Firnekaes conheceu o artista e professor da Escola de Belas Artes, Juarez Paraiso, quem teria favorecido o contato do músico-pintor alemão com o então diretor da EBA, Prof. Mendonça Filho (PARAISO, 2005), o que teria gerado a contratação de Firnekaes para ministrar aulas naquela Escola.

Em termos de exposições, a primeira mostra de obras de Adam Firnekaes em Salvador ocorre numa coletiva no Forte do Monte Serrat, juntamente com Ligia Sampaio e Helio Bastos, conforme noticiado em A Tarde, de 9 de agosto de 1958. O fato de o artista alemão ter exposto com os dois artistas mencionados corrige a informação veiculada na maioria das biografias do artista de que esta exposição teria sido uma individual, quando na realidade, tratou-se de uma coletiva (MIDLEJ, 2005, p. 102). A primeira individual de Firnekaes na Bahia vai ocorrer, efetivamente, no ano seguinte, precisamente de 30 de junho a 15 de julho de 1959, no Belvedere da Sé, ocasião na qual expôs 93 trabalhos entre óleos, gravuras, aquarelas, desenhos e monotipias (SALVADOR…, 2 jul. 1959, p. 7).

Pertencente à segunda geração modernista na Bahia, Adam Firnekaes teve relevante importância no ambiente cultural da Salvador dos anos 1960, não somente por meio do ensino de música e artes plásticas, mas também pela produção concomitante de pinturas abstratas e figurativas, sendo estas últimas de forte acento expressionista. Oriundo de um país que, historicamente, deu significativa contribuição à renovação das linguagens artísticas, não é de se estranhar a influência expressionista nas suas obras, herança essa que seria algo do qual o artista não abriria mão e se tornaria mais intensa nos seus últimos anos de vida, passados em Salvador.

Falando sobre as pinturas de Adam Firnekaes, Ceres Coelho (1973, f. 73) informa-nos: “Suas pinturas abstratas, resultantes de pesquisas puramente formais, adquiriram, depois de algum tempo, em Salvador, um caráter figurativo”. O uso da linha, grossa, espessa, negra, é um destacado elemento de configuração das formas dos objetos representados nas aquarelas figurativas do artista, produzidas aqui no Brasil, como a que representa uma rua carioca com o Corcovado ao fundo, de 1951, período em que já estava no Rio de Janeiro (MIDLEJ, 2005, p. 103).

Já na década de 1960, produz pinturas ousadas e de grande liberdade cromática, tal como o tríptico Réquiem de Berlim, de 1965 e exposto na Primeira Bienal Nacional de Artes Plásticas, a Bienal da Bahia, em 1966, em sala hors concours, o que seria a segunda mostra póstuma do artista, haja vista que falece em 8 de setembro de 1966 e a primeira homenagem póstuma dá-se por meio de uma exposição no Icba, de 24 de outubro a 18 de novembro de 1966. Na relação das 22 obras de Firnekaes que constam do catálogo da Primeira Bienal Nacional de Artes Plásticas, Réquiem de Berlim aparece com o titulo Tríptico e numerado como décimo, na sequência da relação de obras de Firnekaes (MIDLEJ, 2005, p. 142). Sabe-se, todavia, que o título é Réquiem de Berlim por ter sido este anotado pelo artista em lápis grafite sobre uma prancha de papel cartão onde constam coladas as três fotografias que formam o tríptico (MIDLEJ, 2005, p. 104)

Tudo indica ser esta obra uma espécie de despedida aos momentos tristes vivenciados durante a II Guerra e a celebração do novo espírito e do ambiente em que estava vivendo no Brasil, nação que estava em vias de promover sua mudança de naturalização para cidadão brasileiro, conforme noticiou o Jornal da Bahia em 2 de julho de 1959, em reportagem que ostentava o título Salvador promove naturalização: Adam Firnekaes, pintor e músico (SALVADOR…, 1959, p.7), não se sabendo, todavia se a naturalização efetivamente foi concretizada. Já entre os tristes motivos que poderiam ter contribuído para o adeus simbólico à Berlim, pode estar a perda de um filho durante o período da guerra. Esse lamentável episódio é citado por Clarival do Prado Valladares em texto no convite da exposição individual de Firnekaes em 1962, na Galeria de Arte São Luiz, em São Paulo. Defendendo que “Adam Firnekaes tem que ser visto, em sua pintura, biograficamente” Valladares ([1962], não paginado) escreve:

Numa crítica para a sua exposição de 1960, realizada no Museu de Arte Moderna da Bahia, insinuei o claro-escuro de sua composição como sendo o aspecto marcante de sua procedência europeia, precisamente a refletir a origem do artista no momento de sua pior vicissitude, a da guerra, quando ele, rastejando doente entre os abrigos, teve uma vez o filho morto de inanição, nos braços.

A triste experiência familiar de Firnekaes durante os anos de guerra poderia ter transformado-o em uma pessoa triste e melancólica, assim como sua condição de saúde, acometido de hemofilia, fator o qual se credita seu falecimento aos 57 anos. Contudo, depoimentos de quem o conheceram retratam-no como alegre e comunicativo. Jorge Amado (apud ROCHA, 2001, p. 237-238) depôs: “Era um homem gentil, atento e cordial, pleno de calor humano, de interesse pelos demais, de generosa compreensão”. E complementau: “Um homem discreto quando aqui chegou (e discreto soube se conservar), tímido, um tanto desajeitado. Um músico de talento e um pintor abstrato”.

Jorge Amado descreve, ainda, o que poderia ser a influencia da Bahia na obra de Firnekaes ou, mais precisamente, uma justificativa para seu distanciamento da abstração e maior desenvolvimento da produção figurativa:

Um dia, ainda em sua fase abstracionista, de pesquisas puramente formais, eu lhe disse: “Aposto que você vai mudar toda sua pintura, vai virar pelo avesso o artista Firnekaes, não há quem resista à Bahia, nem mesmo o alemão mais imbuído de Goethe e de milenar cultura; não é você quem vai resistir.” [...] Passou-se algum tempo e ele me procurou. Queria que eu fosse ver seus novos quadros, sua nova fase. Nova fase? ― perguntei. O riso tímido abriu-se um pouco mais na explicação. “― A Bahia me conquistou” (AMADO apud  ROCHA, 2001, p. 238).

Tal simpatia irradiada por Firnekaes e seu vinculo de relacionamento com o escritor Jorge Amado proporcionou a sua inclusão, na forma de personagem, ao romance Dona Flor e seus dois maridos, lançado em 1966, ano em que o artista falece. Jorge Amado transmuta-o para o papel de um crítico de música que escrevia para jornal. Mantém, todavia, o nome real do artista, ainda que grafado com um pequeno erro (muda a letra “r”da primeira silaba de Firnekaes para a segunda), e utiliza dados biográficos do artista para caracterizar a personagem:

Valiam e muito, a acreditar-se nos redatores de jornais e críticos de música, afinal obrigados a entender do assunto. A cada exibição da orquestra — numa estação de rádio ou no auditório da Escola de Música — derramavam-se em louvores. Um desses críticos, um tal de Finerkaes, nascido por assim dizer no seio da música, pois de procedência alemã, num transporte de entusiasmo, compara os Filhos de Orfeu às “melhores orquestras congêneres da Europa, as quais nada ficam a dever, muito ao contrário”. Ao chegar de Munich, esse Finerkaes até que era bastante sóbrio em seus conceitos. O trópico o conquistou inteiro, perdeu a continência e nunca mais voltou a seu gelado inverno (AMADO, s.d., p. 345).

A produção figurativa de Firnekaes foi uma etapa que ocupou mais espaço nos últimos anos de vida do artista, ocasião na qual ele explorou as possibilidades oferecidas pela xilogravura (BIENAL, 1966, não paginado), sendo que algumas foram publicadas em álbuns, conforme cita Juarez Paraiso ao enumerar os artistas cujas obras foram publicadas pela Galeria Bazarte (PARAISO, abr. 2005, p. 128). Ceres Coelho (1973, f. 32) especifica como sendo seis os álbuns lançados por José Marques de Castro, o paulista “idealizador e animador da Galeria Bazarte”. Firnekaes participou do terceiro álbum, publicado em 1966, intitulado Gravadores na Bahia, juntamente com mais 13 outros artistas (COELHO, 1973, f. 50). Outro exemplo reuniu cinco xilogravuras figurativas de Firnekaes no álbum Bahia contemporânea, onde também constam cinco obras de Edison da Luz e outras cinco de Gilberto Oliveira (BAHIA, [196-?], não paginado).

O “incentivador do expressionismo e do abstracionismo em nosso meio”, conforme escreveu Clarival do Prado Valladares (BIENAL, 1966, não paginado) sobre Firnekaes, ao mesmo tempo em que ensinava aquarela, guache, colagem e técnicas de cartaz na Escola de Belas Artes, mantinha uma estreita relação com o Goethe Institut, o Instituto Cultural Brasil-Alemanha (Icba), no qual mantinha um ateliê onde trabalhava regularmente com sua produção artística e onde criou o Curso de pintura experimental, em 1962, no qual ensinou até seu falecimento. Conforme Antonio Lobo de Souza — aluno de Firnekaes de 1963 a 1966 —, após a morte de Firnekaes esse curso teve continuidade com a orientação de dois artistas: o paranaense Lênio Braga, pelo período de um ano e, posteriormente, Carlos Augusto Bandeira. As aulas eram dadas uma vez na semana, aos sábados, no turno vespertino e o curso era gratuito. Destinava-se a leigos e interessados em arte. Firnekaes ensinava técnicas como monotipia, aquarela, colagem, desenho e perspectiva. O local onde era ministrado o curso era uma sala diferente daquela onde Firnekaes mantinha seu ateliê (LOBO, 2005).

Ainda no Icba, em 1975 um espaço foi denominado Galeria Adam Firnekaes, conforme estampado no Diário de Noticias de 31 de agosto e 1o de setembro de 1975 e reuniu os seguintes artistas na sua coletiva inaugural: Mario Cravo, Juarez Paraiso, Renato da Silveira, Chico Liberato, Sonia Rangel, Jamison Pedra, Edsoleda Santos, Aristides Alves, Edson Calmon, Cosme Gumas, Eneas Guerra, Humberto Vellame, Oldemar Victor, Roberto Wilson, Rino Marconi e os irmãos Barata.

Foi ainda no Icba que Firnekaes organizou, junto com Juarez Paraiso, a exposição Artistas abstratos da Bahia, que marcou o início das atividades daquele instituto naquele ano, aberta ao público às 18 horas do dia 2 de março de 1964, (ANTES…, 29 fev. 1964, p. 3; ICBA…, 27 fev. 1964, [p.6]) reunindo suas criações abstratas com as de Juarez Paraiso, Calasans Neto, Riolan Coutinho, Sante Scaldaferri e Luiz Gonzaga.

A produção abstrata de Firnekaes abrange tanto criações informais quanto geométricas, estas últimas de influência cubista e neoplásica. Ainda que o artista tenha produzido muitos trabalhos figurativos nos últimos anos de vida, Firnekaes não deixou de dar continuidade a uma produção abstrata onde se encontram também obras informais, como ilustrado pelo convite da mostra individual do pintor no Icba, em 1963.

Expôs na coletiva Artistas da Bahia (1964), no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, a qual contou também com obras de Carlos Bastos, Genaro de Carvalho, Calasans Neto, Juarez Paraiso  Edelweiss, Henrique Oswald, Jacyra Oswald, J. Alves, Leonardo Alencar, Manoel Bonfim e Willys (OLIVEIRA, 1970, p. 155) e uma exposição individual na Galeria Querino, em Salvador, em novembro de 1964, ocasião na qual ele exibiu 24 trabalhos, entre colagens e pinturas sobre cartão (EXPOSIÇÃO, 4 nov. 1964, p. 6). Entre 1948 e 1966 realizou 16 mostras individuais, sendo quatro na Alemanha (Munique, Würzburg e Remscheid), quatro em cidades brasileiras (Rio de Janeiro, Teresópolis- RJ e São Paulo) e sete em Salvador. Integrou, ainda, dez coletivas, no Brasil e no exterior (duas das quais nos Estados Unidos, em 1964) e foi homenageado com 11 exposições póstumas, entre 1966 e 1994, todas em Salvador (MIDLEJ, 2005, p. 134-135).

Firnekaes utilizava regularmente a técnica de colagem e óleo sobre tela, tanto em obras figurativas quanto nas abstratas, e baseava-se numa inicial exploração do espaço através de colagem de papel japonês, transparente e colorido, em justaposições ou superposições sobre um suporte branco (PARAISO, 12 jun. 1965, p. 16; BIENAL, 1966, não paginado). Em seguida, com a tinta óleo, eliminava ou intensificava a cromaticidade e reforçava os ritmos.

Um bom exemplo é Em ascensão, sem data, do acervo do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA). É possível que esta obra tenha sido exibida na primeira exposição de Firnekaes naquele museu, em 1960, ano no qual o MAM-BA foi inaugurado e que funcionava provisoriamente no foyer do Teatro Castro Alves. Em ascensão sintetiza todas as características estilísticas de Firnekaes.

Firnekaes falece em 8 de setembro de 1966, deixando viúva Anne Emilie Firnekaes, em Salvador.

 

Mostras individuais:

1948  Munique, Alemanha – Individual, na Galeria Municipal.

1949 –  Würzburg, Alemanha – Individual.

Remscheid, Alemanha – Individual.

1953  Rio de Janeiro, RJ – Individual, na Galeria de Arte.

São Paulo, SP – Individual, no MAM/SP.

Teresópolis, RJ – Individual, na Pró Arte Brasil.

1959  Salvador, BA – Individual, no Belvedere da Sé.

1960  Salvador, BA – Individual, no Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM-BA.

1962  São Paulo, SP – Individual, na Galeria São Luiz.

1963 –  Salvador, BA – Individual, na Galeria do Instituto Cultural Brasil-Alemanha – Icba (Goethe Institut).

Alemanha – Individual.

1964 –  Rio de Janeiro, RJ – Individual, na Galeria Goeldi.

Salvador, BA – Individual, na Galeria Querino.

1965 –  Salvador, BA – Individual, na Galeria Querino.

Salvador, BA – Individual, na Galeria Convivium.

1966 –  Salvador, BA – Individual, na Galeria Convivium.

 

Mostras individuais póstumas:

1966 – Salvador, BA – Individual, na Galeria do Instituto Cultural Brasil-Alemanha – Icba (Goethe Institut).

1967 – Salvador, BA – Individual , na Galeria do Instituto Cultural Brasil-Alemanha – Icba (Goethe Institut).

1969 – Salvador, BA – Individual, na Galeria do Instituto Cultural Brasil-Alemanha – Icba (Goethe Institut).

1970 – Salvador, BA – Individual, na Panorama Galeria de Arte.

1972 Salvador, BA – Individual – Retrospectiva, na Galeria Cañizares, da Escola de Belas Artes da UFBA.

 

Participações em Salões, Bienais e coletivas:

(?) 1954 – São Paulo, SP – Coletiva, no Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM-SP, evento paralelo à exposição póstuma de Ernesto de Fiori.

(?) 1955 – Rio de Janeiro, RJ – Coletiva, na Galeria de Arte (juntamente com Fernando, Sheila e Hildon Hermes).

1958 – Salvador, BA – Coletiva, no Forte de Monte Serrat (juntamente com Hélio Bastos e Ligia Sampaio).

1959 –  Salvador, BA – Coletiva, na Biblioteca Pública de Salvador (juntamente com Hélio Bastos).

1962 –  São Paulo, SP – Seleção de Obras de Arte Brasileira da Coleção Ernesto Wolf, no Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM-SP.

1964 – Rio de Janeiro, RJ – Artistas da Bahia, na Galeria do Copacabana Palace Hotel.

Salvador, BA – Artistas Abstratos da Bahia, na Galeria do Instituto Cultural Brasil-Alemanha – Icba (Goethe Institut; juntamente com Juarez Paraiso, Riolan Coutinho, Calasans Neto, Sante Scaldaferri e Luiz Gonzaga).

Los Angeles e Nova Iorque, EUA – Artistas Baianos.

Alemanha – Artistas Baianos.

 

Participações póstumas em Salões, Bienais e coletivas:

1966 – Salvador, BA – 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas, no Convento do Carmo, Centro Histórico de Salvador. Sala hors concours.

1967 – Salvador, BA – Coletiva de Natal, na Panorama Galeria de Arte.

1968 – Salvador, BA – Exposições Itinerantes nas Universidades da UFBA. Obras do acervo da UFBA, doadas pela Galeria Convivium.

1977 – Salvador, BA – Coletiva Comemorativa ao Centenário da Fundação da Escola de Belas Artes da UFBA, no Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM-BA. Promoção UFBA e Fundação Cultural do Estado da Bahia.

Salvador, BA – A Gravura na Bahia. Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM-BA.

1994 – Salvador, BA – O Modernismo na Bahia. Sala especial do 1º Salão MAM-BA de Artes Plásticas, no Foyer do Teatro Castro Alves.

Referências
Bibliográficas:

ARTISTAS abstratos da Bahia. Salvador: Instituto Cultural Brasil-Alemanha, 1964. Não paginado. Catálogo de exposição aberta em 2 mar. 1964a.

ARTISTAS abstratos no ICBA. A Tarde, Salvador, p. 16, 7 mar. 1964b.

AMADO, Jorge. Dona Flor e seus dois maridos. São Paulo: Circulo do Livro, s.d. 490 p.

ANTES da mostra. Diário de Notícias, Salvador, 29 fev. 1964. 1o Caderno, p. 3.

BAHIA contemporânea: [material iconográfico]: xilogravura. [Salvador]: s.n., [196-?]. Não paginado. 43,4 x 31,4cm (Coleção especial com 15 xilogr., p & b, duas color., de Adam Firnekaes, Edison da Luz e Gilberto Oliveira).

BAHIA. Notícia histórica da Universidade da Bahia. Salvador: Fundação Goncalo Moniz, 1967. 104 p. (Departamento Cultural da Reitoria, Universidade Federal da Bahia)

BIENAL, Nacional de Artes Plásticas (Primeira). Textos de Hildete de Britto Lomanto, Clarival do Prado Valladares, Wilson Rocha et al. Salvador: Imprensa Oficial da Bahia, 1966. Não paginado; il. 20 x 22,5cm (Catálogo da exposição de 28 dez. 1966 a 28 fev. 1967).

CAVALCANTI, Carlos (Org.). Dicionário brasileiro de artistas plásticos. 2 v. Brasília: Ministério da Educação e Cultura: Instituto Nacional do Livro, 1974. p. 177-178. (Dicionários especializados; 5).

COELHO, Ceres Pisani Santos. Artes plásticas: movimento moderno na Bahia. 1973. 223 f., il. Tese (concurso para professor Assistente) - Departamento I, EBA / UFBA. Salvador.

CRISTIANO. Nova geração: Adam Firnekaes. Diário de Noticias, Salvador, 30 e 31 out. 1960. 2o Caderno, p. 7.

EXPOSIÇÃO. Estado da Bahia, Salvador, p. 6, 4 nov. 1964.

FIRNEKAES, Adam. A Tarde, Salvador, 9 ago. 1958.

ICBA realizará exposição de artistas abstratos da Bahia. Jornal da Bahia, Salvador, [p. 6], 27 fev. 1964.

OLIVEIRA, Zelia Maria Povoas de. Desenho-ensino-comunidade. Salvador: Imprensa Universitária da UFBA, 1970. 200 p., il. (Edições Estuário; Tese para concurso de professor assistente do Departamento II da Escola de Belas Artes da UFBA).

PARAISO, Juarez. In: Revista da Bahia. Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia, n.40, abr. 2005. 134 p. Texto de Juarez Paraiso. p. 117-134.

______. A pintura de Adam Firnekaes. A Tarde, Salvador, 12 jun. 1965. 2o Caderno, Literatura & Arte, p. 16.

PONTUAL, Roberto. Dicionário das artes plásticas no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1987. p. 215-216.

ROCHA, Wilson. Artes plásticas em questão. Salvador: Omar G., 2001. 368 p.

SALVADOR promove naturalização: Adam Firnekaes, pintor e músico. Jornal da Bahia, Salvador, 2 jul. 1959. 1o Caderno, p. 7.

VALLADARES, Clarival do Prado. Texto de apresentação de exposição de Adam Firnekaes. São Paulo: Galeria de Arte São Luiz [1962], não paginado. Folheto.

 

Arquivísticas:

FIRNAKAES, Adam. Arquivo documental do artista sob responsabilidade de Bruno Visco. Portfólio com pranchas em papel cartão de dimensões 44 x 35cm, contendo fotografias e reportagens publicadas em jornais de Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. Salvador, Bahia.

                                                    

Depoimentos:

LOBO, Antonio (Antonio Lobo de Souza). Depoimento a Dilson Midlej. Salvador, 11 de abril de 2005.

PARAISO, Juarez (Juarez Marialva Tito Martins Paraiso). Depoimentos a Dilson Midlej. Salvador, 15 de junho e 18 de julho de 2005.

 

Eletrônicas seguidas dos links:

MIDLEJ, Dilson. Adam Firnekaes e Juarez Paraiso: duas faces da abstração na Bahia. Revista Ohun. Revista eletrônica do Programa de Pós Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFBA. Ano 2, nº 2, outubro 2005. SSN: 18075479. Disponível em: <http://www.revistaohun.ufba.br/pdf/Dilson_Rodrigues.pdf>.

FIRNEKAES, Adam. Enciclopedia Itaú Cultural Artes Visuais. Disponível em: <http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=529&cd_idioma=28555&cd_item=3&CFID=15312029&CFTOKEN=35150885&jsessionid=f2303dc474d64c786a3d>. Acesso em: 21 abr. 2013.

 

Bibliografia sobre Adam Firnekaes:

Livros e catálogos:

A GRAVURA na Bahia. Cultura e arte na Bahia. Prefeitura da Cidade do Salvador; Departamento de Cultura. Salvador: Bureau [1977]. Não paginado, il., p&b. Catálogo da mostra Retrospectiva da gravura na Bahia. [22 jul. a 30 ago. 1977]. Texto de Juarez Paraiso. Contém biografias dos artistas.

AN EXHIBITION of art of Bahia: from the collections of participants in the Cornell-Bahia program sponsored by Cornell University Medical College. Harkness House for Ballet, 1968. Mar. 5 - Apr. 6. Exposição de 68 obras entre pinturas, desenhos, aquarelas, xilogravuras e tapeçaria de 33 artistas brasileiros. Não paginado. 17,8x25,4cm

BASTIANELLI, Piero. A universidade e a música: uma memória 1954/2003. Salvador: [edição do autor], 2003. 2 v., il.

CARDOSO, Lindembergue. “Causos” de músico. Salvador: Empresa Gráfica da Bahia, 1994. 80 p., il.

CELESTINO,  Mônica. Casa das artes. Correio da Bahia. Salvador, 17 dez. 2002. Disponível em: <http://www.correiodabahia.com.br/2002/12/17/noticia.asp?link=not000067448.xml>. Acesso em: 19 mar. 2005.

EXPOSIÇÃO do centenário de fundação da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Salvador: S. A. Artes Gráficas, [1977]. Não paginado, il. 21,2 x 22cm; Catálogo.

LIMA, Marisa Alvarez. Marginália: arte e cultura “na idade da pedrada”. Rio de Janeiro: Salamandra Consultoria Editorial, 1996. 180 p., il. 31 x 26cm

LUDWIG, Selma Costa. A Escola de Belas Artes cem anos depois. Salvador: Centro de Estudos Baianos, 1977. 18 p.

OLIVEIRA, Zélia Maria Povoas de. Desenho-ensino-comunidade. Salvador: Imprensa Universitária da UFBA, 1970. 200p., il. (Edições Estuário; Tese para concurso de professor assistente do Departamento II da Escola de Belas Artes da UFBA).

O MODERNISMO na Bahia. Sala especial do 1º Salão MAM-BA de artes plásticas. Salvador: Museu de Arte Moderna da Bahia, 1994. 1º dez. 1994. Textos de Sofia Olszewski Filha, Jorge Amado, Heitor Reis at al. Folheto tamanho A2, 3 dobras, il., p&b. 23x16,2cm (fechado); 46,4x63,7cm (aberto). Exposição de 42 obras, de 38 artistas.

PARAISO, Juarez. Belas artes: 1877/1996. Salvador: s.n., 1996. 50 p., il. Catálogo. 14,2x22,5cm

PARAISO, Juarez. Escola de belas artes da UFBA: primeira pesquisa 1989/1990. Salvador: não publicado, 18 dez. 1990, 7 f.

PARAISO, Juarez. Escola de belas artes da UFBA: segunda pesquisa 1991/1992. Salvador: não publicado, s.d., 15 f.

PONTUAL, Roberto. Jenner: a arte moderna na Bahia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1974. 184 p., il., color.

 

Periódicos:

A TARDE, Salvador, 27 dez. 1960.

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ADAM Firnekaes fala sôbre sua pintura. A Tarde, Salvador, 17 ago. 1963. Caderno A Tarde para Domingo, 17 e 18 ago. 1963, p. 3.

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ADAM Firnekaes. A Tarde, Salvador, 5 jun. 1965. Caderno Literatura & Arte, p. 14.

ANTES da mostra. Diário de Notícias, Salvador, 29 fev. 1964, 1º Caderno, p. 3.

ARTISTAS abstratos no ICBA. A Tarde, Salvador, p. 16, 7 mar. 1964.

BORJA, Lídia. Adam Firnekais [sic]. A Tarde, Salvador, 24 abr. 1962.

______. Artes plásticas: “A realidade natural e a abstrata”. A Tarde, Salvador, p. 4, 8 maio 1962.

______. Artes plásticas: “Músico pinta com papel de jornal”. A Tarde, Salvador, p. 4, 23 abr. 1963.

______. Artes plásticas: Adam Firnekaes. A Tarde, Salvador, p. 4, 31 jul. 1962.

______. Artes plásticas: exposições na Bahia. A Tarde, Salvador, p. 5, 11 jun. 1965.

______. Artes plásticas: Instituto Cultural Brasil Alemanha. A Tarde, Salvador, p. 4, 20 ago. 1963.

CARDOSO, Marlene. Artes plásticas. Indústria e Comércio: shopping news da Bahia, Salvador, 23 fev. 1964.

______. Artes plásticas. Indústria e Comércio: shopping news da Bahia, Salvador, 8 nov. 1964.

CARLOS, Antonio. Sábado, com sofisticação: abstracionismo. A Tarde, Salvador, p. 20, 29 fev. 1964.

______. Sábado, com sofisticação: exposição. A Tarde, Salvador, 7 mar. 1964. Caderno A Tarde para domingo, p. 20.

______. Sociedade: Adam inaugurou colagens na Querino. A Tarde, Salvador, p. 6, 4 nov. 1964.

“CONVIVIUM” mostrará novos temas do pintor. A Tarde, Salvador, p. 2, 27 maio 1965.

CORREIO da Manhã. Rio de Janeiro, 21 jun. 1964.

CRISTIANO. Nova geração: Adam Firnekaes. Diário de Notícias, Salvador, 30 e 31 out. 1960, 2º Caderno, p. 7.

EXPOSIÇÃO Adam Firnekaes. A Tarde, Salvador, 1º jul. 1959.

EXPOSIÇÃO de Adam Firnekaes. Jornal da Bahia, Salvador, 27 jun. 1959, 1º Caderno, p. 3.

EXPOSIÇÃO de Firnekaes: a colagem. Jornal da Bahia, Salvador, 10 ago. 1963.

EXPOSIÇÃO de Firnekaes: a colagem. Jornal da Bahia, Salvador, 14 ago. 1963.

EXPOSIÇÃO de pinturas de Firekaes [sic], no Instituto Brasil-Alemanha. Diário de Notícias, Salvador, 11 e 12 ago. 1963.

EXPOSIÇÃO do livro alemão de arte. [Salvador: Consulado da República Federal da Alemanha, 1960]. Folheto, 10,9cm largura, em papel craft marrom e texto em preto. Contém texto de Adam Firnekaes.

EXPOSIÇÃO Firnekaes no MAMB. A Tarde, Salvador, p. 8, 10 dez. 1960.

EXPOSIÇÃO no MAMB. Diário de Notícias, Salvador, 6 dez. 1960, 1º Caderno, p. 1.

EXPOSIÇÃO. A Tarde, Salvador, 7 mar. 1964.

______. Estado da Bahia, Salvador, p. 6, 4 nov. 1964.

EXPOSIÇÕES alemães [sic] no Museu de Arte Moderna. A Tarde, Salvador, p. 3, 5 dez. 1960.

EXPOSIÇÕES: músico e pintor realiza exposição. O Estado de São Paulo, 18 jul. 1962.

FERRAZ, Geraldo. Artes plásticas: possibilidades de composição da “collage”. O Estado de São Paulo, São Paulo, 25 jul. 1962.

FIRNEKAES expõe 40 trabalhos no Instituto Brasil-Alemanha. Jornal da Bahia, Salvador, p. 5, 13 ago. 1963.

FIRNEKAES, Adam. A Tarde, Salvador, 9 ago. 1958.

______. A Tarde, Salvador, 27 set. 1969. Suplemento, p. 2.

______. A Tarde, Salvador, 5 jun. 1965.

______. Diário de Notícias, Salvador, 23 jun. 1959, 2º Caderno, coluna Krista, p. 3.

______. Galerias. Diário de Notícias, Salvador, p. 15, 26 set. 1975.

GALERIA Firnekaes surge com 18 artistas no ICBA. Diário de Notícias, Salvador, p. 4, 31 ago e 1º set. 1975.

GRAVURA de Adam Firnekaes. Jornal da Bahia, Salvador, 28 e 29 dez. 1958. 2º Caderno, p. 1. (Iconografia, 24,8 x 9cm, p & b.).

GUACHE, de Adam Firnekaes... A Tarde, Salvador, p. 19, 12 jun. 1964.

ICBA realizará exposição de artistas abstratos da Bahia. Jornal da Bahia, Salvador, [ p. 6], 27 fev. 1964.

MOSTRA de Firnekaes. Diário de Notícias, Salvador, 4 nov. 1964, 1º Caderno, p. 2.

MUSICISTA e (bom) pintor. A Tarde, Salvador, 11 ago. 1958. 1º Caderno, p 3.

MÚSICO e pintor realiza exposição. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 15 jul. 1962.

NA PINTURA de Adan [sic] Firnekaes o homem é um tema sempre presente. Jornal da Bahia, Salvador, 30 e 31 maio 1965. 2º Caderno, p. 2.

NOTICIÁRIO: o professor vai expor.Jornal da Bahia, Salvador, 29 jun. 1959, 2º Caderno, p. 5.

NOTICIAS de Renot. Estado da Bahia, Salvador, 3 out. 1964.

______. Estado da Bahia, Salvador, 30 out. 1964.

NOVOS cursos na Escola de Belas Artes. Jornal da Bahia, Salvador, 5 abr. 1960, 1º Caderno, p. 5.

O BAIANO Firnekaes. A Tarde, Salvador, 23 set. 1967. Suplemento, Caderno Literatura & Arte, p. 3.

OSWALD, Henrique. Escola Bahiana de gravura. Jornal da Bahia, Salvador, 29 ago. 1959, 1º Caderno, p. 2 e 4.

______. Jornal das artes plásticas: exposições. Jornal da Bahia, Salvador, 14 ago. 1963, 1º Caderno, p. 7.

PARAISO, Juarez. A pintura de Adam Firnekaes. A Tarde, 12 jun. 1965.  2º Caderno, Literatura & Arte, p. 16.

PROGRAMAS da cidade: exposições. A Tarde, p. 8, 20 set. 1967.

PROGRAMAS da cidade: exposições. A Tarde, Salvador, 4 nov. 1964, p. 6.

SALVADOR promove naturalização: Adam Firnekaes, pintor e músico. Jornal da Bahia, Salvador, 2 jul. 1959. 1º Caderno, p. 7..

SOBRAL, Newton. Artes plásticas: Firnekaes exporá na Convivium a 1º. Jornal da Bahia, Salvador, 25 fev. 1966.

______. Artes. Jornal da Bahia, Salvador, 26 jun. 1964.

7 DIAS das artes plásticas: Adam Firnekaes. A Tarde, Salvador, p. 4, 13 dez. 1960.

______: MAMB. A Tarde, Salvador, p. 4, 27 dez. 1960.

SYLVIO. Hi so. Diário de Notícias, Salvador, p. 7, 4 mar. 1964.

TAVARES, Odorico. Rosa dos Ventos: Mostra. Diário de Notícias, Salvador, 11 e 12 ago. 1963, 1º Caderno, p. 4.

TELAS de Firnekaes em exposição até o dia 30. A Tarde, Salvador, p. 9, 16 set. 1967.

TEXTURA, côr e contraponto trabalho de Adam Firnekaes. A Tarde, Salvador, p. 8, 12 ago. 1963.

VALLADARES, Clarival do Prado. Adam Firnekaes: 1960. Diário de Notícias, Salvador, 4 e 5 dez. 1960. 3º Caderno, Suplemento Dominical, p. 1.

VIEIRA, José Geraldo. Artes plásticas: Adam Firnekaes. Folha de São Paulo, São Paulo, 20 jul. 1962.

ZOROASTRO. M.A.M.B. A Tarde, Salvador, p. 8, 18 set. 1962.
Autoria

Autores(as) do verbete:

Dilson Midlej

Data de inclusão:

13/01/2014

D536

Dicionário Manuel Querino de arte na Bahia / Org. Luiz Alberto Ribeiro Freire, Maria Hermínia Oliveira Hernandez. – Salvador: EBA-UFBA, CAHL-UFRB, 2014.

Acesso através de http: www.dicionario.belasartes.ufba.br
ISBN 978-85-8292-018-3

1. Artes – dicionário. 2. Manuel Querino. I. Freire, Luiz Alberto Ribeiro. II. Hernandez, Maria Hermínia Olivera. III. Universidade Federal da Bahia. III. Título

CDU 7.046.3(038)

 

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