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Mestre Guarany (Francisco Biquiba dy Lafuente)

Escultor autodidata, natural de Santa Maria da Vitória, que viveu mais de cem anos. Entalhava santos, oratórios domésticos, altares e figuras de proa (carrancas). Passou a assinar F. Guarany nos anos 1960. As suas carrancas tiveram grande repercussão, entre críticos de arte, como objeto artístico, nos anos 1980. Sua trajetória foi escrita por Paulo Pardal.

Mestre Guarany - Carranca da embarcação Aquibaban (MG).
Fonte: PARDAL,1974, p 24.
Mestre Guarany - Carranca da embarcação Nossa Planta (MG).
Fonte: PARDAL, 1974, p, 23.
Mestre Guarany - Carranca de embarcação.
Foto: Marcel Gauthereau. Fonte: PARDAL, 1974, p, 11.
Mestre Guarany. Carranca.
Fonte: PARDAL, 1974.
Mestre Guarany. “Futhech”.
Fonte: Leilão Lordello e Gobi, 2010. (Fonte: http://www.catalogodasartes.com.br/Lista_Obras_Biografia_Artista.asp?idArtista=5955)
Mestre Guarany - Carranca da embarcação Aquibaban (MG).
Fonte: PARDAL,1974, p 24.
Mestre Guarany - Carranca da embarcação Nossa Planta (MG).
Fonte: PARDAL, 1974, p, 23.
Mestre Guarany - Carranca de embarcação.
Foto: Marcel Gauthereau. Fonte: PARDAL, 1974, p, 11.
Mestre Guarany. Carranca.
Fonte: PARDAL, 1974.
Mestre Guarany. “Futhech”.
Fonte: Leilão Lordello e Gobi, 2010. (Fonte: http://www.catalogodasartes.com.br/Lista_Obras_Biografia_Artista.asp?idArtista=5955)
Referências
Bibliográficas:

BRASIL. Ministério das Relações Exteriores; Ministério da Educação e Cultura. The Impact of African culture on Brazil. Coordenação e texto de Clarival do Prado Valladares. II FESTAC, Lagos-Nigéria. [Brasília]: Ministério da Educação e Cultura, [1977].

FROTA, Lélia. Verbete. Pequeno Dicionário do povo brasileiro, século XX. Aeroplano, 2005.

GELL, Alfred, Art and Agency: An Anthropological Theory. Oxford: Clarendon, 1998.

MACHADO, Alex Moreira. Carrancas de carvão: ressignificações das figuras de proas do Rio São Francisco. 197 fl. il. Orientadora: Profa. Dra. Nanci Santos Novais. Dissertação (Mestrado – Artes Visuais) - Universidade Federal da Bahia. Escola de Belas Artes, 2020.

PARDAL, Paulo. Carrancas do São Francisco. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura, s.d. (Cadernos de Cultura)

PARDAL, Paulo. Carrancas do São Francisco. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da Marinha, 1974.

Eletrônicas seguidas dos links:

A VIAGEM DAS CARRANCAS. Disponível em: http://www.s1941.com/art/a-viagem-das-carrancas/ Acesso em: 21 jun. 2016.

CATÁLOGO DAS ARTES. Fonte: http://www.catalogodasartes.com.br/Lista_Obras_Biografia_Artista.asp?idArtista=5955 Acesso em 22 jun. 2016.

GALERIA ESTAÇÃO. Artista Mestre Guarany. Disponível em: http://www.galeriaestacao.com.br/artista/35 Acesso em: 27 mai. 2016.

GONÇALVES, Vaulina. Dragões do Velho Chico. Conterrâneos, jan./fev. 2011, p. 2.

LUNA, Jayro. Uma Mitologia das Carrancas do Vale do São Francisco. Usina de Letras. Disponível em: http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=44825&cat=Artigos Acesso em: 30 mai. 2016.

LISBOA NETO, Joaquim. O gênio das carrancas. 1982. MEMORIAL Francisco Biquiba dy Lafuente Guarany. Disponível em: http://oficinafranciscodlafuenteguarany.blogspot.com.br/2010/08/o-genio-das-carrancas.html  Acesso em: 28 mai. 2016.

MUSEU CASA DO PONTAL. Disponível em: http://www.museucasadopontal.com.br/pt-br/mestre-guarany Acesso em: 28 jun. 2016.

NEVES, Zanoni. Os Remeiros do São Francisco na Literatura. Revista de Antropologia. São Paulo, vol 46, n.1, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-77012003000100004>Acesso em: 28 mai. 2016.

Bibliografia sobre Francisco de la Fuente Guarany:

Livros e catálogos:

BRASIL. Ministério das Relações Exteriores; Ministério da Educação e Cultura. The Impact of African culture on Brazil. Coordenação e texto de Clarival do Prado Valladares. II FESTAC, Lagos-Nigéria. [Brasília]: Ministério da Educação e Cultura, [1977].

FROTA, Lélia. Verbete. Pequeno Dicionário do povo brasileiro, século XX. Aeroplano, 2005. p. 120. Disponível em: < http://www.galeriaestacao.com.br/artista/35#prettyPhoto[iframes]/0/> Acesso em 23 jun. 2016.

PARDAL, Paulo. Carrancas do São Francisco. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura, s.d. (Cadernos de Cultura)

(Santa Maria da Vitória, Bahia, Brasil, 1884 –  Santa Maria da Vitória, Bahia, Brasil, 1985)

Foto: Extraído de foto de Paulo Pardal, aos 84 anos. Fonte: PARDAL, 1974, p. 111.

Mestre  Guarany aos 84 anos. Foto: Detalhe de fotografia da autoria de Paulo Pardal.
Fonte: PARDAL, 1974, p. 111.

 

Formação:

Aprendeu a esculpir na oficina de sua família. Trabalhou  com o santeiro João Alves de Souza, no entalhe de santos, oratórios domésticos e altares, .

Período de atividade: De 1910 à década de 1970.

Principais especialidades: Escultura

Outras atividades: Carpintaria e marcenaria

Assinatura:
assinatura peça de leião Lordello e Gobbi 21 de setembro de 2010 item 016

Assinatura em escultura de madeira, representando carranca. Peça intitulada “Futhech”, assinada “F. Guarany. S. Maria BA, Para Ruy Pires”. Leilão Lordello e Gobi, 2010. (Fonte: http://www.catalogodasartes.com.br/Lista_Obras_Biografia_Artista.asp?idArtista=5955)

Dados biográficos:

Francisco Biquiba dy Lafuente nasceu em 2 de abril de 1884, na cidade baiana de Santa Maria da Vitória, cidade localizada à margem esquerda do rio das Velhas, afluente do São Francisco. Ficou conhecido como Mestre Guarany, grande escultor de figuras de proa de madeira da sua região, em particular, carrancas.

Segundo seu biógrafo Paulo Pardal, Francisco era bisneto pela linha paterna de espanhol que se uniu a uma escrava de origem africana, vivendo próximo a Juazeiro, BA. Seu avô materno uniu-se a uma descendente de índios do Paraguaçu e se mudaram para Barra, BA, onde passou a trabalhar construindo barcas que eram vendidas para Porto, atual Santa Maria da Vitória. (PARDAL,1974, p.107-108) Seu pai deu continuidade ao trabalho na madeira, como fariam Francisco e seus irmãos, filhos e sobrinhos.

A origem das figuras de proa é muito antiga entre alguns povos que as fazem com a finalidade de protegê-los contra os perigos das águas. Animais, figuras mitológicas, reis e generais são algumas figuras de embarcações conhecidas desde tempos remotos.

No Ocidente, as figuras de proa desapareceram dos barcos menores e apenas navios as mantiveram. No século XIX, elas estavam presentes em embarcações estrangeiras, que chegavam ao Brasil, geralmente em estilo acadêmico e tendo função decorativa, . (PARDAL, 1974, p.18-19)

No Brasil, na região do Médio São Francisco, no trecho navegável para grandes calados, entre Pirapora (Minas Gerais) e Juazeiro (Bahia), a tradição da carranca como figura de proa das embarcações aparece na literatura na segunda metade do século XIX, justamente na época em que a família de Francisco Biquiba dy Lafuente se instalou na localidade de Porto. O imaginário da população ribeirinha, como a dos os remeiros, é rico de representações fabulosas, como o “Minhocão”, descrito como bicho que parecia uma grande pipa, a Mãe d’água, o Cavalo d’Água etc. (PARDAL, 1974, p.56-57) Foi nesse contexto que as carrancas ganharam nova leitura.

Segundo as pesquisas de Paulo Pardal, o significado dado à carranca em dicionários da Língua Portuguesa corresponde a adorno de construção arquitetônica ou proa em forma de cabeça com rosto disforme, seja em pedra, madeira, metal ou outro material. (PARDAL, 1974, p. 59) A carranca é considerada “um misto de careta de homem, corpo de animal, com aparência de dragão”. (CARVALHO, Orlando apud PARDAL, 1974, p. 62)

Outras descrições demonstram o caráter híbrido da carranca como representação, sendo entendido que essas figuras zooantropomórficas que lembram leão, cavalo, cachorro, dragão etc., possuem olhos arregalados e dentes pontiagudos encontradas na região do São Francisco teriam o poder de espantar animais perigosos, assombrações e maus espíritos. Em uma entrevista Guarany deixa claro que as “estórias” que conta são as do povo do Sertão, “povoadas de reis, príncipes, ladrões, cobra que era satanás e outros encantamentos.” (PARDAL, 1974, p. 113) Expressa na escultura, imagens desse imaginário coletivo que dialoga com o seu imaginário de artista capaz de materializar o que imagina.

Francisco Biquiba realizou carrancas de proa entre os anos 1910 e o início dos anos 1940, deixando de fazê-las por quase uma década, porque, com o assoreamento do rio, as embarcações usadas tiveram de ser mais leves. (FROTA, 2005, p. 120; GONÇALVES, 2011, p. 2)

Seu trabalho despertou o interesse de compradores e críticos nos anos 1950. Passou a assinar as suas carrancas em 1963: “F. GUARANY” (BRASIL, [1977], p.234). Várias passaram a fazer parte da coleção Vasconcelos Maia e de outros críticos e colecionadores de arte.

As carrancas realizadas por ele assumem traços expressivos: cabeleira espessa e relevo cobrindo o pescoço, o que se tornou uma característica no tratamento das figuras do gênero na região do Médio São Francisco. (A VIAGEM DAS CARRANCAS) Do ponto de vista do estilo, as carrancas mais recentes diferem das mais tradicionais, distanciando-se  das esculpidas por Mestre Guarany e de alguns outros de sua época.

O tema da carranca se mantém, em geral esculpida e vendida como escultura para decoração símbolo da região do São Francisco. Alguns ainda a adquirem por seu valor de agenciamento, no sentido pretendido por Alfred Gell, de que objetos e esculturas são capazes de exercer poderes, ou seja, que uma imagem é capaz de exercer um poder e uma ação (GELL, 1998, p. 17-18), no caso, afastar o mal.

Segundo Lélia Frota, Francisco Biquiba: “Após a morte do pai, trabalha com o imaginário, a sua vasta produção incluindo, além das figuras de santos, altares para igrejas e pequenos oratórios domésticos. Como esse gênero de encomendas era limitado, faz também barris para transporte de água, móveis, madeiramento para telhados”. (FROTA, 2005, p. 120) A ideia de arte integrada à vida cotidiana marca a produção da família sendo os objetos produzidos imbuídos dos sentidos utilitário e estético.

A sua mais importante exposição aconteceu nos anos 1980, montada pelo Serviço de Documentação Geral da Marinha, em: Brasília (1981), Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Recife e Petrolina (Apoio da Fundação Roberto Marinho, Mercedes-Benz do Brasil e Codevasf). Seu catálogo possui textos assinados pelos críticos  Clarival do Prado Valladares e Paulo Pardal. Este biografou a sua vida no livro Carrancas do São Francisco (1974), reeditado várias vezes. Também sobre ele escreveram, na ocasião de seu centenário, a presidente do Comitê Internacional para o Estudo das figuras de Proa de Paris (França), Anne Bedel, e o escritor Carlos Drummond de Andrade. (LISBOA NETO, 1982)

Mestre Guarany faleceu aos 101 anos de idade, em 5 de maio de 1985, em sua cidade natal, o que foi noticiado pela mídia nacional. A sua obra tornou-se conhecida no Brasil e no exterior, continua a ser destacada em museus e exposições de arte que valorizam a diversidade cultural e as tradições da cultura popular nordestina, assim como em exposições de arte contemporânea que buscam eliminar as distâncias entre o contemporâneo e o que é compreendido como popular.

 Mostras individuais:

1981 – Guarany – 80 anos de carrancas, em Brasília

1983 – Exposição de carrancas, no Serviço de Documentação Geral da Bahia, em Salvador (posteriormente apresentada no Rio, São Paulo, Brasília, Recife e Petrolina).

Mostras individuais póstumas:

Participações em Salões, Bienais e coletivas:

Participações póstumas em Salões, Bienais e coletivas:

2008 – Rio de Janeiro, RJ – Exposição Arte Popular, na Casa França-Brasil.

2011 – Santa Maria da Vitória, BA – Mostra Audiovisual Carrancas: A Arte. Barranqueira do Mestre Guarany, no Centro de Múltiplo, no Centro de Múltiplo.

2016 – São Paulo, SP –Entreolhares – poéticas d’alma brasileira, no Museu Afro-Brasil.

Premiações:

1981 – Prêmio Revelação, da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em São Paulo, SP.

1982 – Homenagem por seu centenário, em Salvador, BA

1982 – Medalha Tamandaré, do Ministério da Marinha, entregue em solenidade, no salão nobre da Prefeitura de Santa Maria da Vitória, BA.

1983 – Concessão de pensão especial de três salários mínimos vigentes na Bahia, pelo Congresso Nacional, através do projeto de lei nº. 5.850, de 2/3/1982.

Referências
Bibliográficas:

BRASIL. Ministério das Relações Exteriores; Ministério da Educação e Cultura. The Impact of African culture on Brazil. Coordenação e texto de Clarival do Prado Valladares. II FESTAC, Lagos-Nigéria. [Brasília]: Ministério da Educação e Cultura, [1977].

FROTA, Lélia. Verbete. Pequeno Dicionário do povo brasileiro, século XX. Aeroplano, 2005.

GELL, Alfred, Art and Agency: An Anthropological Theory. Oxford: Clarendon, 1998.

MACHADO, Alex Moreira. Carrancas de carvão: ressignificações das figuras de proas do Rio São Francisco. 197 fl. il. Orientadora: Profa. Dra. Nanci Santos Novais. Dissertação (Mestrado – Artes Visuais) - Universidade Federal da Bahia. Escola de Belas Artes, 2020.

PARDAL, Paulo. Carrancas do São Francisco. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura, s.d. (Cadernos de Cultura)

PARDAL, Paulo. Carrancas do São Francisco. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da Marinha, 1974.

Eletrônicas seguidas dos links:

A VIAGEM DAS CARRANCAS. Disponível em: http://www.s1941.com/art/a-viagem-das-carrancas/ Acesso em: 21 jun. 2016.

CATÁLOGO DAS ARTES. Fonte: http://www.catalogodasartes.com.br/Lista_Obras_Biografia_Artista.asp?idArtista=5955 Acesso em 22 jun. 2016.

GALERIA ESTAÇÃO. Artista Mestre Guarany. Disponível em: http://www.galeriaestacao.com.br/artista/35 Acesso em: 27 mai. 2016.

GONÇALVES, Vaulina. Dragões do Velho Chico. Conterrâneos, jan./fev. 2011, p. 2.

LUNA, Jayro. Uma Mitologia das Carrancas do Vale do São Francisco. Usina de Letras. Disponível em: http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=44825&cat=Artigos Acesso em: 30 mai. 2016.

LISBOA NETO, Joaquim. O gênio das carrancas. 1982. MEMORIAL Francisco Biquiba dy Lafuente Guarany. Disponível em: http://oficinafranciscodlafuenteguarany.blogspot.com.br/2010/08/o-genio-das-carrancas.html  Acesso em: 28 mai. 2016.

MUSEU CASA DO PONTAL. Disponível em: http://www.museucasadopontal.com.br/pt-br/mestre-guarany Acesso em: 28 jun. 2016.

NEVES, Zanoni. Os Remeiros do São Francisco na Literatura. Revista de Antropologia. São Paulo, vol 46, n.1, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-77012003000100004>Acesso em: 28 mai. 2016.

Bibliografia sobre Francisco de la Fuente Guarany:

Livros e catálogos:

BRASIL. Ministério das Relações Exteriores; Ministério da Educação e Cultura. The Impact of African culture on Brazil. Coordenação e texto de Clarival do Prado Valladares. II FESTAC, Lagos-Nigéria. [Brasília]: Ministério da Educação e Cultura, [1977].

FROTA, Lélia. Verbete. Pequeno Dicionário do povo brasileiro, século XX. Aeroplano, 2005. p. 120. Disponível em: < http://www.galeriaestacao.com.br/artista/35#prettyPhoto[iframes]/0/> Acesso em 23 jun. 2016.

PARDAL, Paulo. Carrancas do São Francisco. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura, s.d. (Cadernos de Cultura)
Autoria

Autores(as) do verbete:

Suzane Pinho Pêpe

Data de inclusão:

17/10/2016

Datas de revisão / atualização:

10/01/2020;

D536

Dicionário Manuel Querino de arte na Bahia / Org. Luiz Alberto Ribeiro Freire, Maria Hermínia Oliveira Hernandez. – Salvador: EBA-UFBA, CAHL-UFRB, 2014.

Acesso através de http: www.dicionario.belasartes.ufba.br
ISBN 978-85-8292-018-3

1. Artes – dicionário. 2. Manuel Querino. I. Freire, Luiz Alberto Ribeiro. II. Hernandez, Maria Hermínia Olivera. III. Universidade Federal da Bahia. III. Título

CDU 7.046.3(038)

 

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5 Responses to “Mestre Guarany (Francisco Biquiba dy Lafuente)”

  1. Ubaldo de Oliveira Nunes

    Francisco Biquiba dy Lafuente Guarany foi Juiz de Paz em Santa Maria da Vitória/BA por mais de 30 anos. Conheci-o pessoalmente. Ele celebrou meu casamento civil nessa cidade, em 06 de fevereiro de 1971. Muito importante as referências biográficas de um dos maiores fabricantes de “carranca” do São Francisco. Ubaldo de Oliveira Nunes.

    Responder
  2. Ann Letícia Guarany

    Sempre escutei essa história vinda da minha vó, neta de Francisco. Muito bom ver essa história contada e documentada para que eu possa reproduzi-la aos que virão.

    Responder
    • Roberval Pinto lima

      Sou bisneto de F.Guarany e gostaria de saber qual a biografia mais completa publicada até hoje…

      Responder
  3. Roberval Pinto lima

    Tenho fotos da descendência de F.Guarany e parte de minha família ainda mora na cidade de São Francisco, as margens do rio de mesmo nome …

    Responder
  4. José Gomes Filho

    Li numa reportagem do Jornal do Brasil, em homenagem aos dos 100 anos que o nome completo do mestre carranqueiro era Francisco Ultanor Bicuiba de la Fuente Guarany. Em Juazeiro/Ba, lecionava ingles no Ginasio Juazeiro (Edson Ribeiro?) nos anos 60, seu filho Bicuiba, bom de papo e de pinga,

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